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20 Março 2024

"Em vez de observar tudo através de lentes ideológicas que já não servem mais a nada, deveríamos talvez refletir juntos sobre os processos que corremos o risco de apoiar". 

O artigo é de Davide Assael, publicado por Domani, 19-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

David Assael formou-se em Milão em Filosofia Teórica sob orientação de Carlo Sini, e depois aprofundou seus estudos teológicos na Universidade de Genebra, trabalhando com Bernard Rordorff. Em particular, publicou dois livros sobre o tema da fraternidade na tradição bíblica. Atualmente preside a Associação Lech Lechà, colabora com a revista de geopolítica Limes e é um dos apresentadores do programa da RaiRadio3 "Homens e Profetas", além de docente do Mestrado "Filosofia do vinho e do alimento" da Universidade Vita e Salute San Raffaele de Milão.

Eis o artigo. 

Já se tornou um lugar-comum, a nossa época, também em virtude das consequências da revolução tecnológica sobre as modalidades de comunicação, tende à polarização e à esquematização.

Assim, acontece que nos encontramos em categorias das quais nos sentimos muito distantes por causa da própria intervenção pública, seja um artigo, uma conferência ou uma apresentação num encontro.

Nada tão ruim, a taxa de inflação comunicativa alcançada torna irrelevante até o insulto mais hostil. No entanto, mesmo a chamada berlinda social oferece a oportunidade para maiores aprofundamentos.

Ao denunciar os riscos de penetração de propagandas organizadas por grupos pré-modernos que sabem muito bem que botões apertar para ganhar credibilidade, queria destacar uma intersecção cultural que está marcando o nosso tempo e que emerge cada vez mais como tema político dos próximos anos.

Intersecção que também se assenta numa grande contradição porque, a partir do apoio às reivindicações identitárias dos povos oprimidos pelo passado colonial ocidental, vê o mundo europeu progressista, até woke, tomar o partido de grupos fundamentalistas hostis às mulheres, aos direitos LGBTQ+ , portadores de visões hierárquicas, patriarcais e antilibertárias.

Em essência, apoiando as instâncias de emancipação dos sujeitos historicamente (e atualmente) oprimidos, acaba-se por acreditar em movimentos tradicionalistas que muitas vezes, como nos ensinaram as esperanças traídas postas nas primaveras árabes, são os únicos com uma estrutura política capaz de se apresentarem como um poder alternativo aos governos no comando.

Nenhuma censura ao mundo woke, que aliás contém cargas de emancipação social às quais não podemos ficar indiferentes.

Equilíbrios que mudam

O tema das políticas de gênero, em que nascem novas reflexões relativas ao pensamento da diferença a que todas e todos devemos tanto, parece-me ser o exemplo mais significativo de um capital social que não deve ser desperdiçado.

Assim como nenhuma condenação é dirigida ao pensamento pós-colonial e descolonial, que aliás repropõe em grande estilo um binômio cultura-política cuja perda se lamenta nostalgicamente nas nossas latitudes há tempo.

Trata-se, no entanto, de uma intersecção que deve ser cuidadosamente monitorada porque não só pode favorecer os riscos que acabamos de denunciar, mas também está modificando radicalmente as nossas instituições supranacionais, outrora uma expressão da cultura (e dos interesses) ocidentais, hoje cada vez mais instrumento político para levar a cabo, por meio do canal humanitário utilizado de forma intermitente, numa batalha revanchista contra o ocidente opressor.

Assim, podemos ter uma África do Sul que, por um lado, age perante o Tribunal Internacional de Justiça contra Israel, entendido como o braço longo do imperialismo ocidental segundo a retórica árabe tradicional, por outro lado convida Putin com todas as honras a Pretória para depois ter de recorrer a uma conexão remota porque, pequeno detalhe, é indiciado pelo Tribunal Penal Internacional.

Uma mudança dos equilíbrios que será certamente um grande tema político e geopolítico dos próximos anos e que não creio possa ser reduzido a polêmica de rede social.

Pessoalmente, penso que essas formas de organização política do chamado Sul Global, galáxia ainda bastante heterogênea e unida apenas pela revolta contra o Ocidente, sejam não apenas compreensíveis, mas também legítimas.

O medo

Penso, no entanto, que são processos que devem ser levados muito a sério e interpretados com atenção. Somente nos sonhos despóticos de Houellebecq levarão à invasão islâmica ou a outros cenários de cancelamento do Ocidente.

A realidade, já amplamente observada nestes anos pós-11 de setembro, é que a intersecção de progressismo radical (fenômeno, repito, de grande interesse cultural) e 612659 dos povos oprimidos traça uma trajetória com uma meta que tem nome e sobrenome: Donald Trump.

É a direita, e inclusive extrema, que se apodera do medo que essa mudança social provoca. Uma direita que, quando está no poder, dá vazão à sua sede de vingança pelos anos em que foi mantida à margem, primeiro, sobre os progressistas e sobre aqueles sujeitos que, justamente, reivindicam um espaço tanto na arena global como dentro das nossas fronteiras nacionais.

Em vez de observar tudo através de lentes ideológicas que já não servem mais a nada, deveríamos talvez refletir juntos sobre os processos que corremos o risco de apoiar.

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