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22 Julho 2016

O fenômeno El Niño de 2015-2016 é um dos mais fortes até agora e o La Niña, que poderá golpear em breve, agravaria a severa crise humanitária que afeta milhões de pessoas nas comunidades mais vulneráveis de dezenas de países, especialmente na África e Ásia Pacífico. El Niño é como se conhece o aquecimento do Oceano Pacífico oriental equatorial que ocorre de forma cíclica a cada três a sete anos.

A reportagem é Baher Kamal, publicada por IPS/ Envolverde, 19-07-2016.

Este fenômeno, conhecido como El Niño-Oscilação do Sul, eleva a temperatura da superfície do mar e altera os sistemas climáticos do mundo, gerando chuvas copiosas em algumas regiões e seca total em outras, ao contrário do que ocorre habitualmente. A fase de esfriamento, conhecida como La Niña, gera chuvas intensas nas zonas afetadas pela seca durante o El Niño e inundações onde já havia caído chuvas em abundância.

O El Niño destrói colheitas, mata o gado e afeta o sustento de milhares de pessoas. Mas um dos maiores impactos é contra meninos e meninas, porque “a fome, a má nutrição e as doenças seguem aumentando em razão das secas e das inundações”, segundo o último informe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Essa situação poderia piorar com o La Niña este ano, alerta o estudo Ainda Não Terminou. As Consequências do El Niño Sobre as Crianças. El Niño e La Niña são fenômenos cíclicos que nos últimos anos ocorreram principalmente pelos efeitos da mudança climática, e os eventos extremos associados, como secas e inundações, aumentaram em frequência e gravidade.

“Milhões de meninos e meninas e suas comunidades precisam de apoio para sobreviver e ajuda para se prepararem caso o La Niña aprofunde a crise humanitária. Também deverão redobrar a redução do risco de desastre e se adaptar à mudança climática, que provoca eventos extremos mais frequentes e intensos”, destacou o diretor de programas de emergência do Unicef, Afshan Jan.

O informe do Unicef diz que, nas zonas mais afetadas pelo fenômeno, as crianças passarão fome. Na África austral e oriental, as regiões mais golpeadas, cerca de 26,5 milhões de crianças necessitam de assistência, e um milhão delasprecisa de atenção médica por desnutrição aguda e grave. “As mesmas crianças afetadas pelo El Niño e em risco pelo La Niña estão na linha de frente diante da mudança climática”, advertiu Jan.

O informe também destaca como os eventos climáticos extremos perturbam o ano escolar, aumentam a ocorrência de enfermidades e a má nutrição, além de prejudicarem o sustento das famílias. Nas áreas afetadas pela seca, as crianças não vão à escola porque são as responsáveis por buscar água potável e devem percorrer grandes distâncias, ou porque se mudaram com as famílias por causa da perda de cultivos e gado.

As crianças não escolarizadas correm o risco adicional de sofrer abusos, exploração e, em algumas áreas, serem vitimas do casamento infantil, afirma o Unicef. Além disso, a má nutrição em menores de cinco anos aumentou de forma alarmante nas áreas afetadas pelo fenômeno climático, onde as famílias já viviam o dia a dia. Em muitos países, o El Niño afeta o acesso a água potável e se relaciona com doenças como dengue, diarreia e cólera, “grandes assassinas de crianças”.

A seca pode empurrar as adolescentes e mulheres à prática do comércio sexual para sobreviverem. Além disso, alerta o Unicef, a mortalidade das crianças com HIV (vírus causador da aids) é de duas a seis vezes maior para os que sofrem má nutrição severa.O Unicef não é a única agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que destaca as devastadoras consequências de El Niño e La Niña. De fato, a falta de preparação e adaptação à nova norma de crescentes emergências climáticas coloca em risco o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento e aprofunda o sofrimento humano em áreas já golpeadas por inundações e secas, alertaram funcionários da ONU.

Os diretores das três agências da ONU com sede em Roma – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e Programa Mundial de Alimentos (PMA) –, além do enviado especial para El Niño e o Clima, alertaram que a projeção é de que mais de 60 milhões de pessoas no mundo, 40 milhões delas na África austral e oriental, não terão segurança alimentar devido a esse fenômeno climático.

Para atender a esses desafios, essas agências e alguns colaboradores se reuniram no dia 6 de julho, na sede da FAO em Roma. O diretor-geral da organização, José Graziano da Silva, destacou que as consequências do El Niño na agricultura foram enormes e que, com o risco do La Niña, a situação poderá piorar.“O El Niño causou principalmente uma crise alimentar e agrícola”, afirmou o diretor, anunciando que a FAO mobilizará fundos adicionais “para se concentrar em ações prévias, em particular na agricultura, alimentação e nutrição, para mitigar as consequências dos eventos e para fortalecer as capacidades de resposta de emergência, mediante investimentos focados e destinados a ações de preparação”.

Por sua vez, a Oxfam Internacional informou que cerca de 60 milhões de pessoas na África austral, no Chifre da África, na América Central e zona do Pacífico veem como piora a fome e a pobreza devido à seca e à perda de cultivos em 2014 e 2015, as quais se exacerbaram devido ao El Niño. “Esse número provavelmente aumentará”, alertou a confederação de 17 organizações não governamentais.

A Oxfam divulgou uma pesquisa onde apresenta depoimentos impactantes de algumas das pessoas com as quais trabalha na Etiópia, Malawi, Zimbábue, El Salvador e Papua-Nova Guiné. “Nos disseram que viveram tempos difíceis mas que esta seca é muito pior do que as anteriores”, diz o informe O Que Será de Nós. Vozes de Diferentes Partes do Mundo Comentam a Seca e o El Niño, elaborado por Debbie Hillier.

“Pessoas vão dormir de estômago vazio, trabalham em seus campos ou vão à escola com a persistente dor da fome, e caminham ou pedalam quilômetros tentando encontrar comida. Muitas pessoas reduziram as refeições diárias para duas ou mesmo uma”, destaca o documento. A fome dói. Para os pais, o esforço de colocar comida na mesa é especialmente doloroso, as crianças choram de fome e os bebês mamam em peitos vazios, enfatiza o informe. A Oxfam publicou uma resenha, El Niño e a Mudança Climática: Tudo o Que se Deve Saber, que detalha a relação entre os dois fenômenos.


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