19 Julho 2021
“Os gastos do governo federal em políticas públicas voltadas à infância caíram 33% no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos). O total executado pela gestão de Jair Bolsonaro na área foi de R$ 166 milhões nos seis primeiros meses deste ano, contra R$ 220 milhões de 2020” – Painel – Folha de S. Paulo, 19-07-2021.
“São crianças e adolescentes negros, indígenas, empobrecidos e periféricos que estão na mira das violências estruturais que são espelhadas pelo orçamento público. O Estado, a partir do Criança Feliz, quer ensinar as famílias a cuidar dos seus filhos pequenos, mas não garante condições mínimas para que isso aconteça” – Cleo Manhas, assessora do Inesc – Folha de S. Paulo, 19-07-2021.
“Prensado entre o derretimento da popularidade e a dependência do centrão, Jair Bolsonaro terá escolha difícil entre vetar ou sancionar o projeto de LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) com previsão de R$ 5,7 bilhões para o fundão que foi aprovado pelo Congresso. Em 2020, ele sancionou o valor de R$ 2 bilhões sob alegação de que poderia sofrer impeachment por crime de responsabilidade caso optasse pelo veto —o que foi refutado por especialistas. Dias depois, ele estimulou uma campanha "não vote em quem usa o fundão". O veto à ampliação dos recursos eleitorais irritaria o centrão, formado por parlamentares que são sua base de sustentação, garantem a aprovação de projetos e impedem o andamento dos mais de 100 processos de impeachment. Em 2022, muitos deles pretendem fazer uso desses valores em campanhas eleitorais” – Painel – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Enquanto o Brasil triplica o fundão eleitoral, quase dois milhões de alunos pobres perdem o direito à isenção e não farão o Enem. Tragédia” – Bruno Caetano, ex-secretário municipal de Educação de São Paulo – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“Os mais atentos no PSDB-SP notaram que a comitiva de Eduardo Leite tem contado com a presença constante de Rodrigo Castro, deputado ligado ao colega Aécio Neves, ambos de Minas Gerais” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“A leitura é de que essa é mais uma digital do “patrocínio” de Aécio a Eduardo Leite nas prévias presidenciais do PSDB” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“Em Salvador, Leite jantou com o presidente nacional do DEM, ACM Neto. O governador do Rio Grande do Sul disse ter sido um erro a aprovação pelo Congresso da ampliação do Fundo Eleitoral para R$ 5,7 bilhões. A bancada do PSDB votou pelo incremento da dinheirama…” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“Um policial, um reverendo e um empresário chamado John entraram no Ministério da Saúde. Em conversas separadas, o trio ofereceu à pasta mais de meio bilhão de doses de vacinas contra a Covid. Nenhum deles representava laboratórios que fabricam o imunizante, mas o governo topou conversar. Depois da Davati e de uma ONG religiosa, a Folha mostrou que a equipe do então ministro Eduardo Pazuello discutiu a compra de vacinas com uma importadora de Santa Catarina. A World Brands e o tal John prometiam 30 milhões de doses da Coronavac a US$ 28 por unidade. O ministério já tinha pagado US$ 10 pela mesma vacina. O fabricante chinês dizia que não trabalhava com intermediários. Ninguém viu problema: o secretário-executivo Elcio Franco recebeu os empresários, e Pazuello gravou um vídeo para anunciar a assinatura de um memorando de entendimento para a compra” – Hugo Boghossian, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Qualquer Zé Mané pode oferecer um negócio de bilhões em vacinas ao Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro, como ficou evidente graças a reportagens desta Folha e investigações da CPI da Covid. Talvez seja possível mesmo negociar bondes, terrenos na Lua ou remédios fantasmagóricos. Se o negociante tiver amigo militar, pastor ou propagandista do bolsonarismo, a conversinha fica ainda mais facilitada. Uma empresinha americana que de costume vende umas dúzias de pias e torneiras negociava um lote imaginário de centenas de milhões de doses de AstraZeneca. Quase todo mundo já sabe desses rolos” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“No caso Coronévac ou do chopinho da AstraZeneca, ficou evidente que foram cometidos crimes contra princípios elementares da administração pública e outras tantas violações de normas que estão descritas das leis de licitação à Constituição, passando pelo Código Penal e pela lei do impeachment. Por falar em lei do impeachment, também ministros de Estado a ela estão sujeitos: os crimes “simplesmente tentados” contra a “probidade na administração” são passíveis de pena” – Vinicius Torres Freire, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Um conhecido filósofo alemão, ao escrever sobre o golpe de Estado que levou Napoleão 3º ao poder na França em 1851, concluiu que todos os fatos e personagens de grande importância na história se repetem, “a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”. Aqui, a proposta de adoção do semipresidencialismo, ligeira variante do parlamentarismo, que volta a circular às vésperas das eleições de 2022, caso venha a prosperar, possivelmente reeditará um passado que muitos prefeririam esquecer” – Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal e professor titular de teoria do Estado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Agora ressurgem, aqui e acolá, iniciativas para a introdução do semipresidencialismo no país, a rigor uma versão híbrida dos dois sistemas, em que o poder é partilhado entre um primeiro-ministro forte e um presidente com funções predominantemente protocolares. Embora atraente a discussão, do ponto de vista doutrinário, Embora atraente a discussão, do ponto de vista doutrinário, é preciso cuidar para que a história não seja reencenada como pantomima” – Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal e professor titular de teoria do Estado da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Com bastante antecedência, Bolsonaro tem alertado para o golpe que pretende dar caso não seja reeleito. Portanto, deve ser contido por um entre dois anteparos constitucionais: o impeachment ou o republicanismo da grande maioria dos oficiais das Forças Armadas brasileiras” – editorial ‘Dois países, uma lição’ – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“A bancada evangélica se somou à pressão para que o presidente Jair Bolsonaro retire o deputado Ricardo Barros (PP-PR) da liderança do governo na Câmara. Barros está no centro das denúncias envolvendo a compra da Covaxin, a vacina indiana que é alvo de investigação da CPI da Covid” – Painel – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“O efeito do calmante com que o ministro Luiz Fux moderou o radicalismo do capitão durou menos de 72 horas. Internado, Bolsonaro voltou a acusar os adversários pelos seus padecimentos e a falar bem de si: “Com honestidade, com honra e com Deus no coração é possível mudar a realidade do nosso Brasil” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Na confecção do relatório da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL) tem sido detalhista ao extremo. O senador, conhecido por ser metódico, tem usado seu gosto pelas minúcias para desatar a complicada trama de informações e personagens” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“A interlocutores, Renan ressalta o “peso histórico” do documento. Sabe que ele pode mudar os rumos do País. O senador cita como exemplo o caso da CPI de 1953, que tinha por objetivo investigar o presidente Getúlio Vargas” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“Com o aprofundamento da crise política no Brasil e a pandemia, esses povos mais do que nunca se veem ameaçados… E a circularidade cruel dessa história de genocídio, de povos que são continuamente dizimados, ela nos diz que não é um assunto para deixar para depois. Que não é um assunto para a gente pensar quando as coisas melhorarem, porque está intrinsecamente ligado à crise que vivemos já há algum tempo. Pensar na transposição das águas sem pensar nos povos e sistemas ecológicos que vão ser afetados, é uma grande estupidez. Pensar um Brasil que não esteja ao lado dos inúmeros povos com suas histórias, cosmologias e necessidades, é suicídio. Também não adianta só pensar. A gente precisa agir. Como agir, não sei dizer, mas acho que a história dá inúmeros exemplos do que deve ser feito e, principalmente, do que não deve ser feito” – Micheliny Verunschk, autora do romance 'O Som do Rugido da Onça', que parte da história de uma menina do povo miranha levada para a Alemanha por dois cientistas no século 19 – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“Os Estados Unidos estão enfrentando os efeitos da pandemia com um inédito programa de estímulo à economia. Lá, o dinheiro e as vacinas vão direto para a veia dos cidadãos e também dos pequenos empreendedores afetados pelos lockdowns. Em Nova York, 27 mil estabelecimentos que vendem comida receberam US$ 9,6 bilhões. Só no Alto East Side (aquilo que o Leblon gostaria de vir a ser), 172 negócios receberam US$ 107 milhões. A Flex Mussels, uma pequena casa de frutos do mar, recebeu US$ 1,9 milhão. Por essas e outras, Nova York poderá ter um dos melhores verões de sua história. Em Pindorama, o Congresso triplicou a verba que os partidos torrarão no pleito do ano que vem. Uma conta de R$ 5,7 bilhões” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Com obstrução intestinal, Bolsonaro blefou na resposta escatológica que deu à CPI do Senado (Caguei para a CPI, não vou responder nada, disse Bolsonaro sobre carta de senadores”. Caso exemplar de fake News” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Feiticeiros de palácio às vezes são bem-sucedidos e às vezes prejudicam a saúde dos pacientes cujo poder pretendem preservar. Assim se deu com a “apendicite” de Tancredo Neves em 1985 e com a “gripe” do marechal Costa e Silva em 1969. É verdade que às vezes conseguem esconder os padecimentos dos chefes. Em 1959, esconderam o infarto de Juscelino Kubitschek. João Goulart teve pelo menos três ataques cardíacos entre 1961 e 1964. Jamais se falou do leve acidente vascular cerebral transitório de José Sarney. Dois presidentes brasileiros, Costa e Silva e João Figueiredo, assumiram o cargo com médicos cantando a pedra de suas doenças circulatórias. Deu no que deu. Um foi incapacitado por um derrame, e o outro perdeu o rumo com um infarto em 1981. Lula e Dilma Rousseff deram exemplos de transparência médica” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Famílias de renda mais elevada esperam aumentar principalmente o consumo de serviços de entretenimento, alimentação e alojamento assim que a maioria dos brasileiros estiver vacinada contra a Covid-19. De acordo com sondagem especial do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), 70% dos consumidores com renda acima de R$ 9.600 pretendem gastar mais com viagens, transporte, restaurantes, cinema e atividades sociais após o avanço da vacinação. Esse percentual fica cada vez menor, conforme se reduz a faixa de renda, chegando a 12,5% entre as famílias com renda inferior a R$ 2.100. Entre consumidores nessa primeira faixa de renda, a expectativa é aumentar o consumo de outros itens, como alimentos, bens duráveis e roupas, saúde e cuidados pessoais” – Eduardo Cucolo, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
Nós queremos lutar contra a desigualdade ou contra a pobreza? Esse imposto (sobre as grandes fortunas) consegue reduzir a desigualdade, mas pela via não inteligente: expulsando ou empobrecendo os ricos. O que se quer é enriquecer os pobres. Esse é um imposto que diminui a desigualdade, mas achatando a pirâmide, ou seja, empobrecendo os ricos” – Flávio Rocha, empresário, dono da Riachuelo – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Esses são os dois cartões postais do Brasil hoje: as queimadas e a maneira como o país geriu a pandemia. Todo mundo acha isso uma barbaridade. E vai tentar explicar para eles... ‘Ah, mas vocês elegeram o Bolsonaro’. Eu não elegi ele!” – Paulo Coelho, escritor – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“O país está se desintegrando a olhos vistos. Não há uma pessoa com quem eu converse hoje em dia que não saiba quem é o presidente do Brasil. Hoje, o Brasil é um dos países mais execrados no mundo, por mais que a gente fale coisas para defender. Bolsonaro é a figura folclórica do momento” – Paulo Coelho, escritor – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“O Brasil não é o Bolsonaro. Já falei antes: ele vai passar feito uma pedra nos rins. É sofrimento, mas vai passar” – Paulo Coelho, escritor – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Ao agir como um animador do Circus Maximus, participante de programa de auditório onde se manteve por anos, Bolsonaro continua com o mesmo personagem do qual jamais saiu, fornecendo todos os dias, e em especial na programação das quintas-feiras, um rol de absurdos misóginos, antidemocráticos, pornográficos, desrespeitosos com a própria nação — um eterno “panis et circus” calculado como espetáculo de carne fresca para sua plebe. No “cercadinho” ou em lives, para risos e escárnio, em especial na tentativa de calar a vontade do Senado e do povo sob a ameaça das legiões, corremos o risco de permitir a derrubada da República e a instauração de uma ditadura de calígulas de reality show guardada por seus pretorianos” – Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor titular de história moderna e contemporânea da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e professor emérito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Eceme (Escola de Comando e Estado-Maior do Exército) – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Enquanto o eternamente dividido PSDB dá a largada ao seu processo de prévias e, junto com ala do DEM, permanece acoplado ao Centrão na Câmara, MDB e PSL avançam nas conversas ao centro com vistas às eleições. Os dotes dessa possível união são conhecidos: os emedebistas têm o tempo de TV e o ex-partido de Jair Bolsonaro a dinheirama do fundo eleitoral. Dirigentes até já esboçam nomes de chapa presidencial dos sonhos: o apresentador José Luiz Datena, recém-filiado ao PSL, como candidato ao Planalto tendo a senadora Simone Tebet de vice” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“O ficar mais em casa nestes tempos de pandemia, sem receber amigos e parentes, nos abriu os olhos para dois fatos bem interessantes no relacionamento familiar. A convivência ininterrupta, quase forçada, do grupo, e a figura do pai ao cuidar dos filhos na ausência da mãe, são fenômenos que ocorreram e ainda ocorrem com frequência em famílias que não haviam experimentado antes essas situações. Vale a pena refletir a respeito desses temas” – Rosely Sayão, psicóloga – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“Um bom exemplo na diferença de reações e cuidados é quando uma criança se machuca levemente nas brincadeiras. A maioria das mães socorre imediatamente, beija a criança, embala. Boa parte dos pais vê se não foi nada grave e incentiva o filho a seguir em frente” – Rosely Sayão, psicóloga – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“É preciso que a mãe aceite mais delegar essa tarefa ao pai. Já temos um grupo de pais que faz isso há tempos. Temos perdido muito com a pandemia: pais, mãe e filhos, avós e netos, grandes amigos; perdemos muita liberdade também. Por isso, é importante ter e reconhecer alguns ganhos, como o que a intimidade familiar pode trazer e o relacionamento de pais com filhos sem a interferência materna” – Rosely Sayão, psicóloga – O Estado de S. Paulo, 18-07-2021.
“Jair Bolsonaro gosta de brincar com fogo. Ao atacar Marcelo Ramos (PL-AM), o presidente parece se esquecer de que o deputado é o vice de Arthur Lira e, frequentemente, ocupa a presidência da Câmara. Ou seja, se quiser, Ramos pode ler um dos muitos pedidos de impeachment” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“Expoente da tropa de choque bolsonarista na CPI, Marcos Rogério (DEM-RO) gosta de repetir que a comissão cria “narrativas” para desestabilizar o governo e tem passado pano para graves indícios de irregularidades. Por causa de sua atuação na comissão, Rogério tem sido alvo das redes sociais antibolsonaristas depois de ter aparecido na comissão ostentando um relógio da marca Rolex, supostamente avaliado em quase R$ 100 mil” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“‘Senador ganha R$ 33 mil por mês. Esses caras precisam explicar esses milagres, virar coach financeiro e tal…’, postou Felipe Neto” – Coluna do Estadão – O Estado de S. Paulo, 19-07-2021.
“Durante a maior parte da história, a expectativa de vida do ser humano variou em torno dos 35 anos. A partir principalmente do final do século 19, assistimos a um decidido incremento desse indicador, hoje na casa dos 73 anos. (...) Como explica Steven Johnson em “Extra Life”, quase todo o aumento na expectativa de vida, que é uma média, se deve não a um estirão na longevidade, mas à brutal redução da mortalidade infantil, que despencou dos mais de 40% nos períodos mais remotos para menos de 4% hoje” – Helio Schwartsmann, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“A distribuição das causas desse fenômeno também é desigual. Temos três invenções que pouparam bilhões de vidas (fertilizantes artificiais, vacinas e saneamento básico), cinco que preservaram centenas de milhões (antibióticos, agulha bifurcada, transfusões de sangue, cloração da água e pasteurização do leite) e depois o resto, que inclui prodígios que salvaram “apenas” milhões, como cinto de segurança, anestesia, refrigeração e a angioplastia” – Helio Schwartsmann, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“A medicina propriamente dita chega tarde à festa. Suas intervenções só se tornam efetivas a partir da segunda metade do século 20. Antes disso, a maioria das prescrições —sangrias e drogas à base de metais pesados— contribuía mais para detonar do que para preservar a saúde de pacientes” – Helio Schwartsmann, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
“Louis Pasteur descobriu o método que leva seu nome e que fazia com que o leite deixasse de ser veneno líquido. Mas a pasteurização só foi adotada graças à obstinação de filantropos, jornalistas e políticos que enfrentaram lobbies poderosos e conseguiram transformar sua causa em lei. A ciência e seus avanços são um fenômeno social” – Helio Schwartsmann, jornalista – Folha de S. Paulo, 18-07-2021.
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‘Hoje, o Brasil é um dos países mais execrados no mundo’ – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU