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Francisco: se o jubileu não chega aos bolsos, não é um verdadeiro jubileu

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Por: Jonas | 15 Fevereiro 2016

“Se o Jubileu não chega aos bolsos não é um verdadeiro Jubileu”. Nesta quarta-feira de cinzas, e início da Quaresma, o Papa Francisco refletiu sobre a origem do Jubileu em curso, durante a Audiência geral na Praça São Pedro. Recordou o significado de “anistia geral”, indicado pela Bíblia e ressaltou que em um mundo no qual 80% das riquezas estão nas mãos de 20% da humanidade, aqueles que têm mais devem compartilhar os próprios bens com os pobres e com os estrangeiros. Além disso, Francisco condenou o “pecado grave da usura”.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Vatican Insider, 10-02-2016. A tradução é do Cepat.

O livro bíblico do Levítico, recordou o Papa, apresenta a antiga instituição do Jubileu, a cada cinquenta anos, como momento culminante da vida religiosa e social do povo de Israel. Naquela época, “se alguém era obrigado a vender sua terra ou sua casa, no jubileu podia retomar a posse; e se alguém havia contraído dívidas e, impossibilitado de pagar, tivesse sido obrigado a se colocar a serviço do credor, podia retornar a sua família e recuperar todas as suas propriedades. Era uma espécie de “anistia geral”, com a qual era permitido a todos retornar à situação original, com a cancelamento de todas as dívidas, a restituição da terra, e a possibilidade de gozar novamente da liberdade própria dos membros do povo de Deus. Um povo “santo”, onde as prescrições como aquela do jubileu serviam para combater a pobreza e a desigualdade, garantindo uma vida digna para todos e uma justa distribuição da terra sobre a qual habitar e da qual tirar sustento. A ideia central é que a terra pertence originalmente a Deus e foi confiada aos homens, e por isso ninguém pode se atribuir a posse exclusiva, criando situações de desigualdade. Hoje, podemos pensar e repensar isso; cada um em seu coração pense se tem muitas coisas. Mas, por que não deixar àqueles que não tem nada? Os 10%, os 50%...”

Com o jubileu bíblico, “quem havia se tornado pobre voltava a ter o necessário para viver, e quem havia se tornado rico restituía ao pobre o que lhe havia retirado. A finalidade era uma sociedade baseada na igualdade e na solidariedade, onde a liberdade, a terra e o dinheiro se tornassem um bem para todos e não apenas para alguns como acontece agora, se não estou errado. Mais ou menos! Os números não são precisos, mas 80% das riquezas da humanidade estão nas mãos de menos de 20% das pessoas. É um jubileu – e digo isto recordando a nossa história da salvação – para se converter, para que o nosso coração se torne maior, mais generoso, mais filho de Deus, com maior amor. Digo a vocês uma coisa: se este desejo, se o jubileu não chega os bolsos não é um verdadeiro jubileu. Entenderam? E isso está na Bíblia. Não é o Papa que inventa isso: está na Bíblia. A finalidade – como disse – era uma sociedade baseada na igualdade e na solidariedade, onde a liberdade, a terra e o dinheiro se tornassem um bem para todos e não para alguns. De fato, o jubileu tinha a função de ajudar o povo a viver uma fraternidade concreta, feita de ajuda recíproca. Podemos dizer que o jubileu bíblico era um ‘jubileu de misericórdia’, porque era vivido na busca sincera do bem do irmão necessitado”.

A lei da Bíblia, continuou o Papa, também prescrevia o pagamento do ‘dízimo’, ou seja, a décima parte das colheitas “aos Levitas, encarregados do culto, que não possuíam terra, e aos pobres, aos órfãos, às viúvas”. “Quantas primícias! Primícias – recordou – não só dos frutos dos campos, mas também de todo outro produto do trabalho, dos salários, das economias, de tantas coisas que se possui e que, às vezes, se desperdiça. Isto também acontece hoje! Na Esmolaria Apostólica chegam tantas cartas com um pouco de dinheiro: “isto é parte de meu salário para ajudar os outros”. E isto é bonito: ajudar os outros, as instituições de caridade, os hospitais, os asilos e os dízimos; dar também ao estrangeiro, para aqueles que são estrangeiros e estão de passagem. Jesus esteve de passagem no Egito”.

Além disso, a Bíblia relaciona este tema com a insistente exortação a “responder generosamente os pedidos de empréstimos, sem fazer cálculos mesquinhos e sem pretender juros impossíveis”, proibindo explicitamente a usura: “Este ensinamento é sempre atual. Quantas famílias estão na rua, vítimas da usura! Por favor, rezemos, para que neste jubileu o Senhor tire do coração de todos nós este desejo de ter mais com a usura. Que se volte a ser generosos, grandes. Quantas situações de usura somos obrigados a ver e quanto sofrimento e angústia levam às famílias! E quantas vezes, no desespero, os homens acabam no suicídio porque não podem mais e não tem esperança, não tem uma mão estendida que os ajude; só a mão que vem lhes fazer pagar os juros. A usura é um grave pecado, é um pecado que grita na presença de Deus”.

O Papa concluiu sua catequese dizendo: “Queridos irmãos e irmãs, a mensagem bíblica é muito clara: abrir-se com coragem à partilha, e isso é misericórdia! E se nós queremos misericórdia de Deus, comecemos a fazê-la nós. É isso: comecemos a fazê-la nós entre concidadãos, entre famílias, entre povos, entre continentes. Contribuir para realizar uma terra sem pobres quer dizer construir uma sociedade sem discriminação, baseada na solidariedade que leva a partilhar o quanto se possui, em uma distribuição dos recursos fundada na fraternidade e na justiça”.

Hoje à tarde, o Pontífice presidirá a Cerimônia das Cinzas em São Pedro, com o envio dos “missionários da Misericórdia”. Recordou ao final da audiência que amanhã se festeja a Jornada Mundial do Enfermo e que, na sexta-feira que vem, “iniciarei a viagem apostólica ao México, mas antes me dirigirei a Havana para se encontrar com o meu querido irmão Kirill. Encomendo as orações de todos vocês, tanto para o encontro com o Patriarca como para a viagem ao México”.


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