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16 Março 2024

“Os negros da costa da Mina”, isto é, raptados pelos traficantes de escravos no Golfo da Guiné, “enforcam-se e cortam a garganta, como se não fosse nada, pelos motivos mais fúteis, na maioria das vezes para causar compaixão aos seus senhores, convencidos de que poderão retornar, após a morte, ao seu país de origem; e são tão tomados por essa obsessão louca que é impossível tirá-la das suas cabeças." Era o que o frade francês Jean-Baptiste Labat escrevia três séculos atrás. “Motivos fúteis”... E o que faziam os proprietários das plantações para desencorajar aqueles suicídios movidos pelo sonho de que pelo menos as suas almas pudessem retornar à África?

O comentário é de Gian Antonio Stella, publicado por Corriere della Sera, 13-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

"Eles cortam a cabeça do primeiro escravo que se mata, ou apenas o seu nariz e as orelhas são pregados num poste", escrevia o proprietário de terras Moreau de Saint-Méry, assim "os outros, convencidos de que o infeliz nunca se atreverá a reaparecer na sua terra natal tão desonrado na consideração dos seus compatriotas, renunciam a esse terrível plano de emigração".

É de tirar o fôlego, nestes dias de nova violência, terror, fome que atingiram o seu auge no assalto à prisão para libertar quatro mil presos e na tomada do poder das gangues armadas a mando do ex-policial Jimmy “Barbecue” Cherizier, reler a terrível história do Haiti no livro de Massimiliano Santoro intitulado Terre di libertà: padroni e schiavi nelle istituzioni politiche di Antico Regime [Terras de liberdade: senhores e escravos nas instituições políticas do Antigo Regime] editado por Franco Angeli. Porque, claro, os filhos daqueles escravos que em 1806, na sequência da Revolução de 1789,obtiveram a independência da França, acabaram cometendo muitos erros. Mas nenhum Estado no mundo foi condenado à falência eterna e imutável como o Haiti, obrigado então a ressarcir os senhores dos escravos libertos com 150 milhões de francos em ouro, uma soma enorme que jamais terminou de ser paga e foi multiplicada desproporcionalmente pelos bancos franceses e depois estadunidenses até causar um rombo, segundo o New York Times, de pelo menos 115 bilhões de dólares atuais. Um valor estratosférico e inimaginável para um dos países mais pobres do planeta, assolado por terremotos catastróficos. “Um castigo de Deus”, disse após aquele de 2010 Gerhard Maria Wagner, um pároco alemão, amado pelo Papa Bento XVI.

Pois bem... caberia nos perguntar: se o bom Deus não foi generoso, o Ocidente não tem nada a se culpar?

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