• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Portugueses já foram os “donos” do mundo

Mais Lidos

  • O que é o sionismo cristão? Os evangélicos e Israel no Brasil e na Guatemala. Artigo de Maria das Dores Campos Machado e Brenda Carranza

    LER MAIS
  • “A austeridade serve para disciplinar a classe trabalhadora”. Entrevista com Clara E. Mattei

    LER MAIS
  • Senado aprova projeto que desmonta rito de demarcação de terras indígenas

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 6º Domingo da Páscoa – Ano C – O Espírito Santo vos recordará tudo o que eu vos tenho dito

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

16 Abril 2024

Os ingleses levaram a fama de construírem um império em que o sol jamais se punha. Mas foram os portugueses que primeiro conseguiram a façanha. “Após chegarem à Índia, os lusos alcançariam o Brasil, a China, o Japão e a Austrália. Tornar-se-iam, com isto, o primeiro povo do mundo a desembarcar nos cinco continentes (Europa, África, Ásia, América e Oceania)”, lembra o escritor e jornalista Eduardo Bueno no seu livro Brasil, terra à vista, editado pela L&PM em 2022.

A reportagem é de Edelberto Behs. 

Esses senhores, “donos” do mundo, foram considerados “bárbaros” pelos governantes de Caliculte, na costa ocidental da Índia, onde Pedro Álvares Cabral, depois de “descobrir” o Brasil, ancorou sua frota em 13 de dezembro de 1500, seis meses e quatro dias após zarpar de Lisboa. O caminho marítimo fora explorado pelo navegador português Vasco da Gama, que chegou à Índia em 27 de maio de 1498.

Os portugueses da expedição cabralina fediam, assim “como os demais europeus do século XVI, tomavam de um a dois banhos por ano”, conta Bueno. Já em Calicute, as casas tinham lagos de água onde seus moradores se banhavam, de duas a três vezes por dia. No Brasil, os portugueses aprenderam a tomar banho com as comunidades indígenas.

A descoberta de um caminho para as Índias era de interesse fundamental para os portugueses no comércio de especiarias. De tão corriqueiras hoje, não se tem noção o quanto eram valorizadas na época dos descobrimentos. A pimenta, relata Bueno, chegou a ser uma espécie de moeda especulativa, “como o dólar nos dias de hoje. ‘Caro como a pimenta’ era uma expressão usual na Europa”. As especiarias, “além de suas aplicações medicinais, ajudavam a preservar os alimentos, em especial a carne”, muito consumida na Europa.

Para se ter uma ideia da importância desse comércio e da rota marítima ultrapassando o cabo da Boa Esperança, no sul da África, para alcançar a Índia, Cabral, por exemplo, foi regiamente pago pelo serviço: “o comandante-mor ganhou dez mil cruzados. Como cada cruzado equivalia a 3,5 gramas de ouro, Pedro Álvares embolsou 35 quilos do metal para comandar a segunda armada da Índia”. Navegar por águas antes nunca alcançadas gerava medo e insegurança. Tripulação tinha que ser bem paga.

A frota de Cabral, com nove naus, três caravelas e uma nave da mantimentos, foram capitaneados por capitães de origem nobre. Mas pelo menos 10% dos tripulantes da frota de Cabral, integrada por 1,5 mil pessoas, “eram crianças entre 9 e 15 anos de idade. Algumas haviam sido recrutadas compulsoriamente, mas a maioria fora alistada pelos próprios pais, que embolsavam o soldo dos meninos”.

Bueno relata que antes de zarparem de Lisboa, os marujos assinavam seu testamento e recebiam um ano de salário adiantado. Não era para menos. “A cada três navios que partiam de Portugal, uma era ‘comido pelo mar’, expressão utilizada na época que significava o naufrágio ou o fato de uma nau simplesmente ficar à deriva e perder-se da frota numa calmaria ou numa tempestade”. Dos 1,5 mil homens da tripulação de Cabral, cerca dois terços retornaram a Portugal.

Os portugueses, como mestres navegadores, preparados pela Escola de Sagres, deixaram registradas medidas aplicadas na navegação que são usadas até os dias de hoje. A capacidade dos navios, explica Bueno, era medida pelo número de tonéis a bordo, origem da expressão “tonelagem”.

“Para calcular a velocidade de seus navios, os marujos jogavam ao mar um pedaço de madeira amarrado a uma corda cheia de nós. Então cotavam o número de nós que passavam por entre os dedos durante meia hora, medindo o tempo com uma ampulheta. Até hoje a velocidade dos navios é medida em ‘nós’”.

Leia mais

  • Pós-colonialismo e pensamento descolonial. A construção de um mundo plural. Revista IHU On-Line, Nº 431
  • “Fazendo do último o primeiro” encara a necessidade de descolonização do mundo
  • A polêmica em torno do selo da JMJ em Lisboa: O Papa a guiar a juventude ou uma memória do colonialismo português?
  • Colonialismo estrutural no Brasil?
  • Museu Nacional, um projeto civilizatório que fracassou

Notícias relacionadas

  • Una deuda con los mapuches chilenos

    Organizaciones mapuches se manifestaron ayer en Santiago de Chile en apoyo a la resistencia de ese pueblo originario y para expre[...]

    LER MAIS
  • La pluriculturalidad, una forma de dominación del capitalismo

    LER MAIS
  • Para conhecer Raul Zibechi

    LER MAIS
  • “Vivimos en sociedades políticamente democráticas pero socialmente fascistas”. Entrevista con Boaventura De Sousa Santos

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados