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“A criminalização das lideranças é uma ameaça constante na Amazônia”, afirma Maria Petronila Neto

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09 Outubro 2019

A assembleia sinodal vai abordando diferentes temas nas congregações gerais, que são divulgados, principalmente nos comunicados e nas coletivas de imprensa que cada dia acontecem na Sala Stampa. São questões que fazem parte da vida de quem está participando deste momento.

A entrevista é de Luis Miguel Modino. 

Maria Petronila Neto é uma das auditoras do Sínodo para a Amazônia. Ela se define como “leiga, mulher e negra”, condições que muitas vezes tem sido motivo de preconceito dentro da sociedade e da própria Igreja. Ela é agente da Comissão Pastoral da Terra no estado de Rondônia, uma das regiões com maior número de conflitos relacionados com a terra na Amazônia brasileira.

Nesta entrevista Maria Petronila aborda algumas das questões que nas últimas horas estiveram presentes no debate das congregações gerais, como o papel dos leigos, a formação, a presença das Igrejas pentecostais e a criminalização das lideranças, que atinge também aos agentes da Comissão Pastoral da Terra, da qual Maria Petronila faz parte.

Ela sente-se esperançosa “da Igreja estar discutindo essas temáticas”, um grito de longa data entre os povos da região. Por isso, se faz necessário “uma formação adaptada com a realidade da Amazônia, uma formação inculturada com a cultura local, com o jeito de ser, o modo de ser dos povos da Amazônia”.

Eis a entrevista.

Uma das questões abordadas tem sido a importância dos leigos no trabalho da Igreja na Amazônia. Como mulher, como leiga, o que significa dentro do Sínodo, já no primeiro dia, se abordem essas questões que fazem referência a importância dos leigos nesse trabalho?

Como leiga, mulher, negra, que sou, como membro das pastorais sociais, que atua na defesa da vida, das comunidades, dos povos da Amazônia, para mim é uma esperança muito grande da Igreja estar discutindo essas temáticas, haja vista que os povos que lá estão, já estão pedindo, fazendo esses gritos há muito tempo, de ter uma Igreja com mais presença nas comunidades, não uma Igreja que só visita uma vez por ano.

A abertura aos leigos, sobretudo para estar assumindo novos ministérios, como por exemplo o próprio diaconato, tanto para homens como para as mulheres, isso é uma esperança muito grande para nós, em quanto leigos, estar contribuindo muito mais com a nossa Igreja da Amazônia.

Também foi abordado o tema da formação, inclusive dos leigos. Em que deveria incidir essa formação dentro da realidade da Igreja da Amazônia?

Para mim, uma formação de qualidade, obviamente, permanente, mais uma formação adaptada com a realidade da Amazônia, uma formação inculturada com a cultura local, com o jeito de ser, o modo de ser dos povos da Amazônia, e não uma formação de cima para baixo, mas que leva em consideração as experiências, a espiritualidade dos povos que ali já existem. Então, uma formação permanente, mais com esse olhar inculturado na Amazônia.

A cada vez maior presença das Igrejas pentecostais, que garantem uma presença continua, tem sido um aspecto que se fez presente no debate da assembleia sinodal. Sem querer entrar em disputas, o que a Igreja católica poderia descobrir nesse agir das Igreja pentecostais?

Realmente, como você disse, não se trata de uma questão de disputa, logicamente que não. É uma questão de presença da Igreja junto as comunidades, com uma Igreja aberta, até inserindo e capacitando os leigos que ali já estão, no dia a dia com as comunidades. Uma Igreja que aceite, que dê um respaldo para as lideranças que já estão lá, como a questão indígena, os pajés, como as mães de Santo, com essas lideranças, inclusive espirituais, que já estão nas comunidades, que são as conselheiras lá dentro, que são elas que movimentam, que não deixam acabar a devoção.

A questão da devoção popular na Amazônia é muito forte. Então, obviamente, uma Igreja que que seja mais presença, e isso a gente aprende muito também, inclusive com as Igrejas evangélicas, que valorizam as lideranças locais, que as tornam pastores de suas Igrejas, pastoras, e que estão lá nas comunidades. Acho que a gente tem que realmente repensar essas questões e começar a abrir esses novos caminhos para a Igreja e para a Ecologia Integral, que leve em consideração aquilo que já acontece na Amazônia, e que precisa ser consolidado pela nossa Igreja.

A criminalização das lideranças sociais, outro dos temas abordados, é uma realidade muito presente na Amazônia. Você faz parte das pastorais sociais, da Comissão Pastoral da Terra – CPT, como experimenta isso? Realmente se sente ameaçada, isso é uma realidade presente na sua região?

Sem dúvida nenhuma, a questão da criminalização é um dos grandes fatores enfrentados pelas pelos movimentos sociais, pelas organizações, pelos defensores e defensoras da vida. A gente vive inclusive buscando a proteção dentro da própria comunidade, buscando se esconder, buscando esconder as lideranças, protege-las a qualquer custo, seja da pistolagem, seja da criminalização do próprio Estado, né, que criminalizam as lideranças, que põe processo contra elas.

Essa questão da criminalização é uma ameaça constante na Amazônia, que é tanto ela é atribuída às defensoras e defensores na luta pela terra, mas também no caso, aos apoiadores, no caso nós da CPT em Rondônia, que tem um índice de criminalização das lideranças muito grande, inclusive com assassinatos no final. Essas lideranças, primeiramente, muitas vezes passam por um processo de criminalização, elas ficam também vulneráveis, passam também a sofrer ameaças, não só do estado, mas também dos próprios latifundiários, e com isso, consequentemente, vem o assassinato.

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