21 Junho 2018
Marcos Vinicius da Silva 14 anos, estudante da rede pública de ensino, morador da Maré.
Marquinho como é conhecido está nesse momento lutando pela vida no CTI do Hospital Getúlio Vargas, Marquinho só queria ser feliz na favela onde ele nasceu, Marquinho não cometeu nenhum crime.
Sabe o que mais nos doi é saber que estão nos matando.
Marquinho mais um filho da dona Maria, muitas hoje estão chorando pelos seus filhos. Eu no momento também choro. Sou apenas mais uma Maria que não aguenta mais ver as minhas irmãs sofrerem com essa violência que nos assola todos os dias.
Continuaremos em oração por Marquinho.
#ParemdeMatarnossasCrianças #ParemdenosMatar
#VidasNasFavelasImportam — sentindo-se de coração partido.
A nossa sociedade é aquela que puniria a mãe desse menino, Vinícius, se ela tivesse tentado abortar seu feto.
Mas que não liga a mínima quando a ação do Estado causa a morte desse menino, pondo fim a sua vida e deixando uma família estraçalhada na dor.
Eu só consigo me sentir enojado. Inclusive comigo mesmo por não conseguir fazer nada para mudar isso. Nojo!!!
Sabe por que um helicóptero pode atirar em pessoas na Maré e não faria isso no Méier ou em Copacabana?
Porque o Méier e Copacabana são bairros da cidade do Rio de Janeiro e seria um absurdo ver um helicóptero da polícia abrir fogo no meio da cidade.
Já a Maré não faz parte da cidade do Rio. Ela é território inimigo, que precisa ser invadido e ocupado.
Chego em casa agora, 22:30h, e recebo a trágica notícia de que nosso aluno Marquinho, baleado hoje no Complexo da Maré, não resistiu. Foi alvejado quando ia para a escola, acompanhado da mãe.
Tenho quatro filhos. Sinto a dor dos pais dele.
Minha agenda amanhã fica à disposição das escolas da Maré. Ainda não sei o que faremos, mas alguma coisa haveremos de fazer.
A SME está de luto.
Atenciosamente,
Cesar Benjamin
Secretário
A proliferação de vídeos de assédio de brasileiros contra estrangeiras na Copa não para de se multiplicar. Na rua, nos estádios e até dentro de avião, com integrante da tripulação. Sinto-me furioso, triste, indignado, envergonhado, tudo ao mesmo tempo. Esse tipo de comportamento é infelizmente muito coerente com a liderança, nas pesquisas de eleição presidencial feitas sem Lula, de um imbecil escroto desse mesmo naipe.
Já que o assunto é agrotóxicos, vale lembrar quais são as empresas que dominam esse mercado no mundo:
- DowDuPont (empresa norte-americana resultante da fusão entre Dow Chemical e Du Pont).
- Bayer (alemã que adquiriu a Monsanto)
- Basf (alemã)
- ChemChina (que comprou a suíça Sygenta).
Essas quatro empresas controlam cerca de 60% das sementes e 80% dos agrotóxicos vendidos no mundo.
A depender do Congresso a gente pode até terminar a Copa com o Hexa, mas com o pré-sal entregue de vez e os agrotóxicos liberados.
"Este rapazinho, que foi levado dos pais, foi atribuído um número #47 no peito e no braço. Como o holocausto."
Quer seja motivada pela insegurança, quer seja pela informalidade crescente das relações econômicas, há uma guerra fundamental ocorrendo, sobre a qual a esquerda tem dado pouquíssima atenção.
Adquirencia.
Ou seja,.o uso cada vez mais intenso dos POS e dos mais recentes mobile POS: as máquinas de cartão.
Nessa guerra há empresas independentes (como o PagSeguro, do UOL), aquelas ligadas à bancos (como o Cielo, parceria entre Banco do Brasil e Bradesco) e as desruptoras (gigantes que pretendem usar os celulares como POS, casos de Google, Apple e Samsung).
Para os dois primeiros tipos de empresas, trata-se de ganhar dinheiro com as milhões de operações feitas diariamente. É algo mais "tradicional".
Já para as desruptoras, trata-se de ter acesso às informações sobre essas transações bancárias. Mais do que uma cobrança sobre essas operações, elas buscam informações.
Peguemos o caso do Google. Ele já sabe o que você busca na Internet (mecanismo de busca), os sites que você visita (Chrome), por onde você anda e o que você diz (Android), seus compromissos (Google Agenda), seus e.mails (Gmail), suas fotos (Google Fotos), seus arquivos (Google Drive), o que você digita (Gboard), o que você quer ler em outras línguas (Google Tradutor), os vídeos que você assiste (YouTube) e várias outras coisas.
Com o sucesso do Google Pay, ele passará a ter acesso a todas as suas transações bancárias (o que você comprou, de quem, onde, quanto custou, etc).
Bem vindo ao século XXI...
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