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29 Novembro 2016

Para Lucetta Scaraffia, historiadora da Igreja e jornalista do L'Osservatore Romano, a questão das mulheres na Igreja diz respeito à identidade e à vida de toda a Igreja, à fidelidade da Igreja a Cristo.

A reportagem é de Isabelle de Gaulmyn, publicada no jornal La Croix, 17-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Não é fácil ser mulher no Vaticano. Ainda menos quando você se encontra na sala do Sínodo romano, quase a única mulher, na presença de “Padres sinodais”, bispos, todos homens, reunidos para falar de família. E quando se toma consciência de que esses homens, em sua maioria, não têm qualquer experiência de família, senão a da sua distante infância, e se limitam a fazer referência a uma concepção da “família natural”, completamente fora da história.

A partir dessa experiência, que se pode imaginar como muito traumatizante, Lucetta Scaraffia, historiadora e responsável pelo caderno mensal feminino do L'Osservatore Romano, escreveu o livro Du dernier rang. Les femmes et l'Église [Do último banco. As mulheres e a Igreja, Ed. Salvator]. Não é um panfleto feminista nem uma tese teológica. Mas uma espécie de grito, o de uma mulher que ama a Igreja, mas que não se acha muito bem nela.

Como historiadora, é precisamente a ausência da história em certas afirmações dos Padres sinodais que indignou Lucetta Scaraffia, acima de tudo. A visão da família “natural”, “imutável” a “entristeceu” e “surpreendeu”: os prelados, escreve, estão convencidos de que “sabem o que é a família”, e, para eles, “nada deve mudar”. De fato, “foi precisamente por ter se afastado daquele modelo que se levou a família à ruína”.

A partir do seu banco de simples auditora no Sínodo, no fundo da sala, Lucetta Scaraffia continua a sua reflexão. É precisamente porque não se leva em conta a história e o modo em que o cristianismo se formou e evoluiu que se chegou a este ponto da situação das mulheres, diz ela.

De fato, basta considerar a história do cristianismo, particularmente em relação às outras religiões, para reconhecer que, desde os primeiros tempos, as mulheres souberam alimentar a reflexão e a ação da Igreja. Das abadessas da Idade Média às religiosas fundadoras do século XIX, a mulheres-consciência-universal como Edith Stein e Simone Veil, mas também mulheres mais discretas, na primeira fila na Igreja da caridade.

A autora se recusa a assumir como único horizonte, para o papel das mulheres na Igreja, o acesso ao sacerdócio ministerial. Ao contrário, e certamente isto corre o risco de atrair as críticas de muitos ambientes, ela assume a diferença sexual proclamada pela Igreja. Assim como quer reabilitar, com uma leitura inovadora da Humanae vitae, o papel da procriação para a mulher. Contato que dar a vida também seja dar sentido, acrescenta. Isso pressupõe uma reabilitação do sacerdócio batismal, um sacerdócio aberto a todos os batizados, e o reconhecimento de que o feminino está no coração da Igreja.

Mas a diferença entre homens e mulheres deve ir além das palavras. A Igreja proclama continuamente o “gênio feminino”, ironiza Scaraffia, mas “parece conseguir abrir mão dele facilmente, permanecendo fechada em um mundo masculino curvado sobre si mesmo”.

Pior ainda, apesar de dispor na sua teologia dos recursos para avançar no caminho de uma igualdade diferenciada, a Igreja e os seus responsáveis se recusam a debater. Contentam-se em se concentrar nas teorias mais extremas do gênero, brandidas como contrapeso, para mais bem evitar uma verdadeira reflexão sobre o papel da mulher, da contracepção, da identidade sexual, especialmente nos países do Sul.

“Por que a Igreja se limita a resistir à novidade e a defender o passado?”, questiona-se ainda a historiadora. Hoje, observa ela tristemente, as mulheres estão reduzidas ao silêncio no catolicismo. Estão ausentes dos lugares em que se discute o futuro da Igreja. São mantidas à parte, em uma Igreja em que um certo esquecimento do Espírito Santo e da pneumatologia desembocou na instauração de uma estrutura patriarcal e masculina.

De fato, o que está em jogo vai muito além da relação que a instituição tem com as mulheres. Diz respeito à identidade e à vida de toda a Igreja e à fidelidade da Igreja a Cristo. Uma Igreja em que tamém as mulheres, um dia, deverão poder se sentar nos primeiros bancos.

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