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Professor critica ‘plataformização radical’ do ensino em SP: ‘Esquema de vigilância com metas punitivas’

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11 Julho 2025

Para Fernando Cássio, tecnologia é usada para controlar profissionais da educação em vez de melhorar aprendizagem.

A reportagem é de Adele Robichez e Luana Ibelli, publicada por Brasil de Fato, 08-07-2025. 

Enquanto o debate sobre o uso excessivo de telas por crianças e adolescentes cresce no campo educacional, a rede estadual de ensino de São Paulo caminha na contramão ao apostar em um “programa radical de plataformização do ensino”, denuncia o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) Fernando Cássio. Ao BdF Entrevista, da Rádio Brasil de Fato, o educador detalha como a tecnologia vem sendo usada de forma compulsória e punitiva nas escolas públicas paulistas.

“Estamos hoje na rede de ensino do estado de São Paulo com um programa de plataformização do ensino que é radical, e que inclusive utiliza o tempo que o estudante, o professor, o diretor permanecem logados nas plataformas para construir indicadores para avaliar as escolas”, explica Cássio. Segundo ele, os dados gerados por essas plataformas já foram usados para afastar mais de uma centena de diretores desde 2024, combinando tempo de uso com resultados em avaliações de larga escala.

A plataformização também impõe obstáculos à autonomia docente, segundo Cássio. Professores e diretores têm sido punidos por não atingirem metas arbitrárias. “É uma hiper-burocratização do ensino. A tecnologia transforma a escola num esquema de vigilância e controle exacerbado do trabalho”, observa.

Apesar da adesão massiva à política federal de restrição dos celulares nas escolas, o professor ressalta que a mudança exige tempo, adaptação e enfrentamento de tensões naturais da vida escolar. “A escola é cheia de crianças e adolescentes que não querem estudar, e cabe aos professores fazerem com que eles entendam a importância do estudo. Mas isso não pode ser feito por plataformas e metas punitivas”, defende.

Contradição

Em meio à tentativa federal de restringir o uso de celulares em sala de aula, o professor chama atenção para a contradição. “Você tem dois fenômenos: um que tenta frear o uso da tela, banindo o celular, e outro que amplia esse uso, com plataformas que exigem cada vez mais tempo diante das telas”, compara. Segundo ele, o excesso de tarefas digitais tem feito estudantes até perderem o gosto pela leitura e pela escola. “Tem um estudante leitor que está perdendo o gosto por ler porque é obrigado a ler pela plataforma, rolar a tela no tempo que a máquina determina, e responder perguntas que ele considera ridículas”, lamenta.

Além dos prejuízos à aprendizagem, o professor alerta para impactos emocionais e sociais. “Enquanto um campo da educação, amparado em evidências científicas, quer rever o tempo de uso de tela nas escolas, o campo empresarial está lucrando”, aponta. Só em 2024, o governo de São Paulo gastou quase R$ 500 milhões com licenças de plataformas digitais, muitas delas fornecidas por big techs como a Microsoft.

Modelo disfuncional

Para o professor, esse modelo se baseia em um senso comum que associa tecnologia educacional à melhora de desempenho, mas que não se sustenta nas evidências. A Rede Escola Pública e Universidade (REPU) e o Grupo Escola Pública e Democracia (GEPUB) lançaram uma nota técnica, na última quinta-feira (3), que demonstra que “o uso das plataformas digitais não tem correlação com a melhoria dos desempenhos das escolas estaduais”. “Isso desmistifica essa visão de que a única forma de melhorar aprendizagens é via telas”, diz Cássio.

Ele também aponta consequências graves do uso excessivo das plataformas, como a burocratização do ensino e a criação de sistemas de controle que pressionam toda a cadeia educacional. “Vai se criando também mecanismos de burlar as regras, usando os mesmos mecanismos”, relata. Um dos exemplos é o surgimento de aplicativos como o “Doritos”, que preenchem automaticamente as tarefas exigidas pelas plataformas, usadas inclusive fora da escola.

Ao contrário do que se prega com a plataformização, Fernando Cássio defende que a escola deve desacelerar o tempo do mundo e oferecer um ambiente propício à aprendizagem. “A diminuição do uso desses dispositivos permite que a intencionalidade pedagógica possa ocorrer de maneira um pouco mais desimpedida. […] Escola sem barulho, sem recreio, sem convivência, não é uma escola saudável”, conclui.

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