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Quando o coordenador laico pode celebrar a Ceia do Senhor

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29 Julho 2019

"É uma doutrina comum que, depois do sacerdócio de Cristo, não pode haver outro sacerdócio per si só. É por isso que é Cristo quem consagra. O sacerdote não consagra. Tem o poder de representar, tornar visível o Cristo invisível na comunidade. Ele não substitui Cristo", escreve Leonardo Boff, eco-teólogo, filósofo e escritor. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

Em 18 de junho de 2019, pensando no Sínodo Pan-Amazônico de outubro, escrevemos sobre o desejo do Papa Francisco de ordenar pessoas casadas, especialmente indígenas, em lugares afastados da Amazônia. Será um sacerdote de estilo indígena, certamente diferente daquele tradicional.

Em lugares sem a assistência de sacerdotes, existem os coordenadores das comunidades eclesiais de base que já presidem as celebrações da Ceia do Senhor. Eles não são ordenados, mas ninguém dirá que Cristo não está presente na Palavra, na comunidade e em sua celebração. O problema não é apenas interno à Igreja Católica, é também ecumênico. As Igrejas que saíram com a Reforma celebram em suas comunidades a Ceia do Senhor com pastores não ordenados. Qual é o valor dessas celebrações? Cristo está realmente presente lá sob as formas do pão e do vinho?

Tentaremos responder positivamente em ambos os casos, com base em uma vasta documentação histórico-teológica que não pode ser trazida aqui, mas que pode ser encontrada no livro Eclesiogênese: A reinvenção da igreja, Editora Record 2008, p.165-188.

A afirmação fundamental, definida pelo Concílio Vaticano II, é a seguinte:

"A celebração do sacrifício eucarístico é o centro e o cume de toda a vida da comunidade cristã" (Christus Dominus, 30). Os fiéis querem a Eucaristia. Pode ser negada porque eles não têm um ministro ordenado entre deles? Os coordenadores da comunidade fazem tudo o que uma pessoa ordenada faz, por que não podem consagrar? O normal seria que fossem ordenados, mas isso não acontece porque não são celibatários.

Uma pesquisa rigorosa sobre o assunto concluiu que houve duas fases: no primeiro milênio do cristianismo a lei fundamental era "quem preside a comunidade, também preside a Eucaristia: poderia ser um bispo, um padre, um profeta, um doutor, um confessor ou um simples coordenador". Era impensável que uma comunidade fosse deixada sem a Eucaristia devido à falta de um bispo ou de um padre. Então intervinha o coordenador da comunidade, como acontece nas nossas comunidades. A conexão era entre o coordenador da comunidade e a celebração da Eucaristia.

No segundo milênio houve uma mudança. As disputas entre o Imperium e o Sacerdotium adotaram o tema da comunidade em favor do sujeito do sacro poder. Os papas reivindicavam o sacro poder sobre o poder imperial. Este sacro poder vem através do sacramento da Ordem. A conexão agora passa a ser entre aqueles que têm o sacro poder e aqueles que não têm. Somente aqueles que são ordenados têm o poder de consagrar. O leigo é excluído, mesmo que seja um coordenador. Atualmente, a situação que temos é a condição laical e a ordem sacerdotal.

Com referência às celebrações eucarísticas das igrejas cristãs não católicas, partamos do fato de que os ministros que são aceitos por suas respectivas comunidades celebram a Ceia do Senhor. A validade desta celebração não vem do sacramento da Ordem, através da imposição de mãos feitas pelo bispo sobre o fiel laico, que então se torna um sacerdote com o poder de consagrar. Para os evangélicos, o poder de celebrar deriva da fé e da fidelidade à doutrina apostólica sobre a presença do Senhor na celebração da Ceia sagrada. O mesmo se poderia dizer das celebrações nas comunidades eclesiais de base: a fé apostólica na presença real de Cristo no pão e no vinho abençoados pelo coordenador ou por um grupo de coordenadores conferiria o poder de consagrar. Cristo estaria ali presente.

Outro ponto focal a ser entendido fundamenta-se no valor do batismo, tomado em seu significado profundo. É uma doutrina comum que o batismo seja a porta para todos os sacramentos e estes conteriam em germe todos os demais. Por meio do batismo, todos os fiéis participam do único sacerdócio verdadeiramente válido que é o de Cristo. O sacramento da Ordem não é o sacramento do bispo ou do sacerdote. É o sacramento da Igreja como comunidade de fiéis. Se alguém é ordenado no sacramento da Ordem, é para o serviço à comunidade, para a coordenação e a animação espiritual. Não há nenhuma contraposição: de um lado, os fiéis sacerdotes comuns, sem qualquer poder sacramental, e, de outro, o sacerdote ordenado com todos os poderes. O que existe é uma comunidade, toda sacerdotal e profética, que especifica as funções, sem que uma diminua as outras, uma de consagrar e coordenar, outra de interpretar os textos sagrados, de assumir a responsabilidade pelos cânticos, a visita aos doentes, etc.

É também uma doutrina comum que, depois do sacerdócio de Cristo, não pode haver outro sacerdócio per si só. É por isso que é Cristo quem consagra. O sacerdote não consagra. Tem o poder de representar, tornar visível o Cristo invisível na comunidade. Ele não substitui Cristo. Em uma comunidade bem organizada, há um sacerdote ou pastor com essa função. Mas quando falta tal figura e sem culpa da comunidade, o coordenador pode assumir esse papel de representar a Cristo. Esta situação é bastante frequente hoje, daí a importância de se reconhecer a validade das celebrações dos pastores e coordenadores leigos.

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