30 Novembro 2020
Segmento foi um dos mais afetados pela crise, mostra estudo, junto com os setores de alojamento, alimentação e comércio.
A reportagem é de Idiana Tomazelli, publicada por O Estado de S. Paulo, 29-11-2020.
A pandemia atingiu em cheio trabalhadores domésticos e dos setores de alojamento, alimentação e comércio. Esses profissionais estão entre os que vão precisar de ajuda do governo para se reposicionar no mercado de trabalho na retomada da economia. Juntos, esses três setores empregavam no terceiro trimestre 5,7 milhões a menos do que em igual período de 2019.
No caso do trabalho doméstico, por exemplo, houve destruição de quase 1,7 milhão de postos de trabalho em relação ao ano passado, num momento em que esse tipo de emprego já vivia uma transformação.
“O retorno ao mercado de trabalho vai variar por município, por idade, vai depender da experiência, do que fazia antes. Algumas pessoas vão conseguir voltar rapidamente, outras vão ter grandes dificuldades em retornar. Vai ter de ser uma política com grau de capilaridade imensa, e acho que estamos reagindo de maneira muito lenta. Desenhar uma política de reinserção produtiva para um volume de pessoas dessa magnitude vai ser complicado”, afirma Para o economista Ricardo Paes de Barros, professor do Insper.
A íntegra da reportagem pode ser lida aqui.
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Trabalho doméstico perde 1,7 milhão de postos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU