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Os padres das novas gerações e o ‘modelo’ padre Pino Puglisi: uma distância intransponível?

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23 Setembro 2021

 

"O clericalismo, muitas vezes denunciado pelo atual papa-pastor Francisco, costuma se combinar com um devocionismo autorreferencial: a vitalidade de uma paróquia se mede pelo número de 'primeiras comunhões' e 'confirmações' que são celebradas ali, não sobre o impacto real no tecido social circundante, a cuja degradação nos acostumamos como a dados naturais imodificáveis", escreve Augusto Cavadi, consultor filosófico e teólogo leigo, em artigo publicado por La Repubblica, 15-09-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Um arcebispo-pároco soube delinear, com sóbria autenticidade, a figura de Dom Puglisi, mártir-pastor. Quem conhece um pouco da situação eclesial siciliana, porém, não pode deixar de notar uma lacuna: a autocrítica. Pelo menos um sinal de autocrítica. Pelo menos em três aspectos da questão.

Primeiro: sobre Dom Pino Puglisi, o arcebispo de Palermo, D. Lorefice escreve - com pertinência - que “era realmente um pedagogo, tinha no sangue uma capacidade maiêutica: fazer crescer o outro e conduzi-lo à vida adulta, à plena estatura da intrínseca e inalienável dignidade humana, à liberdade dos filhos de Deus”.

Mas os padres de nossa diocese estão, em sua maioria, na mesma linha emancipatória ou mostram desconfiança, medo, às vezes falta de estima para com os fiéis leigos de suas comunidades?

O arcebispo sabe quantos são os seus padres (idosos e – fato ainda mais triste - jovens) empoleirados na sua posição de 'chefes', incapazes de partilhar responsabilidades e funções com mulheres e homens da paróquia, muitas vezes mais 'maduros' e mais 'sábios' do que eles. É claro que a mentalidade dominante de seus presbíteros não depende de um arcebispo; ele deve construir casas com os pedreiros à sua disposição. Mas admitir, publicamente, que ainda muitos párocos se interpretam e se comportam como 'boss' a quem se deve respeito e obediência, seria um ato de transparência evangélica.

Segundo aspecto: de acordo com D. Lorefice, padre Pino Puglisi, convicto de que "o Evangelho se torna fermento de transformação da história", "lutou para ter escolas, centros para idosos e jovens, espaços de encontro e discussão, envolvimento das instituições". Pois bem, mesmo nesta frente, quando se ouve a voz das comunidades paroquiais pedindo, ao lado de cidadãos de todas as afiliações religiosas ou partidárias, que as instituições funcionem pelo menos decentemente para salvaguardar a legalidade substancial?

O clericalismo, muitas vezes denunciado pelo atual papa-pastor Francisco, costuma se combinar com um devocionismo autorreferencial: a vitalidade de uma paróquia se mede pelo número de 'primeiras comunhões' e 'confirmações' que são celebradas ali, não sobre o impacto real no tecido social circundante, a cuja degradação nos acostumamos como a dados naturais imodificáveis.

Por fim, um terceiro aspecto da questão: ciente da investigação intelectual em que se empenhava o pároco de Brancaccio, o arcebispo de Palermo (que no seu discurso de apresentação da sacada da Câmara Municipal citou Peppino Impastato [ativista político, ndt] junto com padre Puglisi) recorda que “a verdadeira antimáfia é aquela de homens e mulheres que, na fidelidade aos empenhos da sua vida pessoal, familiar e social, erodem o campo da cultura e da prática mafiosa que causa graves prejuízos ao desenvolvimento econômico, social e cultural dos nossos territórios". Perfeito! Mas para combater a cultura e a práxis mafiosa dever-se-ia conhecê-las, ou não? Ter cognições essenciais, mas cientificamente sérias e atualizadas.

Com algumas louváveis exceções de padres bem conhecidos (que, entre outras coisas, depois de serem isolados de seus coirmãos como incômodos grilos falantes, se aposentaram ou estão prestes a isso por razões de idade) e alguns fiéis leigos (que, no entanto, percebem a si mesmos como voz clamando no deserto), uma formação sobre a máfia – sobre a sua história, a sua estrutura atual, os seus vínculos com a política e a economia, sobre a sua visão do divino e da ética - está praticamente ausente tanto no percurso de estudos teológicos dos novos sacerdotes quanto na catequese paroquial para jovens e adultos. Assim também nos ambientes eclesiais, como no resto da sociedade italiana, a máfia existe quando faz disparos e massacres com TNT; não existe quando achaca por proteção a oitenta por cento dos comerciantes e empresários em todos os setores; quando recicla somas astronômicas através de bancos complacentes; quando corrompe funcionários públicos em todos os níveis para lucrar sobre a coleta de resíduos ou na venda de drogas ilegais.

A ignorância sobre a verdadeira face do sistema mafioso - sobre sua admirável capacidade de manter a identidade tradicional, adaptando-a às viradas de época - é um presente que as agências educacionais (portanto também as igrejas cristãs) não deveriam se permitir homenagear aos homens e às mulheres da desonra.

 

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