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Vaticano, o monsenhor de Francisco que fabricava fake news

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22 Março 2018

Por trás da demissão de Dario Viganò, prefeito da Secretaria da comunicação do Vaticano, está a ira de Bento XVI pela manipulação de uma sua carta confidencial. As reformas Bergoglio no foco da crítica. Por culpa dos inimigos, mas também pelo excesso de erros do círculo mágico do Papa.

A reportagem é de Emiliano Fittipaldi, publicado por L’Espresso, 21-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

A renúncia de Dario Eduardo Viganò, poderoso prefeito da Secretaria da Comunicação, não é motivada, como estão escrevendo apressadamente alguns extremistas bergoglianos, pela guerra da cúria contra as reformas projetadas por Francisco. Nem por pequenos "erros de comunicação" que o Monsenhor perito em comunicação teria pagado a um preço muito elevado.

A demissão de um dos principais colaboradores da Bergoglio foi causada por uma manipulação flagrante que o prefeito realizou sobre uma carta, aliás "confidencial", de Bento XVI, que Viganò usou para fabricar aquela que é, sob todos os efeitos, uma fake news. Uma falsificação através do qual, poucos dias atrás, o Vaticano promoveu não só a divulgação de alguns volumes sobre o trabalho teológico de Francisco, mas inclusive festejou - graças à leitura pública da carta de Bento XVI, com significativos elogios para Francisco - o quinto aniversário da eleição do Papa argentino.

Pois bem, logo se descobriu que no comunicado de imprensa divulgado por Viganò, chefe absoluto de todos os meios de comunicação da Santa Sé, haviam sido mostrados apenas alguns parágrafos do documento de Ratzinger. Aqueles (que logo percorreram o mundo todo), nos quais o teólogo alemão rejeitava firmemente "o preconceito tolo" segundo o qual Francisco seria apenas "um homem prático desprovido de formação teológica ou filosófica específica" e Bento XVI "apenas um teórico da teologia que pouco teria entendido da vida concreta de um cristão de hoje".

Os outros dois parágrafos da carta, ao contrário, foram desfocados, apagados. Por que tal escolha? O motivo está no conteúdo embaraçoso da mensagem.

Ratzinger de fato não só define ironicamente de "pequenos volumes" os livros dedicados ao seu sucessor, mas também esclarece que não quer lê-los, tanto "por razões físicas", quanto "por outros compromissos já assumidos", e acrescenta que, por esses motivos não iria escrever o prefácio para os mesmos que Viganò, em uma carta anterior, havia-lhe solicitado. Uma recusa absoluta, portanto.

Não é só isso. Na carta "pessoal confidencial", que traz a data de 7 de fevereiro e que o prefeito demissionário decidiu explorar (de acordo com o jornal Espresso sem a permissão do Papa emérito) um mês após para a campanha de lançamento da obra teológica sobre Francisco, Bento XVI critica com veemência os idealizadores de tal operação. Explicando a Viganò ter ficado "surpreso com o fato de que entre os autores também esteja registrado o professor Hünermann que durante o meu pontificado evidenciou-se por ter liderado iniciativas antipapais".

Um teólogo, Ratzinger continua, "que atacou de maneira virulenta a autoridade magisterial do Papa especialmente nas questões de teologia moral". Bento XVI se despede assim: "Eu tenho certeza que haverá compreensão pela minha recusa (para escrever o prefácio da obra de Francisco, NdR) e envio minhas cordiais saudações."

Após a recepção da resposta negativa, Viganò não se deu por vencido. Como homem arrojado de propaganda, decide usufruir (seria possível que Francisco não tenha lido a carta e não tivesse conhecimento da estratégia de Viganò?) das primeiras linhas a seu favor. Omitindo intencionalmente as partes mais embaraçosas (o parágrafo sobre os "pequenos volumes" é lido na sala de imprensa, mas suprimido no comunicado oficial; as críticas aos teólogos autores dos livros são inteiramente apagadas) e até mesmo usando um programa de photoshop para tornar ilegíveis, em uma foto onde a carta aparece ao lado dos "pequenos volumes", algumas linhas do documento.

A estratégia inicialmente pareceu funcionar: noticiários de TV e jornais apresentaram a carta como a prova definitiva da profunda sintonia entre os dois pontífices.

A história de manipulação, uma daquelas fake news que o próprio Francisco definiu como "serpentes astutas", veio à tona poucos dias depois, graças aos furos do blog Espresso Settimo Cielo de Sandro Magister e da Ap assinada por Nicole Winfield. Os artigos causaram - especialmente no exterior - grande rebuliço: o passo de recuo dado agora foi o fim inevitável.

Viganò, em sua carta de demissão publicada na manhã desta quarta-feira, dia 21, no entanto, não fez nenhum mea culpa quanto à sua atuação, nem Francisco apresentou qualquer referência sobre as motivações pelas quais aceitou, embora com relutância, a renúncia ao cargo.

O escândalo é relevante, e dá um novo, duro, golpe às reformas realizadas por Bergoglio. Que viu cair, em poucos meses, os homens que havia encarregado de dois dicastérios que ele mesmo criados para a reforma da cúria romana: se Viganò, chefe da Secretaria de Comunicação, deixou a cena neste momento, o Cardeal George Pell, prefeito da secretaria da Economia, foi suspenso do cargo em julho passado depois de ser acusado por um tribunal australiano por assédio sexual de alguns menores.

As reformas de Francisco retornam ao ano zero. Mas não é só por culpa dos opositores internos, que também são numerosos e aguerridos. Mas também pela insipiência de algumas escolhas de Bergoglio na seleção da elite dirigente do Vaticano e de erros grosseiros de alguns fieis partidários de seu círculo mágico.

Leia mais

  • A carta de Ratzinger, razão pela qual Monsenhor Viganò renunciou
  • Dom Paul Tighe, o mais provável sucessor do Mons. Viganò
  • A singular renúncia do Mons. Viganò. E agora?
  • Após caso da carta de Ratzinger, Viganò renuncia
  • Íntegra da carta de Bento XVI ao prefeito da Secretaria para a Comunicação
  • Vaticano diz ter desfocado carta de Bento XVI em apoio a Francisco
  • Uma frase de Bento omitida na carta a Francisco
  • A carta da discórdia: muitas palavras injustas e o silêncio dos inocentes. Artigo de Andrea Grillo

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