• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Por que a Alemanha decide quais crianças aos 10 anos são aptas para ir à universidade

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

24 Abril 2018

No sistema educacional alemão, quando as crianças completam 11 anos são divididas em três grupos em função de suas notas e velocidade de aprendizagem. Os que contam com melhores resultados acadêmicos continuam sua formação no gymnasium, que os conduz ao segundo grau e os prepara para o exame de acesso à universidade. Os demais são preparados para profissões mais técnicas. “Avaliamos se têm iniciativa própria ou se precisam receber orientações. Aos 10 anos não são de todo maduros e é uma decisão complicada”, explica Detlev Flottmann, diretor da escola pública Astrid Lindgren, na localidade de Marienfeld, a duas horas de Düsseldorf. Flottmann considera que o ideal seria que todos permanecessem juntos até os 16 anos para que os mais inteligentes motivassem os retardatários. Mas os “bons” relaxariam e não chegariam aos níveis de excelência requeridos, afirma.

A reportagem é de Ana Torres Menárguez, publicada por El País, 23-04-2018.

“Não é um modelo novo. Foi adotado no século XIX e a sociedade alemã não está propondo uma mudança”, observa Flottmann. No Estado da Renânia do Norte-Westfália, onde fica sua escola, são os pais que decidem o percurso acadêmico da criança, independentemente da recomendação dos docentes. Mas cada um dos 16 Estados alemães tem sua própria norma educativa. Conforme as notas, os professores preparam um relatório no qual determinam se o estudante tem as habilidades para ir ao gymnasium, ao realschule ou ao hauptschule. Estas últimas duas opções são escolas de nível médio que os alunos finalizam aos 16 anos e que os conduz a profissões mais técnicas, fundamentalmente a módulos de Formação Profissional (FP) e FP Dual, que consiste em conciliar durante dois anos os estudos com estágio em uma empresa. O modelo é flexível e permite aos alunos fazer o exame de acesso à universidade, mas não aos 18 anos, e sim aos 21: precisam fazer um curso de dois anos de preparação para o ensino superior, em que depois passam três anos. A velocidade de aprendizagem é variável.

O modelo suscita polêmica entre os especialistas por segregar os alunos em uma idade muito precoce. No entanto, a Alemanha teve uma taxa de evasão escolar (jovens entre 18 e 24 anos que não continuam estudando) de 10,1% em 2015, inferior à média europeia, que se situou em 11%. As principais causas da evasão escolar, segundo a Comissão Europeia, são os problemas pessoais ou familiares, a dificuldade de aprendizagem, uma situação socioeconômica frágil ou as relações entre professores e alunos.

“Não se pode afirmar que o sistema educacional alemão é eficiente por sua taxa de evasão escolar, porque outros países, como a Polônia, que adotam um modelo abrangente, no qual os estudantes permanecem juntos até os 16 anos, têm indicadores mais baixos (5,3%)”, diz Enric Prats, professor do departamento de Teoria e História da Educação da Universidade de Barcelona. Do ponto de vista pedagógico, explica Prats, se desconhece qual é a melhor idade para dividir as crianças de acordo com suas habilidades. “O sistema educacional alemão tem um vínculo muito direto com o mercado laboral, funciona porque o setor empresarial acredita nele e o apoia”, acrescenta Prats. A chave do sucesso do modelo é, segundo o professor da UB, seu sistema de orientação acadêmica: saber identificar em que tipo de estudo se encaixa cada aluno.

Outros especialistas avaliam que esse sistema condiciona as expectativas que as crianças têm sobre si mesmas e que até pode reduzir sua autoestima. “Essas crianças vão viver durante toda a vida em uma sociedade diversificada e a escola tem que prepará-las para isso, a desigualdade não pode ser o preço a pagar pela eficiência acadêmica”, argumenta a pedagoga Carmen Pellicer. A seu ver, as condições socioeconômicas da família determinam, na maioria dos casos, o rendimento acadêmico e é a escola que tem de lutar contra esse desequilíbrio.

Para Ingo Winter, especialista em Economia Pedagógica, o sistema se adéqua à perfeição às necessidades das crianças e impede que se frustrem por não serem capazes de chegar a um determinado nível. “A vantagem do sistema é que é aberto: o estudante sempre pode continuar estudando, mesmo se quiser chegar à universidade. Não importa que alguns levem cinco anos a mais”, afirma.

A baixa taxa de desemprego juvenil entre os menores de 25 anos na Alemanha, de 6,2% em 2017, é outro indicador do sucesso de seu modelo. O Governo alemão reconhece que a Formação Profissional Dual é decisiva na obtenção desse resultado. Desde que foi implementada em 1969, 50% da força de trabalho do país se formou em FP Dual. “A sociedade alemã precisa de estudantes que se inclinem por essa opção, e por isso é feita a seleção no ensino primário”, diz Enric Prats. No total, 68% dos alunos de FP Dual conseguem um contrato assim que terminam o programa de dois anos de duração dos estudos, conciliando-os com os estágios.

Ursula Frank, diretora de desenvolvimento da Beckhoff, uma empresa alemã de automatização com 3.800 empregados, acha que a vantagem dos alunos de FP Dual em relação aos universitários é que aprendem desde o primeiro dia a desempenhar seu trabalho: “A universidade proporciona mais métodos científicos, mas eles só utilizarão uma pequena fração deles na empresa. Não serve muito para eles.”

Leia mais

  • Uma outra educação é possível
  • Alemanha enfrenta desigualdades sociais
  • Para onde vai a nova Alemanha? Entrevista com Angelo Bolaffi
  • Novos tempos – novo tipo de educação
  • Que benefício a educação superior traz à sociedade?
  • Nova fase da Educação-Mercadoria
  • "A escola não pode ser uma empresa porque a lógica da educação não é a do mercado"
  • Fórum Mundial de Educação debate estratégia até 2030

Notícias relacionadas

  • A ciência brasileira na UTI

    O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), principal agência de fomento à pesquisa do governo fed[...]

    LER MAIS
  • Pela primeira vez cônjuges gays casam-se em igreja protestante alemã

    Pela primeira vez, um casal homoafetivo pôde ter um casamento completo em uma igreja protestante. A cerimônia ocorreu em Berlim-[...]

    LER MAIS
  • O pêndulo das gerações: debate sobre Escola sem Partido ignora os principais interessados, os alunos

    Polêmica em torno de proposta de uma Escola sem Partido revela desconhecimento sobre a força das novas gerações, atesta José [...]

    LER MAIS
  • Governo Temer suspende programa nacional de combate ao analfabetismo

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados