PUC do Peru, católica e pontifícia?

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16 Setembro 2016

Caberá ao cardeal Giuseppe Versaldi, prefeito da Congregação para a Educação Católica, no próximo dia 22 de setembro, levar à assembleia universitária a mensagem da Santa Sé a respeito da proposta de reforma do estatuto da Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUCP).

A reportagem é de Francesco Strazzari, publicada no sítio Settimana News, 11-09-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O projeto é o resultado de alguns anos de lutas, intrigas, especulações, reuniões, campanhas midiáticas, que viram o cardeal Cipriani, arcebispo de Lima, da Opus Dei, no olho do furacão. Ele foi elaborado para buscar uma "solução consensual e definitiva". É o resultado do trabalho conjunto que envolveu uma comissão nomeada pela Santa Sé e a reitoria da universidade. Entre junho de 2015 e agosto 2016, foram realizadas várias reuniões de trabalho.

A proposta de reforma do estatuto leva em consideração cinco pontos principais: o vínculo com o direito canônico, a participação institucional da Igreja na universidade, as normas ligadas às atividades da universidade, as eleições da reitoria e as questões referentes às finanças e à economia.

A proposta deverá ser apresentação para a aprovação da assembleia universitária, na qual os cinco bispos eleitos pela Conferência Episcopal Peruana voltaram a ocupar o seu lugar e a ter um papel importante. Haviam sido removidas as qualificações de "católica" e de "pontifícia" da universidade.

Depois, a proposta voltará a Roma, e caberá ao papa a última palavra. O cardeal Cipriani foi removido e disse estar disposto a acolher qualquer decisão do papa. Nas palavras.

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