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Cada vez mais jovens japoneses aderem à demissão silenciosa

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27 Mai 2025

Movimento no qual profissionais fazem o mínimo possível no emprego encontra terreno fértil no país que era sinônimo de trabalho árduo. Japoneses não querem mais sacrificar vida pessoal pela carreira.

A informação é de Julian Ryall, publicada por DW, 26-05-2025.

Em um país considerado há muito tempo sinônimo de trabalho árduo e lealdade inabalável ao empregador, cada vez mais japoneses estão fazendo o mínimo em seus empregos, tendência chamada de quiet quitting (demissão silenciosa em inglês).

O termo foi originalmente cunhado nos Estados Unidos em 2022 para designar funcionários que não estão engajados em seus trabalhos, mas ganhou um significado um pouco diferente no Japão, capaz de dar arrepios a assalariados mais dedicados. Um número crescente de japoneses está optando por chegar ao trabalho exatamente no horário e sair assim que puder.

Eles não estão buscando elogios de seus superiores ou promoções. Não se importam com a perspectiva de um salário melhor se isso significar mais trabalho, nem com bônus relacionados ao desempenho.

De acordo com um estudo com 3.000 trabalhadores com idades entre 20 e 59 anos realizado pelo Mynavi Career Research Lab, uma agência de pesquisa de emprego com sede em Tóquio, cerca de 45% dizem que estão fazendo o mínimo em seus empregos. Os funcionários na faixa dos 20 anos são os mais propensos a admitir que praticam a demissão silenciosa.

Busca por mais "tempo para mim"

Há muitas razões pelas quais os trabalhadores japoneses não estão mais dando tudo de si por suas empresas. Para Issei, de 26 anos, a resposta é direta: ele quer mais tempo para se dedicar ao que gosta.

"Não odeio meu emprego e sei que tenho de trabalhar para pagar o aluguel e as contas, mas preferiria muito mais estar com meus amigos, viajando ou ouvindo música ao vivo", disse Issei, que pediu para não ter seu sobrenome divulgado.

"Sei que meu avô e até mesmo a geração de meus pais achavam que não tinham outra opção a não ser trabalhar duro e ganhar mais dinheiro, mas não entendo essa maneira de pensar", afirmou. "Acho que é melhor equilibrar o trabalho e as coisas que quero fazer fora do escritório e acredito que a maioria dos meus amigos também pensa assim."

A vontade de ter mais tempo para si motivou a maior parte das pessoas que aderiram à demissão silenciosa, segundo o estudo. Uma parcela dos entrevistados afirmou que a quantidade de trabalho que estavam realizando era apropriada para o salário que estavam recebendo e que estavam "satisfeitos" com seu nível de contribuição e ainda tinham um senso de realização no trabalho.

Outros disseram que estavam fazendo o mínimo necessário para sobreviver porque sentiam que sua contribuição para a empresa não era apreciada ou não tinham interesse em ser promovidos ou progredir na carreira.

"Muitos jovens viram seus pais sacrificarem suas vidas em prol de uma empresa, fazendo muitas e muitas horas extras e abrindo mão de sua vida pessoal", disse Sumie Kawakami, professora de ciências sociais da Universidade Yamanashi Gakuin e consultora de carreira. "Eles descobriram que não é isso que querem."

"No passado, um empregador pagava um salário justo e oferecia benefícios para que as pessoas permanecessem na mesma empresa até a aposentadoria", disse à DW. "Mas esse não é mais o caso; as empresas estão tentando cortar custos, nem todos os funcionários têm contrato integral e os salários e bônus não são tão generosos como antes", acrescentou.

Mudança de atitude

As atitudes também mudaram devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, o que levou alguns a questionar suas prioridades. Uma nova geração de jovens adultos começou a "achar difícil aceitar o conceito de compromisso vitalício com uma empresa", explicou Kawakami.

Izumi Tsuji, professor de sociologia da cultura na Universidade Chuo, em Tóquio, disse que suas experiências com jovens o levaram às mesmas conclusões. "Há uma grande mudança na atitude em relação ao trabalho entre os jovens e minha geração, na faixa dos 50 anos. No passado, os trabalhadores eram extremamente leais a seus empregadores, trabalhavam longas horas, faziam horas extras não remuneradas e não procuravam mudar de empresa", explicou. "Em troca, eles e suas famílias eram sustentados até se aposentarem."

Hoje, os jovens querem "se concentrar em seus hobbies, ser mais livres e ter mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional", disse. Tsuji vê com bons olhos a mudança, após décadas de exigências intensas impostas aos trabalhadores pelo Japão corporativo.

"No passado, as pessoas eram muito leais às suas empresas e não tinham vida fora do escritório. Agora, se elas tiverem muito mais tempo livre, talvez gastem mais dinheiro e ajudem a economia ou, ainda mais importante, encontrem um parceiro e tenham uma família. E isso é importante porque a população está diminuindo", afirmou Tsuji.

Morte por excesso de trabalho

Kawakami acrescenta outro motivo pelo qual a demissão silenciosa representa uma mudança positiva para milhões de trabalhadores japoneses. "As gerações mais antigas de trabalhadores davam 150% de si para suas empresas, mas o preço que pagavam era o 'karoshi'", afirmou a pesquisadora, citando o termo japonês para morte causada pelo excesso de trabalho.

Em 1998, foram registrados 32.863 suicídios no Japão, muitos deles relacionados a longas jornadas de trabalho e pressão no local de trabalho. O número total de suicídios permaneceu acima de 30 mil nos 14 anos seguintes, mas vem diminuindo gradualmente desde então. Em 2024, cerca de 20.320 tiraram a própria vida, o segundo menor número desde 1978, quando as estatísticas foram compiladas pela primeira vez.

"Os jovens não sentem mais que não têm escolha além de permanecer em um emprego onde não estão felizes", disse Kawakami. "O resultado são pessoas mais felizes."

Nota

Se você está enfrentando uma carga emocional intensa ou tendo pensamentos suicidas, não hesite em procurar ajuda profissional. Você pode encontrar informações sobre onde obter esse tipo de apoio, independentemente de onde estiver no mundo, clicando aqui.

No Brasil, você pode recorrer ao Centro de Valorização da Vida (CVV). O serviço funciona 24 horas por dia e pode ser feito por meio de chat na internet clicando aqui ou pelo telefone 188 (a ligação é gratuita).

Leia mais

  • Conheça o movimento de 'demissão silenciosa' que ganha força entre os jovens
  • Pelo Êxodo da Sociedade Salarial. A Evolução do Conceito de Trabalho em André Gorz. Artigo de André Langer. Cadernos IHU, Nº 5
  • A crise e o êxodo da sociedade salarial. Artigo de André Gorz. Cadernos IHU ideias, Nº 31
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