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MST aumenta pressão sobre governo com ocupações e ações por reforma agrária em 24 estados

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14 Março 2025

Mobilizações integram a Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra e preparam terreno para o ‘Abril Vermelho’.

A reportagem é de Carolina Bataier, publicada por Brasil de Fato, 13-03-2025.

Uma série de ações realizadas nesta quinta-feira (13) pelas mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) reforçam a pressão do movimento sobre o governo do presidente Lula (PT) para avanços na política de reforma agrária.

As mobilizações ocorrem em 24 estados do país onde há presença do movimento e integram a Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra, que antecede o Abril Vermelho no calendário do MST, mês marcado por mobilizações massivas em defesa da reforma agrária. Famílias ocuparam áreas que não cumprem função social no Espírito Santo, na Bahia e no Ceará.

Segundo informações publicadas no site do movimento, a jornada denuncia os impactos do agronegócio, como o uso desenfreado de agrotóxicos, a grilagem de terras e as violências enfrentadas pelo povo do campo.

Em carta publicada no site do MST, as manifestantes destacam o objetivo de “denunciar aqueles que historicamente são inimigos dos povos, nossos antagonistas de classe, que atentam contra um projeto de sociedade com soberania popular, verdadeiramente ecológico e socialista”.

Os atos ocorrem uma semana após o anúncio do governo de que sete fazendas e imóveis rurais serão desapropriados para a criação de 138 assentamentos, que somam 12.297 lotes. A decisão foi publicada no Diário Oficial de segunda-feira (10).

Apesar de celebrada, a medida é avaliada como insuficiente pelo movimento e está aquém das promessas de Lula. O MST cobra o assentamento imediato de pelo menos 65 mil famílias, que vivem em acampamentos há mais de 10 anos. O anúncio do governo contempla menos de 5 mil famílias ligadas ao movimento.

De acordo com a carta publicada pelo MST, “a Reforma Agrária Popular que defendemos não é apenas um processo produtivo e ambiental, é uma revolução cultural feminista e antirracista, uma ruptura com todos os elos de dominação e uma práxis permanente rumo à emancipação humana e social”.

“Eucalipto não enche o prato”

Sob o lema “Agronegócio é violência e crime ambiental, a luta das mulheres é contra o capital”, o principal alvo das mulheres sem terra são empresas que atuam no ramo da silvicultura, com o monocultivo, principalmente, de pinus e eucalipto para fins comerciais.

Em Aracruz (ES), cerca de mil mulheres ocuparam uma área da empresa Suzano, onde montaram acampamento. “O Espírito Santo vive um momento muito difícil de expansão do monocultivo de eucalipto que existe aqui desde a década de 1960”, explica uma porta-voz do MST no estado, se referindo à instalação da Aracruz Celulose, que depois se tornou a Fibria e, agora, a Suzano. A declaração da militante, que preferiu não se identificar, foi dada ao Brasil de Fato, que acompanhou a ação.

Em Imperatriz (MA), o alvo é a via de acesso a uma das maiores fábricas de papel e celulose da Suzano no Brasil. Pela manhã desta quinta-feira (13), mais de 250 mulheres de comunidades rurais dos estados do Maranhão, Pará e Tocantins ocuparam trecho da BR-010.

Na região, há denúncias de violências contra trabalhadores rurais, pulverização aérea de agrotóxicos e contaminação do solo e das águas devido à expansão do agronegócio.

Em Guaíba (RS), as mulheres realizaram uma ação em frente à CMPC, multinacional chilena do ramo de papel e celulose. As militantes denunciaram os riscos do avanço da soja e do eucalipto sobre o Pampa, bioma predominante no território gaúcho.

Como parte das ações, o MST entregou ao Ministério Público Federal (MPF) uma Notícia de Fato com denúncia sobre a desregulamentação das normas ambientais relacionadas à silvicultura e seus impactos socioambientais no Rio Grande do Sul, assinada por diversas entidades.

O Brasil de Fato pediu um posicionamento das empresas Suzano e CMPC, mas não teve resposta até o fechamento da matéria. O texto será atualizado caso haja retorno.

Famílias reivindicam terras improdutivas

A ocupação de terras, uma das frentes de atuação do MST, faz parte das ações da Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra.

Na região da Chapada Diamantina, na Bahia, cerca de 300 famílias ocuparam terras nos municípios de Nova Redenção e Boa Vista do Tupim. As áreas reivindicadas pelo movimento permanecem improdutivas há anos.

As ações na Bahia se estendem ao extremo sul do estado, onde cerca de 600 mulheres do MST ocuparam um trecho da BR-101, próximo à Gontijo, no sentido de Itamaraju.

No Ceará, mais de 220 famílias ocupam área no Perímetro de Irrigação Tabuleiro de Russas, localizado no município de Limoeiro do Norte. A área é um dos principais espaços de atuação do agronegócio no Estado, de acordo com o movimento. As militantes reivindicam 2 mil hectares de terra para assentar as 200 famílias.

Além da reivindicação da terra, as famílias denunciam a prática da pulverização aérea de agrotóxicos feita com uso de drones, considerada um grande retrocesso. A lei que libera o uso desses dispositivos foi aprovado pelo governo do Ceará no final de 2024.

Ocupações do Incra e assembleias legislativas

Em Maceió (AL), cerca de 800 mulheres ocupam a superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O movimento cobra agilidade do órgão na resolução da pauta das camponesas de todas as regiões do estado. Um dos entraves em Alagoas é o caso das terras da massa falida das usinas do Grupo João Lyra, reivindicadas pelo movimento para a criação de assentamentos.

“Nossa jornada vem para Maceió pautar a luta e a necessidade da reforma agrária na defesa da vida das mulheres do campo. São as mulheres também as responsáveis para levar a comida para a mesa da sociedade e essa é a nossa bandeira: reforma agrária para produzir alimentos e contribuir com o desenvolvimento do nosso estado e do nosso país”, destacou Margarida da Silva, da direção nacional do MST.

A ação com participação de outros movimentos do campo de Alagoas, como a Comissão Pastoral da Terra (CPT), Frente Nacional de Luta (FNL), Movimento dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Luta pela Terra (MLT), Movimento Popular de Luta (MPL), Movimento Social de Luta (MSL), Movimento Via do Trabalho (MVT) e Movimento Terra Livre (TL).

Na superintendência do Incra em São Paulo, as manifestantes levaram faixas e cartazes à Assembleia Legislativa, questionando “Cadê a reforma agrária em São Paulo?”.

Após entrar no prédio, o grupo participou de uma reunião com a superintendente do Incra, Sabrina Diniz. Durante o encontro, as manifestantes apresentaram a realidade de cada região do estado e as demandas para essas áreas, além de entregarem um documento formalizando as reivindicações.

No Mato Grosso, a atividade da Jornada de Luta das Mulheres Sem Terra acontece com um ato na Assembleia Legislativa do estado, em Cuiabá, e conta com a participação de 150 mulheres Sem Terra acampadas, assentadas e de outras organizações camponesas e urbanas de todas as regiões do estado. O ato tem objetivo de denunciar as diversas violências cotidianas que a assembleia tem legitimado.

A Assembleia Legislativa do Mato Grosso aprovou, nos últimos meses, propostas que ameaçam a preservação ambiental, como o projeto de lei aprovado que permitia que áreas do bioma amazônico no estado fossem reclassificadas como Cerrado, ampliando o desmatamento. O projeto foi vetado pelo governo do Estado.

Plantio de árvores no Distrito Federal

No Distrito Federal, as atividades da jornada tiveram início no dia 11 e vão até 14 de março, no acampamento do MST em Planaltina. A programação inclui diversas atividades, como mutirões de plantio, debates, formações, denúncias de violência e momentos de autocuidado.

Na avaliação de Leidiane Evangelista, da direção nacional do movimento, é necessário romper com a visão de que apenas homens trabalham e produzem alimentos. “É essencial dar visibilidade à contribuição das mulheres na agricultura e promover a agroecologia como um modo de vida saudável e equilibrado, no qual a família ocupa uma posição central tanto na produção quanto na organização da vida no campo”, diz.

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