Por: Lara Ely | 30 Setembro 2017
Na abertura da corrida eleitoral para a presidência do Chile, grandes temas relevantes para as eleições de novembro ficaram de fora do primeiro debate, ocorrido no Salão de Honra do Congresso Nacional, localizado na cidade de Valparaíso. Contando com a participação de todos os candidatos, a atividade teve duração de duas horas e se caracterizou por interpelações entre os políticos, mais que a exposição de propostas concretas.
Corrupção, Assembleia Constituinte, descentralização, crescimento econômico e o conflito mapuche que ocasionou o desaparecimento do militante ambientalista Santiago Maldonado foram os temas que dominaram as intervenções. Além disso, a violência e o meio ambiente foram outros tópicos que também predominaram nos discursos políticos.
Durante o debate, os oito representantes da política eleitoral não detalharam as grandes demandas sociais levantadas pela cidade em seus últimos meses. Entre os desafios na agenda do próximo presidente, que assume em março, está a crise da educação, instalada há seis anos. Educação pública, gratuita e de qualidade, financiamento do conhecimento, gestão das escolas públicas e a dívida histórica com os professores chilenos são alguns dos pontos chave.
As pesquisas apontam que o candidato conservador Sebastian Piñera mantém liderança sólida nas intenções de voto para a eleição. O bilionário Piñera receberia 31,3 por cento dos votos no primeiro turno, de acordo com a pesquisa, uma alta ante os 24 por cento que tinha no levantamento CEP anterior, divulgado em junho. O senador Alejandro Guillier, candidato de centro-esquerda, ficaria com 14,5 por cento, ante 13 por cento na pesquisa passada, enquanto a concorrente de esquerda Beatriz Sánchez receberia 10,2 por cento, sobre 5 por cento anteriormente.
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Chile. Aberta a corrida eleitoral - Instituto Humanitas Unisinos - IHU