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Funeral dos mártires da UCA: “A morte não apagou o seu brilho”

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17 Novembro 2022

  • “33 anos após o sacrifício de nossos companheiros, cabe a nós continuar nessa tarefa de mostrar o caminho da vida. É uma tarefa permanente de toda pessoa de boa vontade. Mas na UCA também faz parte da própria identidade universitária, forjada na palavra beligerante de nossos irmãos e no sangue derramado", disse José María Tojeira em sua homilia.

  • “Gandhi, Mandela, Martin Luther King, Romero, Elba e Celina junto com os jesuítas, e muitos outros, foram presos ou assassinados. Aqueles que os prenderam ou assassinaram tentaram apagar uma luz que falasse da igual dignidade das pessoas, da paz, da justiça e da convivência fraterna. Mas a morte não extinguiu o brilho deles. Pelo contrário, o brilho aumentava com a perseguição e com o sacrifício da própria vida."

A reportagem é publicada por Religión Digital, 16-11-2022.

“33 anos após o sacrifício de nossos companheiros, cabe a nós continuar nesta tarefa de mostrar o caminho da vida. É uma tarefa permanente de toda pessoa de boa vontade. Mas na UCA também faz parte da própria identidade universitária, forjada na palavra beligerante dos nossos irmãos e no seu sangue derramado”.

Essas foram as palavras pronunciadas nesta tarde por José María Tojeira no funeral por ocasião do 33º aniversário do assassinato dos mártires da UCA, dos seis religiosos jesuítas e das duas mulheres que os auxiliavam, neste dia pelas mãos de um salvadorenho grupo paramilitar.

“Agora é nossa vez de defender os direitos humanos em sua totalidade e universalidade, contra um governo que se vale dos direitos das vítimas para negar direitos aos cidadãos. E que interprete os direitos das vítimas como uma espécie de direito à vingança massiva e indiscriminada, executada a partir do poder”, apontou na sua carta o padre jesuíta, reitor daquele centro da Companhia de Jesus quando ocorreu aquele massacre.

Defenda o estado de direito

"Cabe a nós", acrescentou Tojeira, "apoiar mais uma vez as mães dos desaparecidos e defender o estado de direito, junto com a liberdade, a crítica e o diálogo. Estar ao lado das causas dos pobres e fracos é tarefa permanente de uma universidade que tem seu centro fora de si, na verdade, e que vê com dor as amplas camadas de sofrimento do país.

Porque, assinalou, "rebaixar os crucificados hoje, como disse Ignacio Ellacuría, é a única forma de evitar que 'o monopólio da força se transforme em monopólio da verdade'", destacou, salientando que "se queremos ser luz, a lembrança e a memória tornam-se imprescindíveis para imitar e seguir os passos daqueles que nos precederam como ilustres testemunhas na fé e no amor".

"Cabe-nos, a partir da memória dos nossos mártires, voltar o olhar para aqueles que foram despojados dos seus direitos e impedidos no desenvolvimento das suas capacidades", disse o jesuíta, para quem não temos outra escolha senão olhar para os problemas sociais e estruturais de nossos países. "Somos e devemos nos tornar cada vez mais uma verdadeira comunidade de solidariedade. Solidários uns com os outros e solidários com o mundo daqueles que têm fome e sede de justiça, cabe a nós elaborar projetos de realização comum que levem a um novo tipo de civilização".

Construir uma sociedade diferente e contribuir para a construção de um mundo diferente é requisito essencial quando se trata de homenagear nossos irmãos.

Os mártires da UCA | Foto: Wikimedia Commons / Guanaco Solido

"A essa civilização da pobreza, baseada no trabalho e na solidariedade, de que falava Ellacuría, aposta à civilização do capital, que prioriza o acúmulo de riquezas como motor da história e do desenvolvimento e aberta e assente no trabalho humanizador e humanizante, criadora de riqueza e caminho de autorrealização pessoal, satisfação de necessidades e desenvolvimento social", pontuou.

Por isso, acrescentou, "construir uma sociedade diferente e contribuir para a construção de um mundo diferente é um requisito essencial quando se trata de honrar nossos irmãos. E é sobretudo a resposta da inspiração cristã universitária que nos chama a ser luz que ilumina o caminho da vida".

Força global de solidariedade

Tojeira lembrou como "um assassinato local se tornou uma força global de solidariedade, de apoio à paz em El Salvador, de defesa dos direitos humanos e de condenação do militarismo e da força bruta", porque "nem o ódio nem a mentira podem apagar a luz do bem pessoas".

"Gandhi, Mandela, Martin Luther King, Romero, Elba e Celina junto com os jesuítas, e muitos outros, foram presos ou assassinados. Aqueles que os prenderam ou assassinaram tentaram apagar uma luz que falasse da igual dignidade das pessoas, da paz, da justiça e da convivência fraterna. Mas a morte não extinguiu o brilho delas. Pelo contrário, o brilho aumentou com as perseguições e com o sacrifício da própria vida", concluiu o ex-reitor.

Como Frente Universitario Roque Dalton (FURD) conmemoramos otro año más a los mártires jesuitas de la UCA.
Acompañamos y participamos en la realización de la alfombra titulada "VERDAD, JUSTICIA Y REPARACIÓN".#MártiresUCA #FURD #UES #MemoriaHistórica @ysuca91siete pic.twitter.com/Y5Bnd1H7rq

— Frente Universitario Roque Dalton FURD (@furd_oficial) November 12, 2022

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