27 Fevereiro 2014
Padre jesuíta Jacques Dupuis (Foto AP, Claudia Gazzini) |
"O cardeal deu-me quase uma hora para reiterar minha defesa da obra de Dupuis. Ilustrei minha inquietação para com o uso impreciso e mesmo falso das referências bíblicas e citações presentes na 'notificação'", escreve Gerald O’Collins, jesuíta australiano, foi professor de Teologia Fundamental e Sistemática na Pontifícia Universidade Gregoriana, autor de uma vasta obra teológica, em artigo publicado no National Catholic Reporter, 22-02-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
O artigo é um extrato do seu livro “On the Left Bank of the Tiber” [À margem esquerda do rio Tibre].
Gerald O’Collins nasceu na Austrália em 1931, entrou para a Companhia de Jesus em 1950 e começou a ensinar Teologia Fundamental e Sistemática em 1968. Foi autor ou coautor de 62 livros, entre os quais destacamos “Christology: A Biblical, Historical, and Systematic Study of Jesus Christ” [Cristologia: Um estudo bíblico, histórico e sistemático de Jesus Cristo] (1995) e “Jesus: A Portrait” [Jesus: Um retrato] (2008), além de e inúmeros capítulos de livros e artigos. Ele lecionou nas maiores instituições teológicas católicas no quatro continentes, tendo trabalhado por três décadas na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. O segundo volume das memórias de O’Collins, intitulado “On the Left Bank of the Tiber” [À margem esquerda do rio Tibre], celebra anos que passou nesta universidade e sua vocação como acadêmico católico e teólogo.
No prefácio de seu livro, O’Collins escreve que muitos dos que não vivem em Roma têm a impressão de que um acadêmico que mora nesta cidade ou está prisioneiro em um “gueto clerical” ou que está se cuidando “o tempo todo com a polícia vaticana da verdade que ameaçadoramente cai sobre ele”. Embora o trecho do capítulo abaixo transcrito venha a narrar um episódio daquilo que O’Collins chama de “o lado sombrio do Vaticano e suas autoridades”, ele escreve no prefácio o seguinte: “Eu encontrei em Roma um ambiente no mínimo tão livre e feliz para o ensino quanto aquele que vivenciei na América do Norte, nas Ilhas Britânicas, na Austrália e em outras partes do mundo”.
Eis o artigo.
A primeira vez que me encontrei com o teólogo [jesuíta] Jacques Dupuis (1923-2004) foi no início de 1974, ocasião em que ficamos numa faculdade teológica jesuíta (St. Mary’s, em Kurseong) no norte da Índia, próximo a Darjeeling, onde ele ensinara teologia desde 1959. Uma forte amizade foi forjada entre mim e o “Jim”, como eu costumava chamá-lo. Ele pareceu gostar da experiência e em 1984 juntou-se à nossa faculdade de teologia. Dupuis rapidamente deixou sua marca como um professor de primeira linha. Por 10 anos (1985-1995) atuou como consultor oficial na Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso e desempenhou um papel fundamental na elaboração do documento produzido junto à Congregação para a Evangelização dos Povos intitulado “Diálogo e Missão” (maio de 1991). Este documento inovou ao refletir sobre a relação com outras religiões e a missão cristã de proclamar Jesus Cristo.
Sua obra “Toward a Christian Theology of Religious Pluralism” [Para uma teologia cristã do pluralismo religioso] apareceu quase simultaneamente em inglês, francês e italiano no fim de 1997; após vieram traduções para o português (1999) e para o espanhol (2000). Inúmeras resenhas foram feitas em inglês, francês e italiano; a primeira – uma resenha bastante positiva – veio em 22-11-1997, publicada no jornal Avvenire, dos bispos italianos.
Na Páscoa de 1998, uma pequena crítica negativa apareceu na forma de um artigo muito negativo publicado neste mesmo jornal, em sua edição de 14 de abril. Mais tarde Dupuis viria a saber que alguém no Vaticano havia encomendado esta publicação. A [Congregação para a Doutrina da Fé] entrou em ação; fortes críticas foram feitas contra o livro [na congregação doutrinal em 30 de março e em 4 de abril]. Em uma reunião da Congregação para a Doutrina da Fé, onde se encontravam alguns cardeais – alguns dos quais posteriormente admitiram que nunca haviam lido o livro de Dupuis –, votou-se contra o livro. Mas Dupuis não sabia de nada à época.
[Em 2 de outubro de 1998] Dupuis foi surpreendido com uma comunicação que chegou até ele [via o Superior Geral jesuíta, Pe. Peter-Hans Kolvenbach]. Um documento de nove páginas desenvolveu 14 teses desafiando o livro “Toward a Christian Theology of Religious Pluralism”. A página inicial explicava que a Congregação para a Doutrina da Fé encontrou na obra de Dupuis “graves erros ou ambiguidades doutrinais sobre as doutrinas do divino e da fé católica concernentes à revelação, à soteriologia [o ensino da salvação], à cristologia e à trindade”. A página finalizava apresentando várias “afirmações perigosas” que “não podem ser seguramente ensinadas”, tais como o uso de “Mãe” para a primeira pessoa da trindade.
Foram dados três meses para Dupuis responder. O teólogo iniciou este período passando duas semanas no hospital. Como um homem com enfermidade crônica, isso talvez seria inevitável. Porém o estresse que ele passou sob o ataque inesperado vindo da Congregação ajudou para que isso acontecesse, sem dúvida alguma.
À época, eu era professor visitante na Universidade Marquette, em Milwaukee (Wisconsin, EUA). Em nome de Dupuis, o decano de teologia me telefonou para contar as más notícias, pedindo-me para agir como um dos assessores de Dupuis. Isto foi permitido pela Congregação. Fiquei particularmente surpreso e escandalizado com a baixa qualidade de grande parte das 14 teses preparadas pela Congregação para a Doutrina da Fé, que repetidas vezes atribuía ao autor opiniões que não apenas nunca foram expressas no livro mas que também foram, por vezes, negadas explicitamente: por exemplo, a noção bizarra de diferentes céus para os seguidores de diferentes tradições religiosas. A tese primeira atacava-o por interpretar a Bíblia junto das mesmas linhas recomendadas pela “Interpretação da Bíblia na Igreja” (1993) da Pontifícia Comissão Bíblica, documento para o qual o próprio cardeal [Joseph] Ratzinger [presidente da Congregação] havia escrito o prefácio.
Em 16 de janeiro de 1999, a revista londrina The Tablet publicou um artigo de duas páginas, intitulado “Em defesa do Pe. Dupuis”, escrito pelo cardeal Franz König, bispo emérito de Viena, personalidade que se destacou no Concílio Vaticano II (1962-1965), defensor de longa data do diálogo inter-religioso e alguém reconhecido por ter desempenhado um importante papel na eleição de João Paulo II. O arcebispo de Calcutá e outros líderes católicos já haviam expressado seu apoio a Dupuis, mas a defesa poderosa de König não poderia ser ignorada.
Logo após a publicação desta entrevista, o The Tablet estampou a tradução de uma carta aberta dirigida ao cardeal König assinada pelo cardeal Ratzinger. Ratzinger abriu o texto expressando sua “surpresa” e “tristeza” para com o artigo de König, passando então a sustentar que a ação da Congregação para a Doutrina da Fé “consistiu simplesmente em enviar algumas questões confidenciais ao Pe. Dupuis e nada mais do que isso”. Ele rejeitou a afirmação de König segundo a qual a Congregação “pode muito bem suspeitar [de Dupuis], de ele violar direta ou indiretamente a doutrina da Igreja”. Li estas afirmações tanto com tristeza quanto com surpresa. O que Dupuis recebera da Congregação incluía muito mais do que “algumas questões confidenciais”. O material começou fazendo fortes acusações sobre a ortodoxia do livro de Dupuis; de modo explícito, ele foi acusado de violar diretamente a doutrina da Igreja. Entristeci-me com o fato de que o cardeal Ratzinger (ou, presumivelmente, alguém da Congregação para a Doutrina da Fé que escreveu em seu nome) pudesse ser são econômico para com a verdade.
A carta à König repetidamente referia-se ao desejo da Congregação de “dialogar” com Dupuis e “consultá-lo pessoalmente”. “Se isto for um diálogo”, pensei, “eu odiaria ver o confrontamento!” O cardeal Ratzinger nunca se reuniu com Dupuis nem o contatou pessoalmente por telefone ou carta, muito menos pediu para sentar com ele para travar um debate.
Quando Dupuis submeteu sua extensa resposta [em dezembro], não recebeu nenhum agradecimento. Meses de silêncio se seguiram, e isso teve repercussões na saúde do teólogo. Em fevereiro de 1999, ele adoeceu. A resposta veio no final de julho. Começou com uma carta de agradecimento pelas explicações, mas sem dizer coisa alguma sobre as muitas passagens onde ele havia mostrado que as teses da Congregação estavam equivocadas. Mais uma vez, a Congregação deu a Dupuis três meses para responder.
O conflito de Dupuis com a Congregação para a Doutrina da Fé estava me fazendo clamar por mais amor e justiça na Igreja. Principalmente por amor. As dúvidas da Congregação sobre o livro poderiam ser resolvidas por um telefonema ou por um convite pessoal para se juntar ao cardeal Ratzinger num café da tarde e aí ter um debate sério, frente a frente. Eles nunca se encontraram até o mês de setembro de 2000, e olha que eles viviam menos de 5 km um do outro.
[No segundo semestre de 2000] Dupuis ainda estava à espera de alguma reação ao texto que enviou, de 60 páginas (submetido em novembro de 1999), em resposta ao segundo documento que recebera da Congregação. Em meados de agosto, ele me contatou para contar a notícia de que a Congregação havia preparado uma “declaração” (Dominus Iesus) sobre o impacto único e universal de Cristo como salvador e uma “notificação” sobre o seu livro. O cardeal Ratzinger o tinha convidado para uma reunião marcada às 9h30, segunda-feira, 4 de setembro, um dia antes da publicação da Dominus Iesus.
Na sexta-feira, dia 1º de setembro, Dupuis recebeu as cópias da “notificação” de 15 páginas sobre seu livro e o texto de 32 páginas do Dominus Iesus, ambos os documentos aprovados oficialmente pelo papa em 16 de junho. Tivemos o fim de semana para digerir os dois documentos e para preparar nossos comentários. Sabíamos que a Congregação desejava publicar a Dominus Iesus na terça-feira, 5 de setembro; e a “notificação” contra Dupuis também na mesma semana. Embora rejeitasse “certas” opiniões falsas sobre Cristo e outras religiões, a Dominus Iesus não forneceu nenhum nome. Porém, seguindo-se à sua publicação, seria publicada a “notificação”. Tudo indicava que Dupuis era o alvo, ou ao menos um alvo importante, da Dominus Iesus. Ele seria atingido duas vezes numa mesma semana.
A manhã do dia da reunião, que ocorreria no prédio da Congregação, estava muito quente. O cardeal Ratzinger sentou-se no meio, com o Pe. Kolvenbach, Dupuis e eu próprio à sua esquerda, e Dom Tarcisio Bertone (secretário da Congregação) e Angelo Amato (como consultor) à sua direita. Cópias do livro de Dupuis encontravam-se espalhados por sobre a mesa. No entanto, não havia água nem algum tipo de chá disponível aí. Quando Ratzinger pediu para Dupuis se manifestar, ficou surpreso ao ouvir o autor dizer que eu falaria em seu nome.
O cardeal deu-me quase uma hora para reiterar minha defesa da obra de Dupuis. Ilustrei minha inquietação para com o uso impreciso e mesmo falso das referências bíblicas e citações presentes na “notificação”. Como conclusão, sugeri que a Congregação para a Doutrina da Fé reduzisse o texto às oito proposições positivas que ela havia listado: por exemplo, a de que Jesus Cristo é o mediador universal da salvação para todos os seres humanos. “Todos nós aqui, começando pelo Pe. Dupuis – disse eu –, poderíamos, com muito prazer, subscrever esta lista”. Eu escrevi as oito proposições em uma página, pronto para receber a assinatura dos presentes na reunião. Para completar, acrescentei: “Todos nós sabemos que a Congregação para a Doutrina da Fé tem uma imagem pública negativa. Publicar um conjunto de formulações positivas sobre as quais o Pe. Dupuis e a Congregação concordam iria dar fim ao caso de forma feliz, iria surpreender os meios de comunicação e fazer algo realmente benéfico”.
Quando terminei, o cardeal Ratzinger comentou: “Pe. O’Collins, percebo que o senhor partilha das opiniões do Pe. Dupuis”. Pensei que não era nem a hora em o lugar para responder: “Eminência, um advogado não é cliente dele”. O cardeal obviamente ficou impressionado com os meus protestos sobre o mal uso das Escrituras. “Vamos tirar todas as referências bíblicas e deixar o debate aos exegetas”. Ficou também claro que ele não iria seguir adiante e publicar a “notificação” tal como fora apresentada.
Antes de encerrar a reunião, Ratzinger perguntou a Dupuis se ele gostaria de ajudar a Congregação na melhoria da redação do texto que constituiria a “notificação”. “Mas eu já lhe enviei 260 páginas contendo minhas respostas às suas questões”, protestou Dupuis. Ele ficou espantado quando o cardeal então lhe falou: “O senhor não pode esperar que nós lêssemos e estudássemos todo aquele material”. Em seguida Ratzinger perguntou a Dupuis: “O senhor concordaria com a ideia de que seu livro seja entendido à luz da Dominus Iesus?” Dupuis respondeu: “O senhor está querendo demais, Eminência”.
Com isso a reunião terminou e a “notificação” não foi publicada. Aprovado para publicação pelo papa no mês de junho, o documento foi discretamente esquecido.
No dia seguinte, como planejado, a Congregação publicou a declaração Dominus Iesus sobre a “unicidade e a universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja”. Já na conferência de imprensa em que foi apresentado, o documento com o seu tom repetidamente negativo levantou muitos protestos, especialmente sobre as relações da Igreja Católica para com as demais religiões. Vários cristãos, incluindo líderes tais como o presidente da Comunhão Anglicana, George Carey, perceberam que algumas observações infelizes incluídas no documento, sobre o que ele chamou de “comunidades eclesiais”, prejudicou o progresso construído através dos diálogos ecumênicos. Líderes muçulmanos e outros ficaram chateados com uma passagem sobre os “seguidores das outras religiões” como estando em uma “situação grandemente deficiente”. A comunidade judaica ficou ofendida pela forma como o texto tratou a relação que esta tem com a Igreja. Um dia de diálogo em Roma entre judeus e cristãos, marcado para ocorrer em 3 de outubro, foi cancelado. A Dominus Iesus chateou os seguidores de religiões mundiais e cristãos preocupados com o diálogo inter-religioso por distinguir entre a “fé” própria aos cristãos e a mera “crença” que os demais seguidores de outras religiões professariam.
[Em dezembro, Dupuis recebeu] uma nova – e muito mais curta (com somente sete em vez de 15 páginas) versão da “notificação” enviada pela Congregação a ele através do Pe. Kolvenbach. As três páginas contendo informações de contextualização no novo texto não traziam referência alguma tanto à primeira versão quanto à reunião de 4 de setembro. Pediu-se para que Dupuis assinasse de imediato, sem qualquer discussão mais aprofundada. Todas as referências bíblicas e outras partes foram tiradas do texto, em particular algumas estranhas páginas que haviam desconsiderado o papel do Espírito Santo na obra da redenção humana. Mas a nova versão manteve o estilo injusto de acrescentar, após seis das formulações positivas: “portanto, é contrário à fé católica sustentar que” e assim por diante, com a implicação (não provada) de que Dupuis havia defendido uma falsa opinião. No entanto, esta nova redação, em lugar de falar dos “erros e graves ambiguidades”, suavizou o assunto para “graves ambiguidades e dificuldades”, ao mesmo tempo acrescentando que “independentemente das intenções do autor” o livro poderia levar os leitores a adotar “opiniões errôneas ou perigosas”. Apesar das dúvidas sobre a forma como a Congregação interpretaria sua assinatura, em meados de dezembro Dupuis assinou esta segunda versão da “notificação”.
Quando a Congregação para a Doutrina da Fé finalmente publicou a “notificação”, em 26 de fevereiro de 2001, acabou saindo uma terceira versão, oficialmente aprovada pelo papa um mês antes e um pouco diferente do texto que Dupuis assinara antes do Natal. O que angustiou Dupuis, entretanto, foram quatro novas linhas de texto no documento: “Com sua assinatura o autor se comprometeu em concordar com as teses estabelecidas [na notificação] e em seguir, na sua atividade teológica futura bem como nas publicações, os conteúdos doutrinais indicados na notificação do livro em questão”. Pareceu um abuso acrescentar uma tal passagem sem o conhecimento de Dupuis após ter ele assinado o documento.
Com o que ele chamou “uma sensação de liberdade recuperada embora limitada”, Dupuis voltou a escrever e a dar palestras. Dupuis estava de volta à atividade acadêmica. Ao longo do ano de 2003, os convites para palestras o levaram a Berlim, à França, Holanda, Índia, ao México, à Polônia, Portugal, Suíça, Tailândia e Estados Unidos, bem como a várias cidades dentro da Itália. Um tanto relutante, veio a reconhecer que as “medidas tomadas” pela Congregação, além de trazê-lo “ao conhecimento dos teólogos de todo o mundo e provocar-lhes a simpatia”, também impulsionou massivamente as vendas do livro “Toward a Christian Theology of Religious Pluralism” em cinco idiomas.
No momento em que Dupuis celebrava o seu 80º aniversário em 5 de dezembro de 2003, eu esperava que os sofrimentos pelos quais ele passara estivessem agora superados. Mas o último ano de sua vida acabou sendo muito doloroso, sobretudo por causa de um desafio vindo da Congregação de que as publicações de Dupuis em 2004 minavam a unicidade de Jesus Cristo.
Dupuis sentiu-se mal do coração com o ataque renovado e estava esperando que o Pe. Kolvenbach arranjasse para mim uma reunião [com a Congregação] a fim de eu debater esta nova questão. A reunião iria acontecer no início de 2005. Dupuis morreu em 28 de dezembro de 2004, e desde então jamais tive a chance de voltar à Congregação para a Doutrina da Fé em seu nome.
O desafio que Dupuis assumiu ao escrever sua principal obra permanece. Para ele assim como para a Congregação, a questão central é a mesma: Como professar a fé em Jesus Cristo como o único redentor de todos os seres humanos, ao mesmo tempo seguindo o Papa João Paulo II no reconhecimento do Espírito Santo como presente no trabalho das religiões e culturas do mundo. Talvez não possamos fazer muito mais do que explorar as colinas da majestosa providência para toda a humanidade e para o cosmo criado.
[As memórias do padre jesuíta Gerald O’Collins, À margem esquerda do rio Tibre, foram publicadas na Austrália pela Connor Court e no Reino Unido pela Gracewing. Espera-se que uma editora americana anuncie as datas para a publicação do livro em breve.]
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Um olhar sobre o conflito de Dupuis com o Vaticano - Instituto Humanitas Unisinos - IHU