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Trabalho, por dignidade e honra. Artigo de Alessandra Smerilli

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29 Mai 2017

“O trabalho é, acima de tudo, um grande empreendimento cooperativo. Trabalha-se bem e as empresas crescem quando cada um opera em um contexto que o coloca em condições de dar o melhor de si; quando cada um sabe que os seus esforços serão vistos e reconhecidos, serão apreciados.”

A opinião é da economista e irmã salesiana italiana Alessandra Smerilli, professora da Pontifícia Universidade Auxilium, em artigo publicado por Avvenire, 28-05-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“O objetivo a ser alcançado não é a renda para todos, mas sim o trabalho para todos.” O Papa Francisco é claro e forte, como sempre, no seu diálogo com os trabalhadores da Ilva em Gênova.

O trabalho dá dignidade: viver e comer através do trabalho das próprias mãos não é como receber um apoio econômico, que me permite viver, sim, mas que provém do trabalho de outros. O trabalho é uma dimensão tão importante do ser humano, que, quando falta, é negada a democracia, é negado o humanismo cristão. Palavras que reconectam Francisco com os pais do monaquismo, de Basílio a Cassiano, passando por Bento: ora et labora.

O “labora” não é o oposto da “ora”, mas o seu complemento, amigo e aliado. O verdadeiro inimigo de uma vida boa e da espiritualidade não é o trabalho, mas sim o ócio ou a preguiça. Quem não entende o trabalho não entende sequer a Eucaristia, lembrou ainda o papa. Quem não trabalha nunca faz festa, porque a festa é amiga do trabalho e inimiga do ócio.

Ouvir ser citado o artigo 1º da Constituição italiana é sempre uma experiência que não deixa indiferentes aqueles que amam a democracia e o trabalho; mas ouvi-lo sendo pronunciado pelo papa, filho de italianos imigrantes em busca de trabalho e de liberdade, foi extraordinário e comovente – não devemos esquecer que os Padres e as Madres constituintes escreveram aquele artigo 1º enquanto viam os seus concidadãos embarcarem nos navios com a mala de papelão.

A primeira forma de liberdade é a de poder trabalhar e de não ter que ceder à “chantagem social” dos especuladores (os antiempresários) que tratam o trabalho como uma mercadoria e o nivelam por baixo, entre os jogos da oferta e da demanda. Mas, mesmo quando se trabalha, a concorrência que as empresas desencadeiam entre os trabalhadores pode ser uma forma de escravidão. Quem conhece a boa teoria e a vida das organizações e das empresas sabe que não é através de incentivos e de competição que se melhora a eficiência.

O trabalho é, acima de tudo, um grande empreendimento cooperativo. Trabalha-se bem e as empresas crescem quando cada um opera em um contexto que o coloca em condições de dar o melhor de si; quando cada um sabe que os seus esforços serão vistos e reconhecidos, serão apreciados. A gestão de muitas grandes empresas querem nos convencer de que as empresas melhoram quando aumenta a concorrência interna das próprias empresas. Mas, disse o papa com grande convicção, “isso é um erro”.

Hoje, sabemos que é precisamente no excesso e na incerteza que se escondem o gênio e a criatividade das pessoas, que são a coisa realmente essencial para toda organização. Mas a racionalização e a padronização, que são dois princípios da gestão, lutam contra os desperdícios, o excesso e a incerteza considerando que, assim, torna-se o trabalho mais eficiente.

É diante de um imprevisto que eu posso inventar soluções novas. Assim se expressa Elinor Ostrom, prêmio Nobel de Economia: “Projetar instituições capazes de forçar ou encaminhar indivíduos puramente autointeressadas para a obtenção de resultados ótimos foi a principal preocupação dos analistas políticos e dos governos durante grande parte do século passado. As minhas pesquisas me levaram a pensar, em vez disso, que o objetivo fundamental das políticas públicas deve ser o de desenvolver instituições capazes de trazer à tona a melhor parte de cada ser humano”.

Confiar na melhor parte de cada ser humano significa ter um olhar positivo sobre as pessoas e, portanto, sobre o trabalho, crer que a necessidade do trabalho bem feito está enraizada nas profundezas das pessoas, pelo menos tanto quanto a necessidade do ganho.

Isso também nos foi dito nesse sábado pelo Papa Francisco, em Gênova, quando afirmou que a dignidade do trabalho começa justamente no fato de trabalhar bem por dignidade e por “honra” – uma belíssima palavra que esquecemos.

O mundo do trabalho tem uma necessidade extrema de um olhar positivo sobre as trabalhadoras e sobre os trabalhadores. O papa, assim, nos deu um olhar generoso, amplo e bom sobre o trabalho. Um olhar que abraçou cada trabalhador, nas feridas e nas alegrias do trabalho. Enquanto os poderosos da terra se encontravam em Taormina em uma cidade blindada, Francisco estava no meio dos trabalhadores e dialogava sobre o trabalho, e anunciava a sua e nossa boa notícia.

Nota de IHU On-Line: Para ver a íntegra do encontro do Papa Francisco com os trabalhadores e as trabalhadoras em Gênova, em italiano, clique aqui.

Leia mais

  • Papa: “Só o trabalho dá dignidade”
  • Operário ateu se comove: “Francisco é realmente um líder do povo”
  • “Não à renda para todos, mas sim ao trabalho para todos”, afirma Francisco
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