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Para a Amoris laetitia, palavras do cardeal Müller são ''mesquinhas''. Artigo de Andrea Grillo

Cardeal Müller | Foto: Religión Digital

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12 Fevereiro 2019

“Por trás de uma máscara de dureza, aquilo que foi expressado pelo cardeal Müller trai um medo e uma fragilidade que são realmente preocupantes, que não honram nem o pastor, indiferente e insensível demais, nem o teólogo, rude demais e gravemente impreciso: de fato, se, como instrumento de pensamento, você usa apenas o martelo, acaba tratando todas as questões como se fossem pregos.”

A opinião é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Justina, em Pádua, em artigo publicado por Come Se Non, 11-02-2019. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Não raramente, a aparência engana. Assim, também na Igreja, pode parecer que seja um ato de “força” pedir que a tradição seja respeitada, denunciando as concessões e a fragilidade alheias. O documento assinado pelo cardeal Müller, que se intitula modestamente de “Manifesto da fé” (disponível aqui, em italiano), propõe-se retoricamente como um ato de força e de coragem, enquanto é apenas uma forma frágil e assustadora de recuo diante da realidade eclesial contemporânea.

Já outro cardeal, W. Kasper, procedeu destacando a parcialidade e a fragilidade do texto de Müller (remeto ao seu texto em alemão, disponível aqui [em tradução italiana, aqui]), mostrando as citações incompletas e inexatas que o autor propõe do Catecismo da Igreja Católica e que comprometem a equilíbrio do discurso a respeito da ordenação.

Aqui, gostaria de me limitar a destacar outro aspecto, que emerge do texto de Müller e que entra em aberta contradição com o texto da Amoris laetitia. Inicio citando o texto em questão:

“A Sagrada Eucaristia é ‘fonte e ápice de toda a vida cristã’ (1.324). O sacrifício eucarístico, em que Cristo nos envolve no seu sacrifício na cruz, visa à mais íntima união com Ele (1.382). Por isso, a Sagrada Escritura adverte sobre as condições para receber a Sagrada Comunhão: ‘Quem comer o pão ou beber do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor’ (1Coríntios 11, 27), portanto, ‘aquele que tiver consciência de um pecado grave deve receber o sacramento da Reconciliação antes de se aproximar da Comunhão’ (1.385). A partir da lógica interna do sacramento, entende-se que os divorciados recasados civilmente, cujo matrimônio sacramental diante de Deus ainda é válido, assim como todos aqueles cristãos que não estão em plena comunhão com a fé católica e também todos aqueles que não estão devidamente dispostos, não recebem a Santa Eucaristia frutuosamente (1.457), porque, desse modo, ela não os conduz para a salvação. Evidenciar isso corresponde a uma obra de misericórdia espiritual.”

O texto de Müller continua interpretando a condição dos “divorciados recasados” segundo uma perspectiva em que a “condição objetiva” dos sujeitos – ou seja, sua posição jurídica – identifica-se imediatamente com a condição eclesial. Não há relevância alguma das “condições subjetivas”, nem mesmo na forma que a Familiaris consortio já havia introduzido em 1981. Até se chega a julgar “objetivamente infrutuosa” a recepção da Eucaristia.

Isso contrasta abertamente, e eu diria até escandalosamente, com o ditado explícito da Amoris laetitia, que, no número 304, parece prever exatamente a posição expressada incautamente pelo cardeal Müller, que é fotografada e julgada deste modo:

“É mesquinho deter-se a considerar apenas se o agir de uma pessoa corresponde ou não a uma lei ou norma geral, porque isto não basta para discernir e assegurar uma plena fidelidade a Deus na existência concreta de um ser humano.”

Como é evidente, e como já havia aparecido em mais de uma ocasião, G. Müller pretende interpretar a tradição segundo esquemas velhos, rígidos, incapazes de considerar a evolução da história, a consciência dos sujeitos e o discernimento eclesial.

Parece difícil dizer – como alguns quiseram insinuar – que essas posições não são abertamente hostis ao magistério recente. Certamente, elas manifestam uma hostilidade grave a todo o caminho da Igreja pós-conciliar e bloqueiam todo possível desenvolvimento, identificando a tradição com a estase e com o medo da mudança.

Elas mostram também uma total indiferença em relação à “existência concreta dos seres humanos” na sua relação com a vontade de Deus. Nessa sua tentativa desajeitada de se imunizar da realidade, as palavras do cardeal Müller parecem, como diz a Amoris laetitia, “mesquinhas”, ou, para usar o texto latino, “pusilli animi”, ou seja, fruto de um ânimo fraco e medroso.

Por trás de uma máscara de dureza, aquilo que foi expressado pelo cardeal Müller trai um medo e uma fragilidade que são realmente preocupantes, que não honram nem o pastor, indiferente e insensível demais, nem o teólogo, rude demais e gravemente impreciso: de fato, se, como instrumento de pensamento, você usa apenas o martelo, acaba tratando todas as questões como se fossem pregos. Assim, tudo fica irremediavelmente desfigurado.

E a fé, em vez de ser “manifestada”, é “reduzida a manifesto”, a “slogan tranquilizador”, a “garantia sobre a vida”. Até o Catecismo parece, assim, irreconhecível.

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