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A OTAN visa o mercado mundial de armas

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01 Julho 2022

 

Toda guerra implica uma maior acumulação de lucros para aquelas empresas e corporações dedicadas à fabricação e exportação de armas. O atual conflito entre Rússia e Ucrânia não é exceção, mas, além disso, aqui, soma-se a busca deliberada de substituir um dos atores do papel de segunda maior potência exportadora de armas mundialmente.

 

A reportagem é de Daniel Kersffeld, publicada por Página/12, 30-06-2022. A tradução é do Cepat.

 

Entre as empresas de armas que mais vêm arrecadando está a estadunidense Lookheed Martin Corporation. Suas vendas aumentaram mais de 26%, desde o início do ano, e seu lucro líquido no primeiro trimestre foi de quase 2 bilhões de dólares. Espera-se que suas vendas aumentem significativamente durante o atual e o próximo trimestre.

 

A Raytheon, outra das gigantes de armamentos dos Estados Unidos, especializou-se na fabricação de mísseis hipersônicos. De fato, a bazuca antitanque Javelin (em colaboração com a Lockheed Martin) se tornou um dos símbolos do Exército ucraniano. Seu preço subiu mais de 10% na bolsa, desde janeiro passado.

 

A Northrop Gruman Corporation, dedicada ao desenvolvimento de armas avançadas, navios de guerra, aviões bombardeiros e segurança cibernética, faturou quase 9 bilhões de dólares apenas no primeiro mês do conflito. Ao mesmo tempo, a L3Harris Technologies faturou quase 8 bilhões de dólares, e a Honeywell mais de 3 bilhões de dólares.

 

Mas nem todas as empresas de armas que se beneficiaram do conflito são de origem estadunidense. Devido às implicações políticas e econômicas dos países da OTAN, várias corporações europeias também tiveram ganhos significativos nesta primeira metade do ano.

 

A BAE Systems, de origem britânica, cresceu 20% no último mês, o que a torna a maior empresa de defesa de toda a Europa, em uma ascensão que não para devido a vários contratos de fornecimento com o governo alemão. Assim, espera-se que em 2022 obtenha nada menos que 4 bilhões de dólares em lucros.

 

Por sua vez, a Hensoldt é a maior fabricante de armas da Alemanha e domina o setor de eletrônica para aviões. No início do conflito, quando o governo anunciou que dobraria seu gasto militar, as ações da empresa dispararam ao se tornar a maior fornecedora do Ministério da Defesa alemão.

 

Também é preciso acrescentar outras empresas da União Europeia como a alemã Rheinmetall, fabricante de veículos militares, armas e munições, a francesa Thales, que desenvolve principalmente sistemas eletrônicos, e a italiana Leonardo, especializada na indústria aeroespacial.

 

Contudo, para além dos óbvios lucros buscados por esse grupo de corporações, existe outro objetivo de curto prazo ainda mais rentável: a supressão da Rússia como o segundo maior exportador de armas do mundo. Uma potência especializada na produção de mísseis aéreos de longo alcance, aviões, sistemas de defesa aérea portáteis, armas navais, radares de busca e helicópteros.

 

De fato, a Rússia ganhou mercados para sua produção por meio da venda de armamentos de qualidade e a um preço significativamente mais barato do que os de seus concorrentes. Até 2021, a Rússia representava 20% das vendas mundiais de armas e 15 bilhões de dólares por ano em receita fundamentalmente obtida através da Rosoboronexport, empresa estatal que contava com escritórios em 44 países.

 

Em nível mundial, o principal comprador de armas russas é a Índia, cujo governo se manteve distante da política de sanções comerciais dirigida por Washington. Depois da Índia, os principais clientes da Rússia são a China e a Argélia.

 

E ao mencionado antes devem ser acrescentadas outras nações como Vietnã e Egito, além de outras do Oriente Médio (Iraque e Síria, principalmente), da África (quase vinte nações) e da antiga União Soviética. Da mesma forma, a América Latina também deve ser considerada, a partir das exportações para a Venezuela e, mais longe, para o Peru, Nicarágua, Brasil e Argentina. E apesar das sanções, em 2021, a Rússia registrou cerca de 200 milhões de dólares em venda de munições para os Estados Unidos...

 

Contra a exportação de armas russas está, em primeiro lugar, a Countering America's Adversaries Through Sanctions Act (CAATSA), uma lei criada em 2017 que almeja impedir qualquer iniciativa comercial considerada “desestabilizadora” frente ao complexo industrial e militar estadunidense.

 

Ao que foi exposto, deve-se acrescentar, a partir deste ano, o conflito com a Ucrânia. Isto implica o constante fornecimento de armas da Rússia para a frente militar, as dificuldades em cumprir os prazos e entregas estabelecidas para outros governos, os obstáculos para conseguir peças de reposição e componentes frente às possíveis importações e, por fim, a publicidade negativa em torno da eficácia e utilidade dos armamentos russos, o que estaria dando a vitória à Ucrânia.

 

Passados quatro meses de guerra, já se sabe que um grupo de países, por diferentes motivos, estaria suspendendo suas compras de armas da Rússia. A Índia cancelou recentemente um acordo de 1 bilhão de dólares para comprar helicópteros russos, ao passo que o Vietnã suspendeu seu plano de modernização, em uma decisão que também afeta as vendas de armas russas em todo o sudeste asiático.

 

Hoje, a principal prioridade das potências ocidentais é retirar a Rússia daqueles mercados que eram rentáveis e impedir que a China, com uma produção crescente de armas, ocupe esse lugar (e, além disso, complicar as gestões de regimes como a Coreia do Norte com a junta militar de Mianmar).

 

Vários fatores indicam que o país destacado para ocupar o lugar da Rússia seria a Índia, com um mercado produtor de armas em ascensão e a possibilidade de exportar para países em desenvolvimento a um preço menor que o da concorrência. E tudo isso graças ao investimento e colaboração de poderosos parceiros ocidentais como Lockheed Martin, BAE Systems, Raytheon, Boeing e Airbus.

 

Leia mais

 

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