30 Novembro 2020
Concordo com o Luiz Carlos De Oliveira e Silva. Atravessamos o Rubicão.
Está tudo pronto para que, em 2022, apoiemos Dória ou Huck, no 2° turno, como o mal menor contra Bolsonaro.
A direita conseguiu nos tirar a pauta econômica. Contra um reacionário como Bolsonaro, toparemos apoiar um neoliberal.
Podem me cobrar.
"No Governo durante 13 anos, o PT se tornou mais parecido com um partido de centro. Em alguns campos, porém, como na política de imposição de grandes hidrelétricas na Amazônia e na aproximação crescente com o agronegócio, que chegou instalar a ruralista Kátia Abreu no Ministério da Agricultura no segundo mandato de Dilma Rousseff, e ao colocar um ex-diretor de manicômio ligado a torturas de pacientes na coordenação da saúde mental, foi francamente conservador. Parte da esquerda do PT deixaria o partido nos anos que se seguiram à primeira posse de Lula para fundar o PSOL, em 2004 —ou para fundar seu próprio partido, como fez Marina Silva ao deixar o Governo e depois o PT, durante o segundo mandato de Lula, por não compactuar com a política ambiental e para a Amazônia, cada vez mais influenciada pelo desenvolvimentismo predatório de Dilma Rousseff."
Eliane Brum - El Pais, 29/11/2020
Difícil discordar de uma linha das que seguem enquanto análise do Filósofo e Professor.
Roberto Romano Da Silva sobre o balanço de hoje do resultado das urnas:
“Sobre as eleições de hoje.
Não sigo Poliana. Procuro não chorar nem rir, mas compreender. Ontem ainda eu falava, em entrevista, a um jornalista do El Pais, que sim, poderíamos pensar em uma vitória.
Após o resultado catastrófico das eleições realizadas em 2018, que colocou no governo um grupo fascista, pela primeira vez os democratas, sobretudo as esquerdas, retomam o rumo da luta efetiva contra o sistema que está sendo instalado no Brasil. Os democratas estavam, por assim dizer, nas cordas. E o primeiro e segundo turnos da eleição significaram um forte jab na face da extrema direita. Além disso, mesmo que tenha sido Paes, um grande feito foi o soco na face de Edir Macedo e seu parente Crivella. A eleição do Rio pelo menos atrasa o projeto teológico-político de feitio vampiresco representado pela Universal "do Reino de Deus".
Outro elemento, na vitória em Belém do Pará. Edmilson mostrou que é possível retomar praças e trincheiras. É preciso coragem, lucidez, tenacidade, confiança nos militantes de base. No Rio Grande do Sul também ocorreu uma nova configuração de forças, com a liderança de Manuela e companheiros (está de parabéns o amigo Daniel Adams Boeira e seus companheiros). Resta um ponto essencial a partir de agora: conseguir união para por em movimento os ganhos das urnas. Além de ter suicidado com sua ideologia ordinária de cunho fascista, o bolsonarismo agora enfrentará uma camada ampla de gente que pode impedir aventuras ainda mais golpistas.
Sugiro modestamente que a unidade se construa ao redor de temas estratégicos, como a luta contra o neoliberalismo de Guedes e dos bancos, as batalhas contra os criminosos do ministério do meio ambiente, as guerras contra o obscurantismo que domina o ministério da educação e seus satélites como a Capes e o CNPq.
Além, claro, do esforço para mudar a política genocida praticada no Ministério da Saúde. Com tais áreas e temáticas, talvez possamos construir uma plataforma comum que nos reúna para os próximos tempos, graves tempos. Coragem! Conseguimos erguer um poderoso dique contra o crime no poder. Será lamentável se desperdiçarmos a força obtida com tanto zelo por militantes e dirigentes.
Hoje republiquei nesta página a foto comovente de um catador de papéis com grande bandeira da esquerda, e de Boulos, desfraldada aos quatro ventos. Um catador de rua é o exemplo de luta valorosa pois enfrenta a todo minuto um trânsito assassino, uma classe enricada que joga fora detritos sem pensar, um preconceito odioso em cada passo que dá pelas ruas. Sempre que um deles passa pela minha casa eu cumprimento, ofereço algo como um copo d' água, um lanche. Eles são exemplo de luta, de dignidade, respeito.
Sigamos com a coragem recomendada por Dom Paulo Evaristo Arns. Sempre em companhia de times do povo, como o glorioso Corinthians. Os que entendem o fenômeno do voto compreenderão a referência que faço ao futebol. Termino: viva a democracia e o socialismo, viva Erundina, viva Boulos, e todos os que lutam para que um dia cheguemos ao Estado social de direito democrático.
Roberto Romano”
Como disse meu amigo:
Alguma coisa linda acontece em SP
Duas eleoções, algumas conclusões
Covas derrotou Boulos em 2020 nas mesmas zonas eleitorais em que Bolsonaro bateu Haddad em 2018. Isso significa que:
1. o anti-esquerdismo segue impávido em São Paulo;
2. a direita não é necessariamente extremista ou bolsonarista;
3. a esquerda sozinha ainda não derrota a direita;
4. para 2022 a aliança vai ter que incluir gente de centro, se o objetivo principal for tirar a extrema direita do poder.
A eleição do Rio mostrou que isso nem pode ser tão difícil quanto parecia. Mas a esquerda tem que querer e vencer o "nojinho" de certos setores que aspiram à pureza virginal.
Cuidado com a ejaculação precoce
Foi ótimo ver a esquerda renovando-se nessas eleições. Mas sua derrota tríplice em SP, PE e RS serve de advertência contra a tendência de "ejaculação precoce" que rolou nas últimas semanas. O clima ainda é conservador. A esquerda sozinha não derrota Bolsonaro em 2022.
Uma coisa é fato. Desde 2014 o gênio da estratégia política, Lula, não consegue acertar rigorosamente nada. É impressionante como erra.
Lula hoje é uma espécie de Botafogo, falando de Didi e Garrincha, mas lutando para não cair.
Não é nada de muito novo, mas vale sempre ler um alerta ignorado.
Tem o fator transição tbm. PT perdeu importância, o PSOL assumiu o posto e vai ter que construir nessas regiões que sempre foi irrelevante e o PT sempre prevaleceu.
PT vai governar exatamente a mesma quantidade de eleitores que conquistou em 2016.
O PSOL vai governar uma capital pela segunda vez, depois de Macapá (2012-16). Edmílson volta a governar Belém pela terceira, depois de dois mandatos como petista.
Devagar, devagarinho, a direita vai colocando a extrema-direita no local de espantalho. Aquele cara que precisa existir para que a direita amplie a sua própria base.
O imbecil-mor que nos governa foi votar no Rio de Janeiro e declarou "ter fontes" de que as eleições nos EUA foram fraudadas. São sempre as misteriosas fontes que só possui o maluco das redes sociais. O próprio Trump já autorizou a transição, mas o seu cãozinho brasileiro de estimação continua abanando o rabinho para o candidato derrotado.
Então, ficamos assim no mundo: pisamos no calo da China e agora pisamos no calo do novo governo dos EUA, sempre com alguma maluquice infundada.
Projeto Brasil pária indo a todo vapor.
A eleição foi uma enorme derrota para o PT. E pouquissimo acrescentou à candidatura do Ciro fora do nordeste.
Mas tenho a enorme impressão de que todo mundo está disposto a dizer que foi até uma vitória, diante das circunstâncias.
É a turma que comemorou a Alemanha ter pisado no freio no segundo tempo do 7x1. Diante das circunstâncias, nem foi tão ruim assim.
está votando em segundo turno das eleições municipais de 2020.
A lição para 2022 não está em SP, mas no Rio
A eleição paulistana virou a coqueluche da temporada. Porque mostrou que, embora por aparelhos, a esquerda respira e se renova. É a eleição carioca, porém, que serve de lição para 2020 (até porque em São Paulo Boulos dificilmente vencerá). É isso ninguém está vendo ou reparando. Crivella é um mini-Bolsonaro, extremista, inábil é péssimo gestor, que foi facilmente derrotado por uma coalizão suprapartidária em torno de Paes, um candidato tipo "Biden", que tem um teflon antipolarizante. É isso, num contexto em que a hegemonia ainda é conservador. A oposição precisa projetar um arco semelhante em escala nacional, em torno de algum político de perfil semelhante. É a eleição do Rio está aí para mostrar como se pode fazer.
A coligação PDT-PSB entrega para Ciro Gomes Fortaleza e a tríade Aracaju, Maceió e Recife. E mais quase nada.
É pouco, muito pouco.
Erundina atropelou preconceitos e teve papel extraordinário na campanha
Jorge Coli
A velhice, esse enfraquecimento progressivo das forças e das faculdades trazido pelos anos. Ficamos cada vez mais frágeis, vulneráveis, dependentes; vista, ouvido e memória que se perdem. Os velhos formam como que uma caricatura do que foram.
Provocam o riso: o tema da velha bêbada na escultura helenística, ao fazer rir, mostrava os males da decrepitude física e moral; a inenarrável velha surda e anquilosada do programa “A Praça É Nossa” expõe o grotesco do declínio físico. Aristófanes inventou o tipo do velho apaixonado por uma jovem, que subsistiu no teatro do Ocidente até o início do século 19. Nada mais ridículo.
Ao contrário, a tragédia e o melodrama criaram a categoria do velho sério: o pai nobre, o sábio e conselheiro. Podia ser também intransigente, encarnando a autoridade dos preconceitos e da tirania moral. Giuseppe Verdi foi um que expôs, com obsessão, a velhice austera, impiedosa e cruel.
Os velhos também são onerosos. Como a esperança de vida não para de aumentar, custam cada vez mais à sociedade. São incômodos. Viram tiazinhas e tiozinhos zombados pelos jovens ou, no melhor dos casos, tratados com afeto condescendente. Quando pobres, esperam a morte chegar, encerrados que ficam em asilos que são “morredouros”.
Se o declínio e o fim inevitável são verdadeiros, o que enumerei acima formam lugares-comuns conduzindo, como sempre, ao preconceito. Os velhos, na sua diversidade, formam um grupo muito variado. Está aí a Erundina para comprovar.
Tenho que entregar esta coluna para a Ilustríssima até quarta-feira. Portanto, não faço ideia de como resultará a eleição no domingo. Que cai no dia dos meus 73 anos, e eu sei bem o que, na verdade, gostaria de celebrar.
Mas o papel de Erundina nesta campanha já é extraordinário. Ela atropelou todos os preconceitos. Sua alegria vigorosa, sua energia, sua inteligência brilhante estimulam tanto o velho desencantado quanto o jovem blasé.
Meu sentimento é que nossa geração — a dela, a minha —, em meio a contratempos e desastres próprios a todos os períodos da história, foi mais feliz que a dos jovens de agora. Nós assistíamos a grandes modificações nos comportamentos coletivos, sobretudo no que concerne à liberdade sexual, aos avanços feministas e antirracistas, e acreditávamos num futuro bom que viria para a humanidade.
Lembro-me do choque quando, nos anos de 1970, o movimento punk lançou o grito de “no future”. Como assim, não há futuro? Os punks estavam certos: aquele belo futuro que esperávamos não viria. Os jovens de hoje vivem num mundo cada vez mais incerto, inseguro e perturbado. Creio que a minha geração tem responsabilidade neste estado atual: podíamos combater, mas a certeza cega na vitória —em que alguns acreditavam com fé de cientista — criou uma confiança enganadora.
Em suas falas, Erundina retoma noções que políticos não usam muito: “Queremos uma sociedade educada, civilizada”. Nisto, ela acrescenta, com insistência, o respeito pelo outro, a fraternidade, o humano. Ou seja, educar não é só mandar para a escola aprender a ler e contar; não é só ensinar o comportamento da “civilização” sofisticada. É recuperar o princípio da humanidade, o humanismo.
Não se trata de sentimentalidade genérica e ingênua. Trata-se de não perder o norte, de lembrar que, para além das pequenas estratégias políticas, há uma concepção maior e melhor de mundo.
Gosto de ouvir Boulos criticar o sectarismo e o autoritarismo, inclusive nas esquerdas. Porque o humanismo pressupõe levar em conta sempre o outro e o diferente.
Vivemos hoje o inferno do anti-humanismo. O presidente atual foi eleito com base na incitação ao ódio, violento, físico, bestial. Autorizou o pior que existe em tanta gente: o racismo, os preconceitos, a ferocidade.
O abominável assassinato racista ocorrido em Porto Alegre não é caso isolado. É o produto desse comportamento que infecta a atmosfera do país. Os assassinos não tiveram aquela educação e civilização humanistas de que fala Erundina. Neles, os valores humanos foram asfixiados pela alma que se tornou brutal.
Nós, os velhos, somos dispensados de votar. Há também a pandemia, e estamos nos grupos de risco. Tomando os cuidados necessários, porém, o perigo se torna mínimo. Para alguns, esse esforço pode ser mais difícil. Mas lembremo-nos que, até o fim, nós, os velhos, frágeis e desdenhados, fazemos parte da humanidade e podemos agir para torná-la melhor. E assim, velhinhas, velhinhos, força! Vamos votar neste domingo.
Jorge Coli
Professor de história da arte na Unicamp, autor de “O Corpo da Liberdade”.
Ilustríssima / FSP 28.11.2020
Discordo de um ponto do Gustavo Franco - sim, o mercado já trabalha com a perspectiva de queda da aberração, condição básica p colocar o país nos eixos. Só que ninguém diz, ficam fazendo biquinho, a começar pela vergonha de admitir a grande bobagem que fizeram, por acreditar num estrupício.
O Bolsonaro disse que tem "fontes" de que houve fraude nas eleições nos Estados Unidos e que está esperando a palavra final da justiça eleitoral dos Estados Unidos para dar os parabéns ao vencedor.
Então, ele terá que esperar a vida toda porque não existe uma "justiça eleitoral" nos Estados Unidos.
Como pode ser tão imbecil? Ele não fala nada que não seja uma idiotice.
A oposição de direita à candidatura do Boulos ressuscitou o fantasma do antissemitismo. Então, gostaria de dar uns pitacos nessa história.
(1) Já havia um grande êxodo de judeus pelo Império Romano, inclusive com uma numerosa comunidade em Roma. E obviamente esse êxodo deve ter aumentado muito quando da queda do II Templo. Mas não há nenhuma prova histórica de que todos os judeus deixaram a Judeia.
(2) O que significa que muitos judeus devem ter permanecido nas suas aldeias e são, curiosamente, os antepassados dos atuais palestinos.
(3) Ao contrário do que defendem os nazistas e os sionistas, não existe uma identidade racial entre os judeus. Os judeus são, como todos os outros povos, uma mistura complexa. Basta ver a semelhança física entre os judeus asquenazis e as populações do centro e leste da Europa, assim como a semelhança física entre judeus sefaradis e as populações árabes e berbers.
(4) O "direito de retorno" de um povo 1900 anos depois é um absurdo sobre quaisquer circunstâncias. Se aplicado a outras populações, mudaria completamente o mapa do planeta e geraria conflitos insolúveis. Mas o direito de retorno se torna ainda mais grave se não há uma unidade racial, mas apenas cultural e religiosa.
(5) Sendo assim, a própria origem do moderno Estado de Israel é uma excrescência sem paralelos na história da humanidade.
(6) Então, nesse sentido, é possível dizer que o sionismo (seja ele de esquerda ou de direita) está baseado numa fraude histórica e é injustificável
(7) Todos sabemos que a origem do Estado de Israel contou com várias ações que hoje chamaríamos de terroristas e racistas. E que gerou deslocamentos em massa, com milhares de refugiados.
(8) É impossível falar sobre o Estado de Israel sem mencionar o papel pusilânime de boa parte das lideranças árabes, bem como a degeneração do Al Fatah. Além de fazer uma crítica profunda ao papel do Hamas.
(9) Apesar de suas origens totalmente questionáveis, o Estado de Israel existe e não pode ser negado.
(10) O ideal seria que toda a região se tornasse um único país para judeus e palestinos. Mas essa solução hoje me parece impossível.
(11) Então, que pelo menos Israel saia de Golã e das fazendas do sul do Líbano. E que sejam adotadas as fronteiras estipuladas pela ONU, com a retirada de Israel dos territórios ocupados.
(12) Todos os democratas do mundo têm a obrigação de se opor ao atual governo de Israel.
(13) Se você acha que essa minha posição é antissemita, foda-se.
Faleceu hoje Bia Costa. Uma referência em Educação Popular no Brasil e um exemplo de compromisso com os trabalhadores. Era uma inspiração para gerações inteiras. Sentiremos muito a sua falta. Que descanse em paz!
A única coisa que se pode dizer a respeito: LAMENTÁVEL
"O governo Jair Bolsonaro, que hoje atribui a outros países a responsabilidade pelo comércio de madeira ilegal, afrouxou no ano passado o processo de exportação do ipê, contrariando um parecer técnico do Ibama e uma solicitação para que a espécie fosse incluída em um sistema de monitoramento internacional. Com essa decisão, o ipê, que é a madeira brasileira mais cobiçada em todo o mundo, passou a ser vendida como qualquer espécie, sem nenhum controle específico, a preços de eucalipto".
Reinaldo Azevedo
No post onde comento as eleições, sobretudo no segundo turno, cito uma entrevista dada por mim ao jornal El Pais. Falei ao jornalista que houve, sim, uma vitória expressiva no quadro geral da política brasileira, com o fato dos democratas e da esquerda terem saído das cordas em que foram jogados pelo golpe de 2016 e pela Lava Jato golpista. A partir de agora o bolsonarismo encontra uma forte barreira que pode se transformar na sua derrota nas próximas eleições presidenciais.
No entanto o jornalista, que conheço desde o UOL, há bom tempo portanto, silenciou aquela parte de minha fala, cortando uma opinião na qual discordo parcialmente de um colega que afirmava ter ganho quem "se preocupou com coisas reais, necessidades da população, etc". Discordei em parte e concordei em parte. Mas o profissional da imprensa cortou a discordância e publicou, de quase 40 minutos de entrevista, algumas frases que combinavam com a pauta que lhe foi indicada, e que ele me anunciou desde o início da troca telefônica.
É triste saber que mesmo em jornais supostamente democráticos e comprometidos com a fidelidade às fontes, o vezo da Folha e de outros veículos continua: a pauta é soberana, dane-se a opinião do entrevistado.
Em situações assim sempre recordo o livro de Jean Pierre Faye La Théorie du Récit. Ele narra com detalhes o ato de Bismarck que cortou o início e o fim de uma notícia que trazia esperanças de paz, dela fazendo um repto guerreiro. A tesoura da redação funciona ao modo bismarckiano: usa o discurso dos entrevistados para construir uma narrativa política própria.
Assim, do que eu penso sobre a derrota do bolsonarismo e da barreira que pode ajudar os democratas e as esquerdas, nem um pio. Da próxima vez que um jornalista do El Pais (um periódico que eu respeitava até ontem) me pedir entrevista, mando para os cafundó de Bismarck. E boa semana para todos nós.
Vox Populi vox Dei!!!
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