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13 Dezembro 2022

"No caso específico de Marrocos, o resultado não é só desportivo, mas também antropológico, uma demonstração evidente de que para marcar é preciso também e principalmente de uma forte motivação, de um espírito competitivo, tanta paixão que na África – os nossos missionários bem sabem isso – tem enraizamento milenar", escreve Giulio Albanese, missionário comboniano fundador da Agência Misna, em artigo publicado por Avvenire, 12-12-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O Marrocos está nas semifinais da Copa do Mundo do Catar. Nunca a África havia chegado tão longe em termos de futebol. Uma festa incontrolável dos torcedores que encontraram a sua metáfora mais eloquente quando, no final da partida do sábado passado vencida por 1 a 0 contra Portugal, um dos jogadores, Sofiane Boufal, começou a dançar no meio do campo com a mãe.

Marrocos (Foto: Flad | Wikimedia Commons)

Ninguém teria apostado no fato de que a seleção marroquina conseguiria atingir tal objetivo, prenunciando tal sucesso. E atenção: a última palavra ainda não foi dita. Este representante do norte da África poderia se sair ainda melhor, indo mais longe. De fato, já eliminou em campo, por assim dizer, duas ex-potências coloniais, além que futebolísticas – Espanha e Portugal – e certamente jogará suas chances na semifinal contra a França, a campeã mundial da última copa.

Caso acontecesse, seria realmente a declaração de um "mundo de cabeça para baixo", porque o Marrocos não é de forma alguma um time renomado, ainda que conte em seu plantel com muitos jogadores que atuam nos melhores times europeus. E precisamente em muitas capitais do velho continente, atual morada de gerações de migrantes, as festas dos torcedores marroquinos tiveram uma ressonância especial.

Jogador de Marrocos comemora classificação histórica com a mãe (Foto: Reprodução/Twitter oficial da Seleção do Marrocos)

Entusiasmo compreensível, naturalmente, alimentado pela afirmação de um "time revelação". Entusiasmo infelizmente marcado por atos de vandalismo e violência. Como os ocorridos, por exemplo, em Milão, onde um jovem marroquino ficou ferido e foram registados vários casos de agressões contra os torcedores.

No entanto, uma coisa é certa: longe de qualquer retórica de circunstância, estamos diante da redenção de uma periferia do mundo, aquela que deu origem a tantos trabalhadores estrangeiros espalhados pelo Velho Continente. Não há dúvida de que este campeonato mundial extremamente caro, disputado em estádios hipertecnológicos e hipercriticados desde sua construção, ainda que esteja exibindo craques de todos os tipos, seus salários, porém, vão muito além de qualquer sentido lógico (e até mesmo alguns jogadores marroquinos, os mais famosos, inserem-se nessa lógica distorcida).

Está ainda assim registrando uma evolução significativa, do ponto de vista desportivo, das hierarquias habituais. Embora um campeão possa ser cotado no chamado circuito do mercado do futebol, não é de forma alguma garantido que ele deva necessariamente expressar uma correspondência com os resultados no campo. E que uma representação do sul do mundo, que certamente, como movimento nacional, não dispõe dos meios e dos recursos das grandes seleções, tenha condições de vencer.

E, no caso específico de Marrocos, o resultado não é só desportivo, mas também antropológico, uma demonstração evidente de que para marcar é preciso também e principalmente de uma forte motivação, de um espírito competitivo, tanta paixão que na África – os nossos missionários bem sabem isso – tem enraizamento milenar.

É a revanche incruenta, através do esporte, de todo um continente que, aliás, foi o berço do homo sapiens, portanto de nossos ancestrais. Não surpreende, portanto, que, a esta altura, muitos fãs do futebol do mundo todo estarão torcendo com o espírito daquele mestre sufi segundo o qual o perdão – e o Ocidente tem muito a ser perdoado pelos povos do sul do mundo – é "aquela fragrância que as flores exalam depois de terem sido pisadas".

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