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18 Agosto 2016

"Uma comunidade onde falta o olhar das mulheres, onde o seu rosto é entregue à irrealidade não pode deixar de ser diminuída e lesada. Precisamente isto é o que não se pode aceitar: a exclusão das mulheres do espaço público."

A opinião é da filósofa italiana Donatella Di Cesare, professora da Universidade de Roma "La Sapienza", em artigo publicado no caderno La Lettura, do jornal Corriere della Sera, 17-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Chama-se burkini a versão menos castigada da burca, concebida para as mulheres muçulmanas que vão à praia. Vê-se algo mais: os pés, as mãos, parte do rosto.

Seria demais defini-lo de maiô. O nome leva a pensar, obviamente, no biquíni. E, talvez, não é arriscado ver no burkini uma resposta identitária às duas peças conquistadas duramente pelas mulheres ocidentais: vocês se descobrem, nós nos deixamos cobrir.

Pode ser que um burkini também seja bonito. Alguns são até coloridos. E há quem não tenha deixado de ironizar sobre a forte carga erótica dessas vestimentas que, uma vez na água, deixam entrever as formas do corpo. Vem à mente a imagem de Ursula Andress, quando, no filme 007 Licença para Matar, sai do mar com um traje de mergulho. Não é um clássico dos fantasmas masculinos? Como a camiseta molhada. Por que essa hipocrisia?

O que é certo, porém, é que a imagem de uma mulher em burkini na praia pode inquietar e irritar por inúmeros motivos. Não causam surpresa, portanto, as ordens emitidas pelos prefeitos que o proibiram, primeiro em Cannes, depois em Villeneuve-Loubet, na Costa Azul. Proibir, como se sabe, é sempre um gesto odioso.

Mas, pouco mais de um mês depois do massacre de Nice, o burkini é percebido por muitos franceses como uma provocação inoportuna que poderia contribuir para exasperar os ânimos.

Por um lado, a nudez desarmada dos banhistas, que, apesar de tudo, vão à praia, por outro, aquele traje-armadura que cobre, até quase esconder, a mulher que o veste.

A provocação também se soma ao sinal de um pertencimento ostentado de um modo que, na França republicana, não pode deixar de parecer indisposto (mas também o seria na Itália). Um traje integral que remete imediatamente ao integralismo.

Essa é a diferença em relação a outros símbolos religiosos, da kipá à cruz, que, ao contrário, são permitidos. Intuem-se, depois, os motivos de segurança, seja porque não seria difícil esconder armas, seja porque bastaria um par de óculos de sol para tornar a identidade completamente irreconhecível.

Então, é difícil compreender os protestos levantados por aquelas organizações, começando pelo Ligue des Droits de l'Homme e pelo Collectif contre l'Islamophobie en France, que gostariam de ler na proibição do burkini um caso de racismo islamofóbico. Estão defendendo o direito das mulheres ou, ao contrário, o dever que lhes é imposto pelos homens?

A resposta vem das imagens de Manbij, a cidade síria recém-libertada, onde as mulheres rasgam com alegria o véu da burca, pisam nele ou o lançam às chamas. Nesse período, inquietante e dramático, em que, em um pano de fundo de violência, quase imaginável, ressurgem as jovens raptadas pelo Boko Haram, o abraço entre uma mulher com véu e uma soldado curda é, em todo o seu contraste paradigmático, o selo de uma esperança à qual não queremos renunciar.

Resta a questão da burca, que a França proibiu em 2010 e sobre a qual, no entanto, a Alemanha se mostra titubeando, adiando, por enquanto, toda decisão. Não se trata apenas de segurança. Nem de estilos diferentes de vida.

Ao contrário, é o corpo da mulher que, de acordo com a ótica integralista, não deve aparecer publicamente, porque é "carne descoberta", exposta, e poderia provocar, ludibriar os homens. Ainda mais insuportável é o véu que abole o rosto da mulher. Uma mulher coberta pela burca é protegida, defendida, venerada? Ou, talvez, não seria mortificada? Excluída, principalmente, da reciprocidade do "face a face"?

Não é só a mulher que é prejudicada, cuja dignidade é pisoteada, mas também toda a comunidade que se fundamenta sobre o "face a face" recíproco. Uma comunidade onde falta o olhar das mulheres, onde o seu rosto é entregue à irrealidade não pode deixar de ser diminuída e lesada. Precisamente isto é o que não se pode aceitar: a exclusão das mulheres do espaço público.

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