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Por: Cesar Sanson | 12 Abril 2016

Um experimento mostra como o desemprego rompe a confiança na recompensa ao esforço.

“O sistema é injusto”, “nunca tenho uma oportunidade”, “as vagas de trabalho já estão preenchidas”, são frases que o economista Luis Miller escuta frequentemente em seu trabalho com desempregados. O desemprego e a pobreza geralmente são associados a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, maiores taxas de suicídio e mortes relacionadas ao álcool. Mas também com perda de autoestima e outros tipos de circunstâncias mais difíceis de se identificar que podem provocar mudanças na percepção e no comportamento dos desempregados.

A reportagem é de Javier Salas e publicada por El País, 11-04-2016.

Miller, da Universidade do País Basco (UPV), pesquisa se o desemprego afeta os condicionantes morais que costumam estar por trás de nossa percepção da divisão do dinheiro. “No geral”, afirma o pesquisador, “nós estamos dispostos a aceitar desigualdades justas: por exemplo, um salário maior que depende do esforço, do mérito e da produtividade”. Mas esse sentimento de que se deve premiar mais a quem mais se esforça parece se dissipar com o desemprego, segundo os resultados do trabalho feito por Miller no Reino Unido, África do Sul e, mais recentemente, na Espanha.

Em suas experiências, os desempregados parecem perder esses “valores meritocráticos”, como os define Miller, quando estão diante de exercícios de economia comportamental. É um campo de conhecimento entre a psicologia e as finanças que deu o Prêmio Nobel de Economia a Daniel Kahnemann, no qual se estudam os impulsos cognitivos, emoções e outros condicionantes de nossas decisões. Nesse caso, como muda a percepção desses valores em função da situação de cada um no mercado de trabalho.

Em seu último estudo, publicado na segunda-feira na revista PNAS, jovens da região de Vizcaya (Espanha) foram submetidos a um experimento clássico de justiça distributiva: após realizar uma tarefa simples para os pesquisadores (dividir cascalho colorido em recipientes), os participantes recebiam uma bandeja com certa quantidade de dinheiro para cada um. Em algumas ocasiões, o dinheiro estava relacionado ao trabalho anterior e em outras era aleatório; os jovens podiam então propor uma divisão alternativa.

Foi nesse momento que demonstraram sua percepção inconsciente do “valor meritocrático”: geralmente, aceita-se que os que mais se esforçaram ganhem uma recompensa maior. Pela primeira vez em um estudo do tipo, os pesquisadores – Miller e Paloma Úbeda da UPV e Abigail Barr da Universidade de Nottingham – convocaram os mesmos jovens um ano depois para analisar se essa percepção mudou com o desemprego.

E isso de fato ocorreu: a maioria dos que ficaram desempregados redistribuiu o dinheiro, de modo que as pessoas de seu grupo terminaram com a mesma quantidade aproximada de dinheiro. “Em sua perspectiva, todas as desigualdades seriam injustas”, resume Miller. Com essa experiência os pesquisadores já haviam descoberto no Reino Unido e na África do Sul que os participantes relativamente com mais recursos financeiros tendiam a reconhecer o esforço, enquanto que os relativamente mais pobres não o fizeram, sempre em relação com o restante de sua sociedade.

A mudança de atitude dos desempregados se explicaria, segundo os pesquisadores, pelas dissonâncias cognitivas. É um fenômeno muito consolidado em psicologia que explica o esforço realizado por nosso cérebro para conciliar duas situações aparentemente incompatíveis. Nesse caso, não ter trabalho e que as pessoas mereçam um prêmio por seu esforço; por isso os desempregados deixariam de reconhecer a meritocracia. Não é um ataque de egoísmo: a própria experiência demonstra que os desempregados não dão a si mesmos prêmios maiores do que antes de perderem o emprego. Simplesmente, não premiam ninguém.

No trabalho é analisado como essa dissonância pode influir no que chamam de “retomada” para recuperar a motivação. “O sistema falhou com eles e sentem que por mais que se esforcem não conseguirão”, afirma o economista. Na Espanha, com grandes grupos da população desempregados há muito tempo, a situação pode ser pior. Por exemplo, em Córdoba – “onde o contexto trabalhista é mais difícil”, explica Miller – detectaram uma queda maior desses valores do que entre os jovens de Vizcaya.


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