21 Novembro 2017
E hoje a nação aprendeu que um deputado que vota "em memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra” não é de extrema direita.
Na foto de cima , formandos de medicina da UFRJ; na de baixo garis da Comlurb. O racismo explicito nas classes sociais da sociedade brasileira
Pessoal, eu sei que fui derrotado, sei que sou minoria da minoria, sei que vou apanhar de novo. Mas continuo detestando a racialização do Brasil, uma criação - eu vi - do Departamento de Estado dos Estados Unidos..
Nossa maior conquista - o conceito de povo brasileiro - desapareceu entre os bem-pensantes. Qualquer idiotice racial prospera. A última delas é uma linda e cheirosa atriz global dizer que as pessoas mudam de calçada quando enxergam o filho dela, que também deve ser lindo e cheiroso.
Vocês replicam essa idiotice.
Se os brasileiros mudassem de calçada quando vissem uma pessoa morena ou negra, viveriam em eterno ziguezague . Nunca chegariam a lugar nenhum.
Por sorte, o conceito de povo brasileiro ainda não desapareceu ali onde importa: em nosso próprio povo.
Luto para preservá-lo. Contra a grande maioria de vocês. Quero que as raças se fodam.
Assim é!
P.S. Me poupem de dizer que "os negros estão nas prisões". Isso vale para falar bonito para a classe média. Vivi bastante tempo no meio da massa carcerária de Bangu, como preso comum. Os brancos, como eu, eram pequena minoria. Os negros também eram pequena minoria. A grande maioria era de gente morena, com todas as gradações do nosso povo. As cores dos presos na galeria em que fiquei, e nas demais, e as cores que vejo na rua são exatamente as mesmas.
Insisto, nesta matéria, que nem a Previdência atual nem a reforma que está sendo proposta levam em conta as mudanças que vêm acontecendo no mundo de trabalho, e não só do Brasil:
"sem mudanças mais profundas, a tendência é o aumento da desigualdade entre aqueles que conseguirão um emprego formal – e portanto vão se aposentar um dia – e aqueles que não conseguirão e envelhecerão largados à própria sorte".
Coluna de hoje na Folha: "O campo antipetista se vê essencialmente como anticorrupção (o PT sendo o caso mais extremo da corrupção que tomou o Estado brasileiro) e o campo da esquerda se vê como o guardião da justiça social. O antipetismo nega, assim, o que acha que é a esquerda: um campo que defende a corrupção. Já a esquerda nega aquilo que acha que o antipetismo é, a despeito do que diz: uma corrente que traveste de anticorrupção sua ojeriza à ascensão social dos mais pobres. O antipetismo se vê como anticorrupção, mas é visto como socialmente insensível. A esquerda se vê como defensora da justiça social, mas é vista como corrupta. Cada um se define não pela negação do outro, mas pela negação daquilo que acha que o outro é."
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