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15 Março 2016

É fora de dúvida que o Papa Francisco está encontrando grandes dificuldades também no seu continente latino-americano. São conhecidas as oposições na América do Norte e igualmente conhecidas são as diversidades de leitura da realidade entre ele e algumas Conferências do ex-bloco soviético: Polônia, Hungria, República Checa, vindas à luz tanto para a Laudato Si’, como para o andamento dos dois sínodos sobre a família e, sobretudo para a questão da imigração.

O comentário é de Francesco Strazzari, professor de Ciência Política, em Pisa, Itália, publicado por Settimana, 13-03-2016. A tradução é de Benno Dischinger.

O Papa Francisco conhece os problemas da América Latina e não perde ocasião para impelir os episcopados a renovarem o modo de ser Igreja-hospital de campo. A missão continental promovida desde Aparecida não decola. O discurso aos bispos mexicanos para alguns fez transbordar o vaso e há literalmente enraivecidos, acusando o Papa de não se ter documentado bem e de não ter conselheiros objetivos. Cita-se o nome do arcebispo da Cidade do México, o cardeal Rivera Carrera Norberto, que seria o chefe da fileira dos dissidentes perante a atual orientação da Igreja com o Papa Francisco.

Os sermões papais não lhe desceram goela abaixo e pensou em sua revisão. Desde a fé do arcebispado a descer em defesa do cardeal. As fortes chamadas papais fizeram a volta do mundo, sobretudo na América Latina e deram isca a quantos há tempo acusam certos cardeais, arcebispos e bispos de não caminharem como indica o Papa. É o caso da arquidiocese de Lima, com o cardeal Juan Luis Cipriani na ponta e que faz ouvidos de mercador. A documentação dos danos, que o seu comportamento provoca, se adensa e deixa prever que deverá descer a campo a própria Santa Sé para acalmar os ânimos. O próprio Opus Deis, ao qual o cardeal pertence, parece não estar mais em condições de defendê-lo das acusações. Faltam ainda para a verdade pelo menos dois anos até a renúncia do cardeal Cipriani. A situação da arquidiocese de Lima foi sempre mais degenerando neste últimos anos por causa dos escândalos.

A crise do clero é galopante. A posição do cardeal – segundo fontes bem informadas – é ferreamente conservadora, centralista, arbitrária e autoritária. O personagem menos conhecido, mas enormemente influente nestes anos, é mons. Raul Chau Quispe, com ainda não 49 anos, consagrado bispo auxiliar de Lima em abril de 2009. É ele que está correndo para a sucessão. Ordenado presbítero em 1998, não obstante a perplexidade de muitos sacerdotes consultados pelo cardeal Vargas Alzamora, arcebispo de Lima, por suas baixíssimas notas em teologia, sua excessiva vizinhança ao secretário do cardeal, Martin Sanchez. É ultra conhecida sua ambição de chegar a tornar-se o secretário pessoal do arcebispo para ter a possibilidade de aceder a dados “secretos”. Circulava já desde os tempos do seminário a fala: “Raul não se dedica a estudar, mas a tecer intrigas”.

Um carreirista de primeira ordem, astuto, chamado a ser o secretário pessoal do cardeal Vargas e depois de Cipriani. Circundou-se de sacerdotes implicados em escândalos de sexo, dinheiro e poder. De fato, o cardeal Cipriani não faz nada sem o parecer do mons. Raul Chau Quispe e aparece sempre mais como uma figura decorativa e mostra não interessar-se mais tanto da vida da arquidiocese. É impressão muito difundida que a reger a arquidiocese seja sempre mais o bispo auxiliar. Há uma expressão que circula: o cardeal “navega nas nuvens” ou “na lua”. Mas – observa-se – mons. Chau não conhece o clero e a Igreja de Lima: conhece somente os seus interesses voltados ao poder, não dialoga com ninguém, a não ser com os “seus”, desenvolve uma cadeia de espionagem, que gera mau humor em todos os setores da arquidiocese.

Chamado em causa é o próprio cardeal Cipriani, o qual muda ao seu bel prazer (ou o do mons. Raul Chau Quispe) os padres segundo cálculos, intrigas, interesses. Os maus humores estão nas estrelas, porque o cardeal age sem conhecer o seu clero, a não ser aquele que lhe está próximo. Mas, a fazer os jogos e, no final das contas, o costumeiro Raul Chau Quispe, do qual se diz que foi um péssimo estudante no seminário; não tem sequer uma licença em teologia e falta-lhe experiência pastoral, não tendo jamais estado em paróquia ou numa comunidade. Não foi nem vigário nem pároco, mas predileto e protegido por então núncio Rino Persegato, próximo ao Opus Dei.

O que muitos setores lamentam é que neste tempo, até a retirada de Cipriani em 2018, a arquidiocese de Lima está nas mãos de um lobby que a governa a bem 16 anos, continuando a produzir graves danos na pastoral, desilusão nos fiéis e na comunhão eclesial, dada a avidez do poder e do dinheiro que caracteriza o grupo do mons. Chau, do qual se conhecem nome e sobrenomes e atividades, em estreita e ambígua relação com o Opus Dei e ambientes conservadores.

A Santa Sé não aceitou, em 2015, a solicitação de novos auxiliares. E desde então o grupo-Chau está se organizando para ter o controle de toda a arquidiocese para fazer frente à nomeação do novo arcebispo, que se presume seja estilo Papa Francisco. O reforçamento do poder continua e a isso contribuem o discutido Sodalício de vida cristã, os movimentos Pro-Ecclesia Sancta, Lumen Dei e significativamente o Opus Dei e um bom grupo do clero diocesano ordenado nestes anos. Muitos se perguntam: vale a pena continuar trabalhando numa Igreja onde tudo parece andar por água abaixo, onde jamais em 16 anos se valorizou, estudou e pôs em ato o concílio Vaticano II, as conferências de Medellín, Puebla, Sant Domingo e, sobretudo Aparecida, dos quais não falam jamais nem o cardeal nem o auxiliar Chau? Muitos escolheram o abandono. Impressionante o número de padres que deixara durante o episcopado de Cipriani: 36 em 16 anos. A solicitação dirigida à Santa Sé de um visitador apostólico permaneceu até agora sem resposta. E o núncio cala.


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