• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Trabalho, por dignidade e honra. Artigo de Alessandra Smerilli

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

29 Mai 2017

“O trabalho é, acima de tudo, um grande empreendimento cooperativo. Trabalha-se bem e as empresas crescem quando cada um opera em um contexto que o coloca em condições de dar o melhor de si; quando cada um sabe que os seus esforços serão vistos e reconhecidos, serão apreciados.”

A opinião é da economista e irmã salesiana italiana Alessandra Smerilli, professora da Pontifícia Universidade Auxilium, em artigo publicado por Avvenire, 28-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“O objetivo a ser alcançado não é a renda para todos, mas sim o trabalho para todos.” O Papa Francisco é claro e forte, como sempre, no seu diálogo com os trabalhadores da Ilva em Gênova.

O trabalho dá dignidade: viver e comer através do trabalho das próprias mãos não é como receber um apoio econômico, que me permite viver, sim, mas que provém do trabalho de outros. O trabalho é uma dimensão tão importante do ser humano, que, quando falta, é negada a democracia, é negado o humanismo cristão. Palavras que reconectam Francisco com os pais do monaquismo, de Basílio a Cassiano, passando por Bento: ora et labora.

O “labora” não é o oposto da “ora”, mas o seu complemento, amigo e aliado. O verdadeiro inimigo de uma vida boa e da espiritualidade não é o trabalho, mas sim o ócio ou a preguiça. Quem não entende o trabalho não entende sequer a Eucaristia, lembrou ainda o papa. Quem não trabalha nunca faz festa, porque a festa é amiga do trabalho e inimiga do ócio.

Ouvir ser citado o artigo 1º da Constituição italiana é sempre uma experiência que não deixa indiferentes aqueles que amam a democracia e o trabalho; mas ouvi-lo sendo pronunciado pelo papa, filho de italianos imigrantes em busca de trabalho e de liberdade, foi extraordinário e comovente – não devemos esquecer que os Padres e as Madres constituintes escreveram aquele artigo 1º enquanto viam os seus concidadãos embarcarem nos navios com a mala de papelão.

A primeira forma de liberdade é a de poder trabalhar e de não ter que ceder à “chantagem social” dos especuladores (os antiempresários) que tratam o trabalho como uma mercadoria e o nivelam por baixo, entre os jogos da oferta e da demanda. Mas, mesmo quando se trabalha, a concorrência que as empresas desencadeiam entre os trabalhadores pode ser uma forma de escravidão. Quem conhece a boa teoria e a vida das organizações e das empresas sabe que não é através de incentivos e de competição que se melhora a eficiência.

O trabalho é, acima de tudo, um grande empreendimento cooperativo. Trabalha-se bem e as empresas crescem quando cada um opera em um contexto que o coloca em condições de dar o melhor de si; quando cada um sabe que os seus esforços serão vistos e reconhecidos, serão apreciados. A gestão de muitas grandes empresas querem nos convencer de que as empresas melhoram quando aumenta a concorrência interna das próprias empresas. Mas, disse o papa com grande convicção, “isso é um erro”.

Hoje, sabemos que é precisamente no excesso e na incerteza que se escondem o gênio e a criatividade das pessoas, que são a coisa realmente essencial para toda organização. Mas a racionalização e a padronização, que são dois princípios da gestão, lutam contra os desperdícios, o excesso e a incerteza considerando que, assim, torna-se o trabalho mais eficiente.

É diante de um imprevisto que eu posso inventar soluções novas. Assim se expressa Elinor Ostrom, prêmio Nobel de Economia: “Projetar instituições capazes de forçar ou encaminhar indivíduos puramente autointeressadas para a obtenção de resultados ótimos foi a principal preocupação dos analistas políticos e dos governos durante grande parte do século passado. As minhas pesquisas me levaram a pensar, em vez disso, que o objetivo fundamental das políticas públicas deve ser o de desenvolver instituições capazes de trazer à tona a melhor parte de cada ser humano”.

Confiar na melhor parte de cada ser humano significa ter um olhar positivo sobre as pessoas e, portanto, sobre o trabalho, crer que a necessidade do trabalho bem feito está enraizada nas profundezas das pessoas, pelo menos tanto quanto a necessidade do ganho.

Isso também nos foi dito nesse sábado pelo Papa Francisco, em Gênova, quando afirmou que a dignidade do trabalho começa justamente no fato de trabalhar bem por dignidade e por “honra” – uma belíssima palavra que esquecemos.

O mundo do trabalho tem uma necessidade extrema de um olhar positivo sobre as trabalhadoras e sobre os trabalhadores. O papa, assim, nos deu um olhar generoso, amplo e bom sobre o trabalho. Um olhar que abraçou cada trabalhador, nas feridas e nas alegrias do trabalho. Enquanto os poderosos da terra se encontravam em Taormina em uma cidade blindada, Francisco estava no meio dos trabalhadores e dialogava sobre o trabalho, e anunciava a sua e nossa boa notícia.

Nota de IHU On-Line: Para ver a íntegra do encontro do Papa Francisco com os trabalhadores e as trabalhadoras em Gênova, em italiano, clique aqui.

Leia mais

  • Papa: “Só o trabalho dá dignidade”
  • Operário ateu se comove: “Francisco é realmente um líder do povo”
  • “Não à renda para todos, mas sim ao trabalho para todos”, afirma Francisco
  • Papa: trabalho, prioridade humana
  • Papa se senta à mesa com os últimos sem autoridade: “Jesus era como vocês”
  • Papa em Gênova contra as calúnias na Igreja: “Expulsem os seminaristas que falam mal dos outros”

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • A luta de Bergoglio contra a economia que mata e suas tensões na Argentina. Entrevista especial com Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Padre Arrupe, herói em Hiroshima. O relato de García Márquez

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados