No Texas, a Bíblia está fora das bibliotecas escolares por trazer conteúdo sexual.

A reportagem é de Edelberto Behs.

Projeto de Lei aprovado no ano passado no Estado do Texas, nos Estados Unidos, proíbe a presença de livros que expressem “qualquer comunicação, linguagem ou material” que descreva ou retrate conduta sexual de uma maneira que seja “ofensiva”, como descreve o Código Penal do Estado.

Com base nessa lei, o superintendente do Distrito Escolar de Canyon, Darryl Flusche, determinou a remoção das Bíblias das bibliotecas das escolas, definindo o livro sagrado como inadequado por causa do “material sexualmente explícito” contido em algumas passagens.

A medida gerou indignação. “Parece-me absurdo que o bom livro tenha sido jogado fora junto com livros ruins”, manifestou-se Regina Kiehne em reunião de conselho escolar, apresentando-se como  mãe de dois alunos em escolas do Distrito Escolar de Canyon. Num mundo em meio à crescente ansiedade sobre questões como inflação, incerteza política e violência, jovens cada vez mais recorrem à  Bíblia em busca de conforto, defendeu. 

Defensores da presença da Bíblia nas bibliotecas escolares, anotou o repórter Ian M. Giatti, do portal The Christian Post, assinalaram que o acesso ao texto sagrado apoia o desenvolvimento do caráter,  o pensamento crítico e uma compreensão mais profunda da história e da literatura.

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