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03 Setembro 2016

"A liberdade é o tema sobre o qual convergem feminismos muito diferentes entre si, e é entendida como entendeu Simone de Beauvoir: não como soma de direitos ou de oportunidades, mas como definição, de forma livre e originária, da sua existência no mundo, sobre sua própria base".

O comentário é de Claudia Mancina, professora da Universidade de Roma, em artigo publicado por L'Osservatore Romano, 01-09-2016. A tradução é de Fernanda Pase Casasola.

Eis o artigo.

Ninguém nasce mulher, torna-se mulher. Essa simples frase resume o conteúdo explosivo da obra-prima de Simone de Beauvoir, lançada com grande escândalo em 1949 (e que, em 1956, entrou para o Índice dos Livros Proibidos). Ser mulher não é um fato natural, não se explica com a biologia nem com a psicanálise. É um aspecto cultural, resultado da ação de processos de construção simbólica que estão na origem da história humana. As mulheres que hoje adquiriram os direitos de uma igualdade formal encontram-se, de acordo com a escritora francesa, diante da imensa tarefa de descobrir quem são.

Na verdade, nenhuma mulher pode pretender colocar-se além do seu próprio sexo: até mesmo uma mulher privilegiada como ela, que não tenha experimentado diretamente a discriminação. Isso, que nenhuma mulher pode escapar, é a questão do que significa ser uma mulher. A identidade feminina é algo estranho, construída pelo olhar do homem. A mulher não é ela mesma, mas o outro homem, o seu objeto. A relação entre os dois sexos não é uma relação de reconhecimento mútuo, em que as duas consciências se relativizam reciprocamente. Assim, a mulher nada mais é do que o segundo sexo: entre os sexos existe uma hierarquia. O homem constrói sua liberdade na relação com o outro, que é a mulher; a mulher não constrói a sua liberdade, porque não coloca o homem como o seu outro e não consegue sair de sua posição de objeto. Ela permanece aprisionada na biologia, presa da espécie, e, portanto, presa das construções culturais da essência feminina.

Se perguntarmos a nós mesmos, depois de mais de sessenta anos, qual é o legado da filósofa do feminismo do século XX, não podemos deixar de observar a natureza seminal do seu pensamento. A negação da base biológica do ser mulher, ainda que renunciada de diferentes maneiras, é majoritária no feminismo, assim como a definição das características atribuídas à mulher pelo pensamento masculino. Por esse motivo, podemos ver em sua abordagem um excelente exemplo da desconstrução da identidade. Mas a principal razão para o interesse do Segundo Sexo hoje, reside no projeto filosófico de origem existencialista, e, portanto, na centralização da questão da liberdade.

A liberdade é o tema sobre o qual convergem feminismos muito diferentes entre si, e é entendida como entendeu Simone de Beauvoir: não como soma de direitos ou de oportunidades, mas como definição, de forma livre e originária, da sua existência no mundo, sobre sua própria base. Na sua obra, essa intuição tem o estilo da filosofia de Sartre. Essa abordagem está distante da mais recente percepção da pesquisa feminista às questões dos cuidados e dos relacionamentos. Mas a tensão ética com relação a reapropriação de um sentido universal do ser mulher como ser humano que deve conquistar a sua posição independente no mitsein, no estar junto, faz da filósofa uma inesquecível mãe do feminismo.

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