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Três problemas que a extrema riqueza tem causado no Vale do Silício

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14 Mai 2019

O Vale do Silício, na verdade, não existe. Não está em nenhum mapa. Não é uma cidade, uma região administrativa ou um condado.

Mas ainda que não tenha fronteiras claramente definidas, sabemos que é o berço de empresas como Facebook, Apple, Google e Netflix, e que o volume de dinheiro que circula por ali é gigantesco.

A reportagem é de Cecilia Barría, publicada por BBC News Mundo, 10-05-2019.

Se fosse um país, seria o mais rico do mundo depois do Qatar, com um PIB per capita anual de US$ 128 mil. Isso considerando a área metropolitana das cidades de San José, Sunnyvale e Santa Clara, no norte da Califórnia – considerando outros limites, como a cidade de São Francisco, os números variam um pouco.

O certo é que é uma região imensamente rica.

Tão rica que uma casa normal custa mais de US$ 1 milhão e o aluguel mensal de um apartamento comum é de US$ 3 mil.

"É uma região que está em risco por causa da crescente desigualdade", diz à BBC News Russell Hancock, presidente e diretor executivo do centro de estudos Joint Venture Silicon Valley.

"O custo de vida é o mais alto dos EUA e um terço da população não consegue se sustentar sem ajuda."

Um equipe de pesquisadores liderada por Hancock publica anualmente o Silicon Valley Index, uma análise que mostra como a área tem evoluído.

O último estudo destaca que a economia da região segue crescendo, que há pleno emprego e que os investidores dispostos a correr riscos injetam cada vez mais dinheiro nos negócios – especialmente em inteligência artificial, realidade aumentada e imunoterapias contra o câncer.

Mas a pesquisa também mostra o outro lado da moeda: os problemas que afetam o paraíso tecnológico.

1. Crescimento da desigualdade

Historicamente, o Vale do Silício era uma região com comunidades de classe média, mas nos últimos 20 anos começou a mudar gradualmente, enquanto a diferença de salários foi aumentando.

"Temos 50 multimilionários e 10 mil milionários, mas muitos dos trabalhadores não conseguem viver aqui", explica Hancock.

"Nossos professores, nossos bombeiros, nossos policiais não têm como manter o padrão de vida porque os preços são astronômicos."

A média anual de pagamentos no Vale do Silício chegou a US$ 140 mil em 2018 (mais do dobro da média nacional americana), mas as rendas são muito concentradas.

"A desigualdade de renda aumentou entre os profissionais da tecnologia e o restante das pessoas", diz Cary McClelland, autora do livro Silicon City: San Francisco in the Long Shadow of the Valley (Cidade do Silício: São Francisco na Longa Sombra do Vale, em tradução livre).

2. Aumento do custo de vida

Como o custo médio do aluguel aumentou, muitos profissionais estão alugando casas na periferia.

E entre os trabalhadores de menor renda, muitos têm de buscar soluções como alugar uma cama em uma van ou dormir no próprio carro.

O mercado imobiliário na região é aquecido, mas só 15% das novas moradias surgidas nos últimos anos são acessíveis a moradores com renda baixa ou mediana.

Ao mesmo tempo, o preço de serviços básicos como creches e transporte também subiu.

"O custo de vida disparou e aumentou o número de pessoas desalojadas", diz McClelland.

3. Gentrificação

O aumento dos aluguéis e do custo de vida gera um fenômeno chamado gentrificação, na qual a população local acaba expulsa após a vinda dos negócios e do dinheiro.

Muitos dos moradores deslocados foram para outros lugares dos Estados Unidos, como as regiões de Sacramento, São Joaquim, Austin ou Seattle.

No entanto, como muitos trabalhadores não querem perder seus empregos, vão viver em outras cidades da região e viajam até 3 horas por dia para chegar ao trabalho.

A isso se um soma um sistema de transporte ineficiente que dificulta ainda mais a entrada e saída do "paraíso da tecnologia".

Até profissionais normalmente bem pagos, como médicos e advogados, têm saído da área, aponta McClelland.

Novos horizontes

Quem seria responsável por melhorar as condições dos menos ricos na área?

O Vale do Silício não tem uma autoridade central, já que seus limites podem variar de acordo com a definição e incluir de dois a nove condados - e cada governo local tem seus próprios assuntos a resolver.

No entanto, os efeitos do boom tecnológico ultrapassam as barreiras das regiões administrativas e provocam migrações sociais que transformam o norte da Califórnia.

Com outros problemas em regiões menos ricas, o governo da Califórnia nem sempre consegue dar atenção especial ao Vale.

Muitas pequenas empresas e startups também vão buscar capital em outras regiões, o que acaba favorecendo o crescimento de outros polos que buscam ser uma alternativa ao Vale do Silício.

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