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20 Março 2019

"O dilema “pão ou aço!” permanece vivo e ativo. Os estratos sociais ligados à força do aço enquanto renda e capital sabem como infiltrar-se nos corredores obscuros e tortuosos da administração pública. Conhecem bem a matemática para orquestrar o lobby, o balcão de negócios, o toma lá dá cá – em vista da perpetuação de seus privilégios e benesses", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista e assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo. 

Combinando o tema da Campanha da Fraternidade de 2019 (CF/2019), Fraternidade e políticas públicas, com a recente tragédia de Brumadinho, vem à tona o subtítulo da obra do estudioso Josué de Castro (Geografia da Fome, Ed. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2010) – O dilema brasileiro: pão ou aço!

A formação do Brasil assenta-se sobre o tripé do latifúndio, da monocultura de exportação e do trabalho escravo. São ao mesmo três chaves para ler a história do país, três bússolas para orientar o presente e três faróis para guiar as opções de uma futura política econômica. Desde os chamados ciclos econômicos – pau-brasil, açúcar, algodão, cacau, ouro, café – até os dias atuais, com a produção de carne, de soja, de milho, de minério de ferro, etc., o Brasil se especializou como produtor e exportador de matérias primas para os países centrais. Especialização que, no decorrer dos séculos, mudou de produto sem mudar o sistema de drenagem para o exterior. Tomando como exemplo o minério de ferro (entre outros), sua extração e exportação gera uma certa quantidade de empregos, sem dúvida, mas os postos de trabalhos mais qualificados ficam por conta dos países que agregam valor às matérias primas.

Além disso, como ficou claro pelos exemplos de Mariana e Brumadinho, as condições da extração não oferecem um sistema de segurança compatível com o gigantismo da empresa e de seus ganhos. Em lugar de proteger os trabalhadores e suas respectivas famílias e de garantir a preservação do ecossistema e do meio ambiente, privilegia-se o acúmulo de renda e capital. No modo de armazenar os rejeitos, opta-se pela barragem reforçada a montante e não a jusante, seguindo assim a maneira mais barata de fazê-lo, o que vale dizer, a melhor forma de maximizar os rendimentos líquidos. Na contramão do que diz afirma o ensino social da Igreja, o capital acaba tendo primazia sobre o trabalho. Sacrificam-se as pessoas em prol dos lucros.

Daí o dilema quem vem de longe e foi ressaltado por Josué de Castro: pão ou aço! Ambos aqui adquirem um significado figurado. Enquanto o pão representa não apenas o alimento, mas tudo o que o ser o homem/mulher precisa para manter-se de pé como ser humano e manter uma justa dignidade para a própria família, o aço tem a ver não apenas com o minério de ferro em si, mas também com o montante em moeda corrente que ele capitaliza para a empresa e o Estado. A partir dos desastres já ocorridos e de tantos outros anunciados, constata-se que a política pública para a mineração se preocupa em primeiro lugar com a riqueza, e somente em segundo lugar com a vida, seja esta humana, animal ou vegetal. Ou melhor, com a biodiversidade. Entretanto, a constatação vai bem mais longe: semelhante riqueza, longe de beneficiar os seus produtores diretos e os cidadãos de todo o país, acaba concentrando-se no pico da pirâmide econômica e social, deixando os moradores da base com as migalhas e as sobras. E, em casos extremos, com o rastro de cadáveres, feridas, cicatrizes, abandono e muito sofrimento.

O dilema “pão ou aço!” permanece vivo e ativo. Os estratos sociais ligados à força do aço enquanto renda e capital sabem como infiltrar-se nos corredores obscuros e tortuosos da administração pública. Conhecem bem a matemática para orquestrar o lobby, o balcão de negócios, o toma lá dá cá – em vista da perpetuação de seus privilégios e benesses. Estão perfeitamente cientes de que o poder chama riqueza e esta reforça aquele. Já os estratos de baixa renda, que ajudaram a eleger seus representantes, assistem inermes e impotentes à sua deserção na luta pela ética na política e no empenho pelo bem comum. Trata-se, em última instância, dos esforços para conseguir para todos o “pão nosso de cada dia”. Por que nessa luta os políticos e autoridades saem de campo no meio do jogo? Simples, porque para eles o resultado positivo vem por antecipação. Diga o que disser, o placar é sempre enganoso. Aos torcedores, apinhados nas arquibancadas, resta esperar pelo gol da salvação, ou melhor, pelo milagre das migalhas. Em lugar de políticas públicas, se tiverem sorte, serão alvo de políticas compensatórias.

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