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"O pecado permanece, mas a dor das mulheres é acolhida." Entrevista com Lucetta Scaraffia

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24 Novembro 2016

"A nova norma sobre o aborto contém um reconhecimento implícito do sofrimento que cada mulher sente depois da experiência de um aborto. A expiação, sugere Francisco, já começou nelas mesmas com a dor que sentem."

Essa é a opinião de Lucetta Scaraffia, historiadora e coordenadora do caderno mensal Chiesa Donne Mondo do jornal L'Osservatore Romano.

A reportagem é de Paolo Conti, publicada no jornal Corriere della Sera, 22-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis a entrevista.

O que você pensa da decisão do Papa Francisco? O aborto era ou não um dos pecados mais graves segundo a Igreja Católica?

Atenção. Esclareçamos logo um ponto. O pecado permanece. O Papa Francisco falou dele continuamente, em termos muito severos e em várias ocasiões. Mas o pontífice distingue entre o pecado, em relação ao qual continua sendo muito duro, e o pecador, que tem a possibilidade de mudar de vida. A nova norma contém um reconhecimento implícito do sofrimento que cada mulher sente depois da experiência de um aborto. A expiação, sugere Francisco, já começou nelas mesmas com a dor que sentem.

Mas essa decisão de conceder que todos os sacerdotes absolvam o pecado do aborto não corre o risco de “rebaixá-lo” aos olhos dos fiéis?

Absolutamente não. Qualquer mulher que tenha abortado sabe como é dramático o peso que se carrega dentro: a ferida permanece sempre, profunda e grave. Ou seja, assegura-se a possibilidade de entrar em uma igreja, talvez em um ímpeto repentino e com base em um forte impulso interior, e poder se confessar recorrendo ao perdão e à misericórdia. Cancela-se aquele mecanismo talvez muito burocrático que confiava apenas aos bispos, e a alguns sacerdotes autorizados, a faculdade de absolver o pecado do aborto. E, depois, como explicou o Papa Francisco no início do Jubileu extraordinário, muitas mulheres escolheram abortar enganadas por uma cultura difusa que transformou esse gesto em um simples direito, em um gesto quase normal. O Papa Francisco decidiu não fechar outras portas, não levantar outras barreiras, mas abrir à possibilidade de um perdão, de uma reconciliação.

Você acha que esse gesto contém uma “consciência especial” do papa em relação à dor das mulheres que abortaram?

Seguramente sim. A decisão do pontífice é uma forte demonstração do conhecimento de um drama que afeta não só as mulheres, mas também muitos médicos, que, por sua vez, têm problemas muito graves. Outro aspecto deve ser enfatizado: a mulher deixa de ser considerada como a “grande pecadora” de acordo com uma certa tradição.

A decisão do Papa Bergoglio pode mudar a percepção da fé católica?

Não há dúvida. Assim como está acontecendo para os separados e os divorciados recasados, a Igreja se coloca como uma instituição materna que acolhe os pecadores sobreviventes de tantos sofrimentos, e não como uma agência dispensadora de normas.

Mas o clero italiano, geralmente muito idoso e nem sempre pronto às mudanças, será capaz de elaborar uma novidade tão relevante?

Eu espero que sim. Ele deverá enfrentar essa nova realidade. Não se pode ir contra uma decisão do papa.

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