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"Precisamos quebrar o círculo vicioso da violência. A vingança não é o único caminho". Entrevista com Jafar Panahi

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25 Outubro 2025

"A verdade é que, depois de tudo o que aconteceu nos últimos anos, os iranianos hoje se sentem muito mais unidos e próximos do que antes. É como se, após o movimento "Mulheres Vita Liberdade", uma maior clareza nas relações tivesse sido estabelecida. Muitas coisas mudaram, muitas linhas vermelhas antes intransponíveis foram cruzadas, e isso afeta todos os aspectos da vida, incluindo o cinema."

Convidado de honra do Festival de Cinema de Roma, onde Giuseppe Tornatore lhe entregou ontem o Prêmio pelo Conjunto da Obra, Jafar Panahi dedica o prêmio à esposa e descreve a realidade de seu país, sempre no centro de seus filmes comoventes, onde temas e problemas emergem com clareza, impactantes, mas também imbuídos de um profundo senso de humanidade.

A entrevista é de Fulvia Caprara, publicada por La Stampa, 23-10-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Em Foi Apenas um Acidente (estreia em 6 de novembro com Lucky Red), vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes e agora indicado pela França ao próximo Oscar, descreve uma trama em que o desejo de vingança seria previsível, mas, em vez disso, prevalece o perdão. Por quê?

Na realidade, o tema principal do filme é levar o espectador a refletir sobre o círculo vicioso da violência e o fato de que ele precisa ser quebrado. Meu objetivo, ao contar essa história, vai além. Eu queria questionar o futuro, me perguntar se essa espiral de violência que gera violência vai parar ou não. A vingança é um impulso básico, o primeiro que nos vem à cabeça quando sofremos uma injustiça, mas se analisarmos com mais profundidade, percebemos que existem outros caminhos.

Quais, por exemplo?

Em relação à questão da vingança, referindo-me à guerra, gostaria de dizer que, quando Israel atacou a prisão de Ewin, eu estava lá, e o ataque também atingiu a parte onde eu estava. Os muros e as portas foram destruídas, e alguns prisioneiros escaparam de suas celas e acabaram parando nos locais onde os policiais costumavam conduzir os interrogatórios. Esses presos perceberam que vários daqueles policiais estavam feridos e não poderiam se salvar. Em vez de fugir e pensar nas suas vidas, esses presos prestaram socorro. Esse é o ponto que me interessa abordar: a questão humana, quando a humanidade prevalece sobre a emoção.

Como a situação global afeta atualmente a situação iraniana?

Sistemas como o da República Islâmica sempre buscam momentos de crise nos quais possam afirmar sua autoridade, nos quais possam impor maiores restrições à população.

As imposições governamentais influenciaram as relações entre os iranianos com o passar do tempo?

Em governos como o nosso, as condições de vida são tão complicadas que os próprios cidadãos têm dificuldade em se relacionar entre si. A crença religiosa aumenta as tensões, juntamente com a situação política e econômica, que tem uma influência significativa. Nada é normal, então as pessoas frequentemente adotam atitudes contraditórias.

Mesmo nas situações mais complexas, seus personagens nunca perdem a ironia. Por quê?

É uma questão cultural. Os iranianos têm uma abordagem irônica, mesmo em situações difíceis. Eles costumam contar piadas; é sua maneira de reagir. Às vezes, as situações pedem um pouco de ironia.

No seu filme, há uma mulher sem véu. Isso nunca havia acontecido antes.

O movimento 'Mulher Vida Liberdade' provocou, como eu dizia, muitas mudanças. No passado, mostrar uma mulher sem véu em um filme seria uma ficção. Agora não é mais, então é possível mostrar.

Você continuou a fazer filmes, mesmo cumprindo as penas mais duras. Como fez?

Sei que minha maneira de fazer filmes envolve riscos. Desde o início da minha carreira, me forcei a esperar e tolerar quaisquer consequências possíveis. Quando vejo todos os sacrifícios que o povo iraniano está fazendo para resolver seus problemas diários, não me parece que os meus sejam grandes esforços. Mesmo quando eu estava na prisão, havia muitos presos em condições piores do que as minhas, presos há 2,5 ou até 10 anos, mas, ainda assim, capazes de suportar uma situação insuportável. Às vezes, alguns presos faziam greve de fome por 10 a 20 dias, mas ninguém ficava sabendo. Se eu fazia isso, mesmo que por apenas 2 dias, o mundo se dava conta. Resumindo, eu não fiz nada de especial, minhas dificuldades afinal não eram tão grandes.

Demonstrou na prática que o trabalho de um artista não pode parar.

Sempre se podem encontrar milhares de motivos para se bloquear e não trabalhar. Na minha opinião, porém, basta uma motivação para fazer um filme. Diante dos obstáculos, é fundamental encontrar uma maneira de contorná-los e seguir em frente. Muitos estudantes vieram até mim para reclamar, dizendo que a situação era demasiado complicada para poder filmar, mas depois, vendo que eu encontrava de qualquer maneira soluções para fazer meus filmes, se sentiram encorajados e fizeram o mesmo.

O que ser cineasta significa para você?

Não sei fazer outra coisa. Quando fui condenado e me dei conta que não poderia fazer filmes por 20 anos, fiquei chocado. Queria desistir de tudo, me convencer de que não era mais possível continuar... Depois, porém, comecei a pensar em saídas, queria continuar com o cinema. A motivação da minha vida sempre foi fazer filmes, e sempre será assim.

Você retornou ao Irã com a Palma de Ouro, o maior prêmio cinematográfico do mundo. Como foi recebido?

Vinte e quatro horas após a cerimônia de encerramento do Festival, minha equipe e eu retornamos a Teerã, onde, no aeroporto, encontramos grupos de cineastas e famílias de presos políticos nos aguardando. Fomos recebidos calorosamente e, por dias e dias, antes de eu partir novamente, as pessoas continuavam indo lá em casa para me cumprimentar. Ao mesmo tempo, as mídias governamentais começaram a pôr em ato os métodos habituais com os quais atacam diretores que não fazem propaganda e, portanto, eles não aprovam. Disseram que o prêmio não era importante, que o filme não era importante; em suma, tentaram de todas as maneiras desqualificar o meu trabalho.

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