Futuro do planeta passa pela sabedoria das mulheres indígenas

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12 Setembro 2025

Mulheres indígenas sofrem violações por ocuparem bancos universitários ou espaços de poder, que ainda são naturalizadas pela sociedade. A denúncia parte da advogada Suzanny Brasil, da organização Terra de Direitos, e da liderança indígena Auricélia Arapiun, integrante da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab).

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

Entre 2023 e 2024, denunciam as autoras em artigo  para o Brasil de Fato, foram registrados 128 casos de violência contra defensoras, entre elas mulheres indígenas, segundo levantamento do estudo Na Linha de Frente – Violência contra Defensoras de Direitos Humanos no Brasil, realizado por Terra de Direitos e pela Justiça Global. “As mulheres sofrem sobretudo violências que buscam inibir sua atuação política e comunitária, por meio de ameaças de morte, também contra filhos e familiares, e estupro.

O Estado não garante efetivo acesso a políticas públicas de qualidade, arrolam Suzanny e Auricélia por ocasião do Dia Internacional da Mulher Indígena, lembrado na sexta-feira, 5 de setembro. Mulheres Indígenas desempenham papel central na luta em defesa de seus territórios, ao mesmo tempo em que são guardiãs da cultura e dos saberes ancestrais, e lutadoras contra a degradação ambiental.

“A Terra, a Natureza e a Amazônia são esse feminino representado pelas mulheres indígenas, que estão ameaçadas como fonte de vida, vulneráveis aos impactos da violência e da crise ambiental. Apoiar as mulheres indígenas é fundamental para garantir o futuro do planeta, com a tão sonhada justiça social, ambiental e climática”, anotam as autoras.

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