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O paradoxo “verde”: mais energias renováveis significa mais mineração

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31 Mai 2021

 

Para atingir a meta de zero emissões de carbono – e, portanto, levar a cumprimento a revolução verde - será necessário aumentar a extração de matérias-primas como lítio, cobalto e neodímio, necessários para a produção de baterias e ímãs para os motores elétricos. Mas a mineração comporta riscos para o meio ambiente e também exploração do trabalho.

A reportagem é publicada por Mondo e Missione, 26-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Os governos em todo o mundo estão empenhados em estabelecer metas para transformar suas economias de modo que não contribuam mais para os gases responsáveis pelo aquecimento da atmosfera ou, mais corretamente, tenham uma contribuição líquida zero. Isso significará eliminar gradualmente o motor de combustão interna e aumentar drasticamente as tecnologias de energia renovável, como a eólica e a solar.

No entanto, enfrentar o desafio da “economia verde” hoje significa pressionar o acelerador sobre a atividade de mineração. Isso é enfatizado por um estudo da BBC no qual alguns especialistas argumentam que a atual oferta de vários metais e minerais não seria capaz de sustentar uma economia global que produza emissões líquidas de carbono zero. Mesmo que apenas a curto prazo, as taxas de extração deveriam aumentar, embora os cientistas garantam que com o tempo a reciclagem em grande escala deveria ser capaz de atender à demanda por matérias-primas essenciais, como o lítio.

No momento, os metais e minerais são muitas vezes comprados em países que não são os principais consumidores dessas matérias-primas. Dois terços da produção anual total de grafite do mundo vêm de minas na China. Uma proporção semelhante do cobalto mundial vem da República Democrática do Congo.

O professor Richard Herrington argumenta que os países europeus poderiam querer extrair as matérias-primas mais perto de casa e isso, pelo menos, lhes daria maior segurança de abastecimento e controle sobre os aspectos da indústria de mineração global que muitas vezes mancharam sua reputação (descarte de resíduos, exploração de trabalhadores, etc.). De fato, as novas iniciativas de mineração muitas vezes recebidas com resistência devido aos impactos negativos que podem ter sobre o meio ambiente e a saúde. Atividades como a construção de painéis solares também levantaram sérios problemas porque foram associadas a abusos de trabalho, como é o caso dos uigures na China.

Mas Herrington e sua equipe acreditam que um debate urgente precisa ser iniciado sobre onde e como essa inevitável nova atividade de mineração será praticada. "Não acredito que o público compreenda todas as implicações da revolução verde ainda", disse o responsável pelo departamento de Ciências da Terra do Museu de História Natural de Londres à BBC. "Provavelmente estamos falando apenas de um pico de curto prazo na mineração, mas temos que trabalhar rápido, porque sabemos que se não reduzirmos os níveis de dióxido de carbono agora, isso será um problema no futuro."

O Reino Unido, por exemplo, quer que todos os carros novos sejam elétricos a partir de 2030. Mas para mudar dos 31,5 milhões de veículos a gasolina e diesel da Grã-Bretanha para uma frota de baterias elétricas levaria cerca de 207.900 toneladas de cobalto, 264.600 toneladas de carbonato de lítio, 7.200 toneladas de neodímio e disprósio e 2.362.500 toneladas de cobre. Isso equivale ao dobro da atual produção mundial anual de cobalto (usado em eletrodos de bateria), um ano inteiro de produção mundial de neodímio (para fazer ímãs para motores elétricos) e três quartos da produção mundial de lítio (eletrólito de baterias). Substituir os estimados 1,4 bilhão de veículos com motor a combustão interna em todo o mundo precisaria de 40 vezes essa quantidade, e isso antes de considerar as necessidades de metais e minerais de todas as turbinas eólicas e painéis solares.

“Até 2035 teremos identificado uma boa fonte de metal reciclado, mas teremos que continuar a extraí-lo. Espera-se que até 2050 tenhamos construído uma economia circular para que a maior parte, senão tudo de que precisamos, possa vir de metais que já extraímos e que já são usados em produtos e tecnologias”, afirma Herrington, cuja análise foi publicada na revista Nature Reviews Materials.

Então, como deveria ser feito o aumento da extração? E onde deveria ser realizado? Essas não são perguntas fáceis, especialmente quando se pensa sobre o debate sobre a extensão da mineração no fundo do mar. Na verdade, algumas montadoras afirmam que não querem aceitar nenhum material proveniente do oceano por causa dos danos que isso poderia causar ao meio ambiente marinho.

"Talvez o grande problema seja apenas o tempo de realização", observou Andrew Bloodworth, do British Geological Survey. Leva uma década ou mais para encontrar o material e extraí-lo efetivamente e outro aspecto realmente crucial é que não se trata apenas das minas, mas de toda a cadeia de suprimentos. Então, mesmo depois de extraído o lítio, ele ainda tem que passar por todo o refino, por tratamentos químicos, para chegar às baterias como produto acabado”.

 

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