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“Não à tentação de ser cristãos distantes da carne sofredora dos outros”, adverte Francisco

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30 Junho 2018

“O amor misericordioso” de Deus supõe ir a todos os rincões da vida para alcançar a todos, mesmo que isso lhe custasse o ‘bom nome’, as comodidades, a posição... o martírio”. É preciso fugir da “tentação de ser cristãos mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor. Jesus toca a miséria humana, convidando-nos a estar com ele e a tocar a carne sofredora dos outros”. Uma manhã ensolarada e céu claro em Roma, depois dos aguaceiros noturnos. No átrio da basílica vaticana, o Papa Francisco celebra a missa pela festa dos santos Pedro e Paulo, patronos da Cidade Eterna, e abençoa o pálio dos novos arcebispos metropolitanos, nomeados durante o último ano. É a faixa de lã do cordeiro, decorada com cruzes negras, que simboliza o Bom Pastor com sua ovelha sobre os ombros, e o laço especial que une os bispos das sedes metropolitanas com o Bispo de Roma.

A reportagem é de Andrea Tornielli, publicada por Vatican Insider, 29-06-2018. A tradução é do Cepat.

São 30 os arcebispos cujos pálios foram abençoados, ainda que só estejam na Praça São Pedro 28. Entre eles, estão os pastores de Tóquio, Paris e Cidade do México. Os italianos são os novos arcebispos de Sassari, Ancona-Osimo, Fermo e Lecce. Também está presente o novo arcebispo de La Plata, o argentino Víctor Manuel Fernández, estreito colaborador de Bergoglio. Até alguns anos atrás, o Pontífice colocava o pálio nos ombros dos metropolitanos, mas Francisco quis renovar a cerimônia para que a imposição seja realizada nas respectivas dioceses, com o objetivo de permitir que os fiéis participem no rito. Com o Papa, também concelebram os novos 14 cardeais criados durante o Consistório de ontem, 28 de junho.

Antes de começar o rito, Bergoglio foi rezar na sepultura de Pedro, em companhia do metropolitano ortodoxo Job, arcebispo de Telmessos e representante do Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu. Exatamente há cinquenta anos, em 1968, Paulo VI anunciou oficialmente a identificação dos ossos do apóstolo fundador da Igreja de Roma, encontrados nas criptas que estão sob o altar da Confissão pela arqueóloga Margherita Guarducci.

A cor da missa é o vermelho, símbolo do martírio: Pedro e Paulo são mártires. Francisco, na homilia, citando seu predecessor Bento XVI (que ontem o honrou lhe beijando a mão, durante a visita que lhe fez junto com os nove cardeais), recordou que a tradição “não é uma transmissão de coisas mortas ou palavras, mas, sim, o rio vivo que remonta às origens, o rio em que as origens estão sempre presentes”.

Todo o Evangelho do dia, explica Francisco, “busca responder à pergunta que habitava o coração do Povo de Israel e que, hoje, também não deixa de estar em tantos rostos sedentos de vida: ‘És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?’. Ou seja, Jesus é o Messias esperado?. E Pedro não tem dúvidas: “Tu és o Filho do Deus vivo”.

O Papa disse que a resposta afirmativa de Pedro, seu ato de fé, se baseia no que o apóstolo viu: “Jesus, o Ungido, que de povoado em povoado, caminha com o único desejo de salvar e levantar o que se considerava perdido: “unge” o morto, unge o enfermo, unge as feridas, unge o penitente, unge a esperança. Nessa unção, cada pecador, perdedor, enfermo, pagão – ali onde se encontrava – pôde se sentir membro amado da família de Deus. Com seus gestos, Jesus lhes dizia de modo pessoal: tu me pertences”.

“Como Pedro – continua Bergoglio -, também nós podemos confessar com nossos lábios e com nosso coração não só o que ouvimos, mas também a realidade tangível de nossas vidas: fomos ressuscitados, curados, reformados, esperançados pela unção do Santo”. Em seguida, Francisco recordou o passo seguinte do Evangelho, no qual Jesus anuncia aos seus qual destino lhe aguardava em Jerusalém (sofrimento, morte e ressurreição), porque “o Ungido de Deus leva o amor e a misericórdia do Pai até suas últimas consequências. Tal amor misericordioso supõe ir a todos os rincões da vida para alcançar a todos, ainda que isso lhe custasse o ‘bom nome’, as comodidades, a posição... o martírio”.

Mas, diante do anúncio, “tão inesperado, Pedro reage: “Longe de ti tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça”, e se transforma imediatamente em pedra de tropeço no caminho do Messias; e crendo defender os direitos de Deus, sem se dar conta, se transforma em seu inimigo (chama-o de ‘Satanás’)”. O Papa convida, pois, a “aprender a conhecer as tentações que acompanharão a vida do discípulo. Como Pedro, como Igreja, estaremos sempre tentados por esses ‘sussurros’ do maligno que serão pedra de tropeço para a missão. E digo ‘sussurros’ porque o demônio seduz às escondidas, procurando fazer com que não se conheça sua intenção”.

Ao contrário, explicou o Pontífice, “participar da unção de Cristo é participar de sua glória, que é sua Cruz: Pai, glorifica a teu Filho... “Pai, glorifica teu nome”. Glória e cruz em Jesus Cristo vão de mãos dadas e não podem se separar; porque quando se abandona a cruz, ainda que nos introduzamos no esplendor deslumbrante da glória, nos enganaremos, já que isso não será a glória de Deus, mas, sim, o escárnio do “adversário”.

“Não são poucas as vezes – explicou Francisco – que sentimos a tentação de ser cristãos mantendo uma prudente distância das chagas do Senhor. Jesus toca a miséria humana, convidando-nos a estar com ele e a tocar a carne sofredora dos outros. Confessar a fé com nossos lábios e com nosso coração exige – como exigiu a Pedro – identificar os “sussurros” do maligno. Aprender a discernir e descobrir esses alpendres pessoais ou comunitários que nos mantém distantes do nó da tormenta humana; que nos impedem de entrar em contato com a existência concreta dos outros e nos privam, em definitivo, de conhecer a força revolucionária da ternura de Deus”.

“Ao não separar a glória da cruz - concluiu o Papa -, Jesus quer resgatar seus discípulos, sua Igreja, de triunfalismos vazios: vazios de amor, vazios de serviço, vazios de compaixão, vazios de povo. Deseja resgatá-la de uma imaginação sem limites que não sabe colocar raízes na vida do Povo fiel ou, o que seria pior, acredita que o serviço a seu Senhor lhe pede para se desembaraçar dos caminhos empoeirados da história. Contemplar e seguir a Cristo exigem deixar que o coração se abra ao Pai e a todos aqueles com quem ele próprio quis se identificar”.

Em milhares de rostos, ainda na atualidade, recordou Bergoglio, segue existindo a pergunta: “‘És tu aquele que há de vir ou devemos esperar outro?’. Confessemos com nossos lábios e com nosso coração: ‘Jesus Cristo é o Senhor’. Este é nosso cantus firmus que todos os dias somos convidados a entoar”. Com a simplicidade, a certeza e a alegria de saber que “a Igreja resplandece não com luz própria, mas com a de Cristo. Recebe seu esplendor do Sol da justiça, para poder dizer depois: ‘Vivo, mas não sou eu o que vive, é Cristo que vive em mim’”.

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