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Todo caminhante é o caminho: a poesia do cancioneiro crioulo latino-americano

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04 Abril 2016

Demétrio de Freitas Xavier analisa os elementos poéticos que trazem a temática do caminho como filosofia de vida presentes em canções latino-americanas

Foto: Leslie Chaves / IHU
O andar enquanto constituição de identidade e de vida. Um andar de peregrino, de nômade, no sentido daquele que tem como ofício e fruição de existência o movimento, onde o percurso torna-se mais importante do que o lugar de chegada. Diversos povos compartilham dessa cosmovisão, como os povos originários latino-americanos, que se foram se construindo a partir da miscigenação e de uma cultura rica que têm uma relação particular com a Terra. Em essência esse foi o profundo tema da “audição de música latino-americana crioula: O ser humano é terra que anda” comentada por Demétrio de Freitas Xavier, músico, estudioso do assunto e apresentador na rádio FM Cultura, emissora da Fundação Cultural Piratini, de Porto Alegre, do Cantos do Sul da Terra, programa dedicado à música e à literatura do sul do continente

O evento, que aconteceu em duas sessões, à tarde e à noite, na última quinta-feira, 31-03-2016, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU, faz parte do Ciclo de atividades O cuidado de nossa Casa Comum, programação alusiva ao período de Páscoa, que nesta sua 13ª edição, começou em 10-03-2016 e vai até 03-05-2016.

Demétrio norteia sua exposição a partir do debate acerca da ideia de meio ambiente, que para o estudioso representa uma cisão entre a humanidade e a natureza. “Falar em meio ambiente, ou proteção ao meio ambiente, pressupõe a existência de um protagonista, porém quando o homem é terra que anda ele também é essa terra, esse ambiente. Não há separação”, ressalta.

E vai além: “o primeiro cuidado que precisamos priorizar com a casa comum é garantir que essa casa seja comum de fato”, aponta o músico para explicar que muito dessa cultura do peregrino, daquele que anda pelo mundo, também tem um fundo político econômico, uma vez que a figura do gaúcho, o andante originário típico das regiões rurais do sul do Brasil, da Argentina, Uruguai e Paraguai, também surge da divisão desigual propriedade da Terra.

Foto: Leslie Chaves / IHU
“Apesar dessa cultura do caminho vir de toda uma herança cultural e histórica quem vem de diversos povos como os árabes, a civilização Inca, os indígenas etc., muitas vezes peregrinar era a única alternativa, já que muitos não tinham acesso à propriedade”, explica o músico. Sobre essa questão, Demétrio ainda lembrou que também estiveram nessa situação de se verem sem saída e obrigados a se desterrarem Maria e José, na fuga de Belém após o nascimento de Jesus Cristo, e os exilados em razão de regimes ditatoriais pelo mundo todo. “É importante rememorarmos juntos que dia 31 de março de 1964 teve início no Brasil o Golpe Militar. Como será que ficou o pertencimento dessas pessoas a um lugar, como se relacionaram com esse caminhar?”, provocou.

O músico tocou e comentou diversas canções de artistas do universo da música latino-americana crioula como Suma Paz, Osíris Rodríguez Castillos, a dupla Orozco e Barrientos, Victor Jara, Juan José Morosoli e Atahualpa Yupanqui, considerado um dos principais compositores que trata do tema do caminho como filosofia de vida. “Atahualpa Yupanqui é o pseudônimo escolhido por Héctor Roberto Chavero, aos 13 anos de idade, para traduzir sua relação com a terra e sua vivência de peregrino. Seu pseudônimo foi composto a partir dos nomes de duas dinastias Incas e juntos formam a frase que significa ‘o filho da terra que veio para narrar’”, explica Demétrio.

Com a interpretação da canção Los Hermanos, de Atahualpa Yupanqui, mais conhecida na voz de Mercedes Sosa, que o músico encerrou sua fala à noite deixando uma mensagem para reflexão: “Quero fechar essa apresentação com uma música que fala para a humanidade. Quando Atahualpa Yupanqui diz ‘Yo tengo tantos Hermanos / Que no los puedo contar/ Y una novia muy hermosa/ Que se llama libertad’, ele não está falando só para argentinos, ou só para brasileiros, ou uruguaios. Nem está falando só para ‘petralhas’ ou só para ‘coxinhas’, como se tem dito atualmente. Atahualpa está falando para todos, justamente nesse sentido de casa comum. Que possamos pensar um pouco sobre isso...”, propõe.

 
 Foto: Nahiene Alves / IHU
Demétrio de Freitas Xavier é graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e especialista em música crioula do Uruguai e da Argentina. Atuando no Rio Grande do Sul e nos dois países platinos, enfatiza sua pesquisa na obra do argentino Atahualpa Yupanqui, tendo traduzido e gravado, em versão bilíngue, seu poema maior, O Pajador Perseguido. Em 2009 venceu a Califórnia da Canção Nativa, com a poesia A Sanga do Pedro Lira, musicada por Marco Aurélio Vasconcellos. Em 2012 o programa Cantos do Sul da Terra, que o músico apresenta na rádio FM Cultura, foi indicado para o Prêmio Press.

Por Leslie Chaves


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