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Uma semente para quem vier depois. Artigo de Annalena Benini

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08 Outubro 2025

"Cada uma delas [Simone Weil, Emily Dickinson, Annalena Tonelli] ofereceu o universal e a passagem secreta (compartilhando o segredo com todos) para algo mais. Graças a elas, sabemos que essa passagem existe", escreve Annalena Benini, jornalista italiana, em artigo publicado por Donne Chiesa Mondo, outubro/2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Não tenho medo de ser pisoteada. Pisoteada, a grama se torna uma vereda. Dois versos de Blaga Dimitrova, uma poetisa búlgara do século passado, que em outro poema posterior intitulado Iluminação, escreveu: Não pode lhe ser tirado o que você deu.

Isso sempre me faz pensar na minha prima Annalena Tonelli, missionária leiga (ela teria odiado essa definição, peço-lhe perdão), assassinada na Somália em 2003. Ela não tinha nenhum medo, sempre escrevia isso para sua família, demonstrou isso com sua vida. Ela também acrescentava que queria apenas ser a semente que, lançada nas fundações de alguma coisa cresce e um dia florescerá. "Não tenho desejo de ver a flor. Outros a verão." A semente, a flor, a grama pisoteada, a vereda.

Mulheres que escolheram "acender uma lâmpada e desaparecer", como Emily Dickinson escreveu muito tempo antes, mulheres que escolheram viver para os outros, para os farrapos de humanidade ferida que ninguém olha, que ninguém ama e que Annalena Tonelli amou profundamente, um ser humano de cada vez. A dela é uma história de amor: apaixonou-se pelos deserdados em Forlì, sua cidade natal, quando ainda era jovem, e depois pelos deserdados de Wajir, no deserto do nordeste do Quênia, e então se estabeleceu na Somália, onde abriu escolas, hospitais, escolas para surdos, cegos e escolas corânicas, onde lutou pela dignidade de meninas e meninos. Ela se opôs à mutilação genital feminina, cuidou de pacientes com tuberculose e amou os nômades do deserto, com sua rendição inabalável e incondicional a Deus. "Lutei e me afligi a vida toda, como dizia Gandhi, meu grande mestre, juntamente com Vinoba, depois de Jesus Cristo. Minha vida conheceu muitos perigos, arrisquei a morte muitas vezes. Estive em meio à guerra por anos. Experimentei na carne dos meus, daqueles que amava, a maldade do homem, sua crueldade, sua iniquidade. E saí com uma convicção inabalável de que o que importa é apenas amar."

Quando decidi escrever sobre Annalena Tonelli, sabia pouco sobre ela: somos unidas pelo sangue, pelo nome, então pensei que a intenção de contar uma história extraordinária, difícil, solitária, seria suficiente. Mas logo percebi, lendo as cartas de Annalena, conversando com sua família, estudando o que ela estudou, incluindo o diário de Etty Hillesum, que aquele impulso em direção ao absoluto, em direção à desmedida do amor, falava diretamente a mim, falava a mim como mulher, como pessoa que vivencia em sua carne o desequilíbrio, a capacidade de deslocar o centro para fora de si. Falava a mim e dizia: e você, o que faz?

Retomei os livros de Luisa Muraro, filósofa feminista, e estudei a vida das grandes místicas do passado e das grandes artistas que rejeitaram um mundo governado exclusivamente por modelos masculinos. Pareceu-me encontrar um fio condutor: Simone Weil, Emily Dickinson, Annalena Tonelli. Filósofa, poetisa, missionária. Em todas elas, existe o absoluto do amor, o amor que se torna serviço, o amor revolucionário que, para não gerar mais vítimas (as revoluções sempre têm sede de vítimas), se oferece como campo de batalha.

Cada uma delas ofereceu o universal e a passagem secreta (compartilhando o segredo com todos) para algo mais. Graças a elas, sabemos que essa passagem existe. Claro, estou falando da mais inclassificável das missionárias, que escolheu compartilhar até o fim a vida dos pobres, que escolheu por desejo e nunca por sacrifício: "Tento viver com extremo respeito por aqueles 'eles' que o Senhor me deu. Adotei seu estilo de vida na medida do possível. Vivo uma vida muito sóbria em termos de moradia, alimentação, transporte e vestimenta. Renunciei espontaneamente aos hábitos ocidentais. Busquei o diálogo com todos". Mas acredito que o espírito, e a busca de sentido, residem justamente aqui: jogar-se no amor, sem medo de ser pisoteados. Porque a grama se tornará vereda.

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