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Cristão e aberto ao pluralismo: a teologia de Dupuis

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05 Dezembro 2014

A quase 18 anos da publicação do discutido ensaio de Jacques Dupuis, o clima teológico vai lentamente se modificando, e, na teologia das religiões, são cada vez mais numerosas as tentativas de superar a passagem drástica demais do inclusivismo tradicional do extra Ecclesiam nulla salus a um pluralismo acentuado que corre o risco de fazer com que se perda a centralidade de Jesus Cristo como salvador universal.

A opinião é do filósofo e teólogo italiano Roberto Timossi, em artigo publicado no jornal Avvenire, 04-12-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Se nos fosse pedido para indicar a seção da teologia contemporânea mais de fronteira, não hesitaríamos em mencionar a teologia das religiões.

De fato, estamos aqui em um terreno decididamente ainda pouco explorado e pouco definido, mesmo do ponto de vista dos estatutos epistemológicos, especialmente se olharmos para as religiões não monoteístas ou orientais, tanto que os teólogos que se ocupam dele podem ser considerados verdadeiros desbravadores da teologia.

Um desses corajosos exploradores foi o jesuíta belga Jacques Dupuis (1923-2004), particularmente com o seu polêmico ensaio Verso una teologia cristiana del pluralismo religioso [Rumo a uma teologia cristã do pluralismo religioso] (Ed. Queriniana, 1997), que lhe valeu uma específica Notificação por parte da Congregação para a Doutrina da Fé, liderada pelo então cardeal Joseph Ratzinger.

Com esse pronunciamento, o ex-Santo Ofício não se propunha tanto a expressar um juízo sobre o pensamento subjetivo do autor, mas sim a esclarecer positivamente a doutrina católica diante de "erros, ambiguidades ou interpretações perigosas" contidas no ensaio de Dupuis.

Este último, no entanto, aceitou formalmente tais notas e se comprometeu "a ater-se a elas, no futuro, na sua atividade teológica e nas suas publicações", podendo, assim, continuar a ensinar na Universidade Gregoriana.

Para compreender bem a natureza dos "apontamentos" da Congregação para a Doutrina da Fé, é necessário dar um passo atrás, a um escrito anterior de Dupuis, de 1989, intitulado Gesù Cristo incontro alle religioni [Jesus Cristo ao encontro das religiões] (Ed. Cittadella, 1991).

Nesse texto, fortalecido pela sua experiência como professor da Faculdade de Teologia de Delhi e, portanto, por uma relação direta com as religiões orientais como Raimon Panikkar, ele se unia à tese "inclusivista" ou do "cristocentrismo inclusivista", com a qual se defende que mesmo as outras religiões são vias de salvação, mas subordinadas a Cristo, apenas em que se encontra a plenitude da salvação.

Tratava-se, para aquele tempo, de uma posição teológica avançada, mas, mesmo assim, prudentemente aceitável dentro da doutrina católica.

No seu livro posterior de 1997, objeto da citada Notificação, Dupuis se lançava, em vez, a uma margem muito mais inovadora, ou seja, aquela que foi chamada de "inclusivismo pluralista" ou "pluralismo inclusivo", para o qual o papel fundamental do Salvador não exclui, mas antes pressupõe uma ação universal do Verbo ou do Espírito, para além da própria aparição de Cristo, legitimando, assim, de fato, as religiões não cristãs como mediadoras complementares e assimétricas evento salvífico cristão.

Diante de um pluralismo religioso tão aberturista às crenças não cristãs, não surpreende que a Congregação para a Doutrina da Fé tenha sentido, naquele momento, o dever de lembrar e enfatizar a centralidade de Jesus Cristo como "único e universal mediador da salvação de toda a humanidade"; posição, aliás, retomada depois e mais argumentada na declaração Dominus Jesus, de 6 de agosto de 2000.

A quase 18 anos da publicação do discutido ensaio de Dupuis, o clima teológico vai lentamente se modificando, e, na teologia das religiões, são cada vez mais numerosas as tentativas de superar a passagem drástica demais do inclusivismo tradicional do extra Ecclesiam nulla salus a um pluralismo acentuado que corre o risco de fazer com que se perda a centralidade de Jesus Cristo como salvador universal.

Em suma, busca-se uma fatigante terceira via entre as duas posições extremas, já que o inclusivismo é vivido pelas outras religiões como uma forma indevida de "anexionismo" e torna difícil o diálogo inter-religioso, enquanto um pluralismo exagerado corre o risco de evaporar a identidade cristã.

Uma confirmação dessa abordagem, além disso, parece se encontrar em um livro póstumo de Jacques Dupuis, nas livrarias a partir desta sexta-feira, intitulado Perché non sono eretico [Por que não sou herético] (publicado pela EMI).

Na realidade, apenas alguns capítulos são do punho do teólogo jesuíta, enquanto os outros representam uma espécie de comentário pessoal ao episódio por parte de um amigo e admirador seu: o editor William R. Burrows.

No entanto, a mensagem conclusiva que Dupuis lança aos seus coirmãos teólogos é clara: para que a mensagem cristã mantenha a sua credibilidade no mundo multicultural e multirreligioso de hoje, é preciso dar um "salto de qualidade na teologia cristã e católica das religiões rumo a uma atitude concreta mais aberta às outras crenças".

Veja também:

  • O caso Dupuis, o último ''herege'' banido pelo Vaticano
  • Um olhar sobre o conflito de Dupuis com o Vaticano

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