• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Historiadora revela como a Tunísia virou base estratégica da flotilha humanitária para Gaza

Foto: Wikimedia Commons | Alpha Bakemono

Mais Lidos

  • Vivi para ver. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS
  • O legado tóxico de ódio e divisão de Charlie Kirk. Artigo de Christopher D. Cook

    LER MAIS
  • A máquina da subjugação. Entrevista com Roberto Esposito

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    23º Domingo do Tempo Comum – Ano C – Seguir Jesus um caminho exigente

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

16 Setembro 2025

Nos últimos meses, a Tunísia voltou a chamar atenção internacional ao se tornar ponto de partida da flotilha humanitária rumo a Gaza e da caravana terrestre organizada em julho. Para a historiadora tunisiana Sophie Bessis, esse envolvimento não é novidade. “Esse apoio tem uma longa história”, afirmou à RFI, analisando como seu país equilibra seu compromisso com a Palestina e os desafios impostos pela geopolítica internacional.

A informação é publicada por RFI, 15-09-2025. 

Reconhecida por abrigar a sede da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) por mais de uma década, a Tunísia mantém um posicionamento constante em defesa da Palestina — inclusive sob o governo de Kais Saied, cuja posse em 2019 foi marcada pela presença da bandeira palestina. Mas a historiadora Sophie Bessis alerta: “Trata-se essencialmente de uma postura retórica. Politicamente, não há ações específicas.”

Os portos tunisianos de Sid Bous Saïd e Bizerte tornaram-se, recentemente, pontos estratégicos de concentração para a flotilha humanitária com destino a Gaza. Em julho passado, a Tunísia também foi o ponto de partida da grande caravana terrestre em apoio ao povo palestino. Para muitos, esse protagonismo pode parecer surpreendente, mas para Bessis, trata-se de uma continuidade histórica.

“Esse apoio à causa palestina tem uma longa história na Tunísia, que realmente começa a partir da Primeira Guerra Israelo-Árabe de 1948”, explica a historiadora. Segundo Bessis, entre dois a três mil tunisianos tentaram se juntar à frente árabe naquela guerra, revelando que “a história desse apoio à Palestina não é de hoje”.

Apoio à Palestina

A Tunísia foi também um dos primeiros países a reconhecer a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como representante legítimo do povo palestino, em 1974. E em 1982, após o cerco de Beirute pelo exército israelense, acolheu a sede da OLP, que permaneceu no país até os Acordos de Oslo, em 1993.

Bessis destaca ainda que o presidente tunisiano Habid Bourguiba teve uma postura original já em 1965, ao visitar o Oriente Médio e defender negociações, mesmo mantendo uma posição favorável ao povo palestino. “A Tunísia realmente se envolveu na questão de diferentes maneiras, mas sempre em apoio à causa palestina”, reforça.

Esse envolvimento, no entanto, não foi isento de consequências. “Israel atacou a sede da OLP, que ficava na periferia sul de Túnis, bombardeou essa sede e também assassinou um líder palestino que residia na Tunísia”, recorda a historiadora. Para ela, esses episódios mostram que “há, de fato, por parte da grande maioria dos tunisianos, uma sensibilidade particular à causa palestina”.

Retórica oficial e limites diplomáticos

Desde que assumiu o poder em 2019, o presidente Kais Saied tem mantido uma retórica firme em defesa da Palestina. “A posse do presidente Kais Saied ocorreu também sob a sombra da bandeira palestina”, observa Bessis. No entanto, ela aponta uma contradição. O presidente Kais Saied mantém um discurso firme em defesa da Palestina, mas, segundo Bessis, falta "ação concreta".

Parece que se trata essencialmente de uma postura e de uma posição retórica, pois, politicamente, não há ações específicas em favor da causa palestina, declarou Sophie Bessis à RFI.

Essa distância entre discurso e prática ficou evidente recentemente, quando dois drones atacaram a frota humanitária no porto de Sid Bous Saïd. “As autoridades tunisianas, num primeiro momento, antes de se calarem, negaram a existência desse ataque”, relata Bessis. Para ela, o silêncio oficial reflete uma cautela diplomática. “Mesmo que o chefe de Estado denuncie constantemente as interferências estrangeiras, isso não impede as boas relações da Tunísia com os Estados Unidos, inclusive no plano militar.”

A historiadora é clara ao afirmar que “as autoridades tunisianas não têm nenhuma vontade de provocar a ira dos Estados Unidos sobre este assunto”. E acrescenta: “É difícil para um regime autoritário reconhecer que se pode ser vulnerável a esse tipo de ataque.”

Segundo ela, regimes com discurso soberanista, como o tunisiano, “se apresentam como invulneráveis às influências estrangeiras”, mas, na prática, “a Tunísia é um país pequeno no plano regional e não tem nenhuma vontade de se indispor com a primeira potência mundial”.

Bessis conclui lembrando que “o exército tunisiano tem laços estreitos com seus homólogos norte-americanos” e que “os Estados Unidos continuam hoje a treinar oficiais do exército tunisiano”. A cooperação militar entre os dois países, segundo ela, “não parou”.

Leia mais

  • Nota de solidariedade à flotilha rumo a Gaza
  • Flotilha Global Sumud: "Barco atingido por drone em águas tunisianas." Greta Thunberg também a bordo
  • Genocídio em Gaza: palestino que perdeu ao menos 56 familiares parou de contar os mortos
  • O ativista da flotilha Thiago Ávila está isolado em greve de fome e sede em uma prisão israelense
  • A flotilha Global Sumud parte de Gênova e Barcelona. Greta: "Uma resposta cívica à inércia governamental"
  • Gaza, o inferno da ajuda humanitária: tiros no ar para dispersar o caos humano que está sem comida há onze semanas
  • A flotilha de Greta Thunberg tem chance de chegar a Gaza?
  • “A luta do povo palestino é decisiva para a luta contra toda a opressão e exploração capitalista”. Entrevista especial com Bruno Gilga, a bordo da Flotilha Global Sumud
  • Brasileiros integram flotilha humanitária rumo a Gaza
  • Palestina, uma história milenar que o sionismo tenta apagar. Artigo de Francisco F. Ladeira
  • Fim ao Genocídio já e Fim ao Fóssil até 2030
  • Diante de uma ameaça climática sem precedentes, não há espaço para indiferença. Artigo de Nancy Hernández López

Notícias relacionadas

  • Campanha da legalidade e o processo de democracia. Entrevista especial com João Trajano Sento-Sé

    LER MAIS
  • Multidão exige renúncia de Cartes e anulação do caso Curuguaty

    Uma multidão tomou as ruas de Assunção na última segunda-feira (15), no aniversário da capital paraguaia, para defender “a [...]

    LER MAIS
  • Israel começa doutrina de punições e prêmios coletivos na Cisjordânia

    Dez meses depois do estouro da maior onda de violência em uma década, e a apenas 50 dias das eleições municipais palestinas [...]

    LER MAIS
  • Carta pessoal do papa à presidente afastada Dilma Rousseff: a história do "golpe branco"

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados