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A verdadeira arma de Bolsonaro

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16 Março 2021

"Longe de capitanear a batalha contra o vírus, o presidente acabou se tornando, ele próprio, um 'vírus' de cinismo e desinformação, tão ou mais perverso, do que esse inimigo invisível que devasta o planeta", escreve Pe. Alfredo J. Gonçalves, cs, vice-presidente do SPM. 

Eis o artigo. 

A arma de Bolsonaro é a vacina? Descarada mentira! Ele sempre negou a vacinação, receitando o tal do “tratamento precoce”, a cloroquina, sem qualquer tipo de qualificação profissional médica que o justificasse. Disse em público, e repetidas vezes, que não precisava tomar vacina, retardou ao máximo os contratos com os laboratórios farmacêuticos e fez tudo para sabotar a imunização. Classificou de “mimimi” o pranto justificado das famílias enlutadas, lágrimas reproduzidas criticamente e à exaustão pela imprensa. Depois, para a sua seita de fanáticos que aplaudem qualquer coisa que saia de sua boca, chegou alardear cinicamente que aqueles que reclamavam por vacinas que fossem buscar na “casa da mãe”. Isso sem falar da nomeação e manutenção do general Eduardo Pazuello como titular do Ministério da Saúde!

Não, definitivamente a arma de Bolsonaro não é a vacina. Desde o começo da pandemia, de resto, menosprezou o potencial avassalador do coronavírus como uma “gripezinha”, jamais defendeu e muito menos adotou o uso sistemático de máscara e a necessidade do isolamento social. Ao contrário, em não poucas mobilizações públicas, todas proibidas, insanas e nefastas, protagonizou aglomerações, vociferando, juntamente com seus sequazes, contra as medidas tomadas para evitar maior velocidade de contaminação, bem como o colapso do sistema de saúde. Em semelhantes manifestações, de sobra, especializou-se em atacar insistentemente os demais poderes e instituições democráticas.

Não, decididamente a arma de Bolsonaro nunca foi a vacina. Dobrou-se a ela e defendeu-a, usando comportadamente a máscara na frente das câmaras, dos holofotes e dos microfones, acompanhado de um punhado de capatazes subservientes, apenas depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu discurso de 10 de março, alertou para a falta de comando num momento tão delicado como uma pandemia que, só no Brasil, já ceifou mais de 270 mil vidas. Foi então que o chefe da nação resolveu agir como um soldado, antes indisciplinado, mas que sofre uma reprimenda dos superiores por não ter cumprido com seu dever de capitão no auge furioso e pernicioso da guerra contra o Covid-19. Longe de capitanear a batalha contra o vírus, o presidente acabou se tornando, ele próprio, um “vírus” de cinismo e desinformação, tão ou mais perverso, do que esse inimigo invisível que devasta o planeta

Diga-se de passagem, para evitar mal-entendidos, que a bem da verdade Lula não foi inocentado das acusações que pesam sobre ele pela operação Lava-Jato, como pode ser mal compreendido pelo senso comum. O Ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), apenas anulou a sentença e a condenação proferida pelo então juiz Sérgio Moro, seja porque a instância deste último não estava habilitada para julgar o caso, seja porque ele é suspeito de ter agido com parcialidade. Em ambos os casos, tendo em conta o itinerário normal da legislação, o processo poderá recomeçar de novo, na instância federal, reconhecidas ou não as provas já arroladas. Em outras palavras, o caso não foi engavetado, mas, nas disposições legais, deverá ser retomado de forma apropriada pelo plenário do STF.

Entretanto, convém concluir, uma vez mais e com redobrada ênfase, que a arma de Bolsonaro é tudo menos a vacina. A postura de um negacionismo patológico diante dos avanços científicos e dos argumentos marcados pelo bom senso e a racionalidade – que lhe vem desde a campanha eleitoral e a tomada de posse – não se desfaz num toque de mágica. Tampouco se desfaz o símbolo do polegar e indicador em forma de arma, outra que marca da campanha. E menos ainda no horizonte previsível de uma nova disputa eleitoral em 2022. As verdadeiras armas de Bolsonaro seguem sendo o revólver, o fuzil, a pistola, a espingarda a metralhadora... Armas que cospem pólvora, fogo e bala. Que ferem, mutilam e matam. Aqui não temos o direito de nos iludir. Em pleno contágio da pandemia, e agora com mais de 2 mil mortes diárias, seus decretos mais urgentes e prioritários, em lugar do enfrentamento ao coronavírus, sempre primaram pela flexibilização, a compra, o porte e o uso de armas de fogo.

 

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