• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Os horrores neonazistas na Ucrânia e a guerra sem fim da OTAN

Mais Lidos

  • As primeiras reações ao Papa Leão XIV podem enganar ou distorcer a compreensão. Artigo de Michael Sean Winters

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús. Uma palavra para riscar de nosso vocabulário: identitarismo! Artigo de Claudio de Oliveira Ribeiro

    LER MAIS
  • Da imensa vida de Pepe Mujica nasce a centelha de esperança para um futuro diferente para a humanidade. Destaques da Semana no IHU Cast

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

10 Mai 2022

 

"O rearmamento e o alargamento da OTAN para o leste, combinados com a impudência dos esquecimentos históricos e das frases de Stoltenberg, criaram entre a Rússia e a Europa um fosso quase intransponível, político e também cultural. Este é o propósito do "ladrar ocidental às portas da Rússia" denunciado pelo Papa, o esquecimento do "espírito de Helsinque", a crescente russofobia. São malfeitos que não justificam a brutal agressão russa de 24 de fevereiro, mas que certamente a facilitaram. E que levarão a Rússia, por muito tempo, a se afastar de uma Europa que cada vez mais acredita estar progredindo ao confundir seus próprios interesses com aqueles dos Estados Unidos", escreve Barbara Spinelli, jornalista e filósofa italiana, em artigo publicado por Il Fatto Quotidiano, 09-05-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Com o passar dos dias, os neonazistas que lutam ao lado das tropas regulares ucranianas, e em particular aqueles barricados no Usina de aço Azovstal, são chamados por nomes mais benévolos: são apresentados como heroicos resistentes, os últimos defensores da independência ucraniana. Zelensky que inicialmente queria se livrar dos neonazistas hoje depende de sua resistência e os elogia. Sua genealogia é sistematicamente ocultada e até os jornalistas enviados tendem a ignorar, raramente lembrando que no Donbass esta maldita guerra não nasceu em 2022, mas em 2014, semeando 14.000 mortes em oito anos. Ou diz-se que o batalhão Azov é um grupo descontrolado, certamente perigosa, mas não diferente de grupos tipo Forza Nuova na Itália.

 

Em vez disso, o batalhão Azov é outra coisa: é um regimento inserido estruturalmente na Guarda Nacional reconstituído em 2014 após os tumultos do Euromaidan e tem ligações orgânicas com os serviços (SBU, substituto ucraniano da KGB soviética). Portanto, são tudo menos grupos descontrolados as formações neonazistas ou os partidos próximos ao batalhão: Right Sector (Setor de Direita), Bratstvo, National Druzhina, a formação C14, o partido Svoboda hoje em declínio e vários esquadrões militarizados. Estes são os partidos com que Washington e a OTAN contaram durante a revolução colorida Euromaidan, para que Kiev rompesse com Moscou.

 

São estrategicamente cruciais para que a guerra por procuração EUA-OTAN-Moscou continue sem prazo para terminar. Se realmente fosse uma guerra local entre Kiev e Moscou, o secretário da OTAN Stoltenberg não teria rejeitado com tanta veemência a renúncia à Crimeia, proposta algumas horas antes por Zelensky como um primeiro passo para uma trégua.

 

Oleksiy Arestovych foi um dos principais líderes do Bratsvo e é um dos conselheiros políticos de Zelensky: ele mesmo também ator, especialista em propaganda, é major do exército e ingressou nos serviços secretos em 1990. Em 2014, se uniu à guerra contra os separatistas pró-russos das repúblicas de Donetsk e Luhans'k, participando de 33 missões militares. O auge do sucesso, como blogueiro, veio quando o presidente era Poroshenko, que mais se empenhou para legitimar as direitas russofóbicas e neonazistas, inserindo-as no sistema militar e administrativo. Quando Zelensky venceu as eleições, Arestovych foi nomeado seu conselheiro especial e porta-voz do Grupo de Contato Trilateral de Minsk, criado em 2014 para negociar com Moscou sobre o Donbass. Faziam parte do grupo Rússia, Ucrânia e OSCE (Organização das Nações Unidas para Segurança e Cooperação na Europa).

 

Em 2015, foi à OSCE que a Fundação para o Estudo da Democracia (associação civil russa) enviou um relatório sobre as violências perpetradas pelos serviços do Sbu e por paramilitares neonazistas não apenas contra militantes separatistas, mas também contra russófonos não-combatentes do Donbass capturados junto com os combatentes. O relatório cita e amplia um primeiro relatório, publicado em 24 de novembro de 2014. O segundo relatório menciona eletrocussão, tortura com varas de ferro e facas, waterboarding (simulações de afogamento usadas pelos EUA no Afeganistão, Iraque e Guantánamo), asfixia com sacos plásticos, torturas das unhas, estrangulamento com garrote (também conhecido como "garrote banderista" em homenagem a Stepan Bandera, colaborador dos nazistas nas guerras hitleristas, herói nacional da extrema direita e ocasionalmente também dos governos ucranianos).

 

Em outros casos, os prisioneiros eram empurrados à força para campos minados ou esmagados por tanques. A isso se acrescenta o esmagamento de ossos, as temperaturas congelantes das prisões, a retirada de alimentos, a administração de psicotrópicos letais. O Estado deixou impune tais torturas e tratamentos desumanos, proibidos pela Convenção Europeia de Direitos Humanos. Essas foram ações deliberadamente nazistas se é verdade que muitos prisioneiros receberam, na própria pele, o carimbo da suástica ou a palavra "SEPR" (separatista) gravada com lâminas em brasa no peito ou nas nádegas. A Constituição ucraniana, no artigo 37, proíbe a existência de grupos paramilitares nos partidos e nas instituições públicas.

 

Tortura e violência semelhante também são evocadas em documentos posteriores, incluindo aquele da associação ucraniana "Successful Guards" (14 de setembro de 2018). O relatório enumera as atrocidades envolvendo partidos de extrema-direita como National Druzhina, Bratstvo, Right Sector e, em especial o grupo C14, conhecido por ter firmado com numerosas administrações distritais – incluindo Kiev - um Memorando de Parceria e Cooperação. O C14 é responsável não apenas de ações violentas no Donbass, mas também de pogrom contra os Roms e de violências contra as comemorações anuais de heróis antinazistas russos, como Anastasia Baburova e Stanislav Markelov. No Donbass, o C14 muitas vezes realiza ações que o SBU não pode legalmente se permitir, escreve o relatório.

 

O método é sempre o mesmo: o exército, o SBU ou os ministérios do Interior e dos Veteranos entregam os prisioneiros suspeitos de colaboração com Moscou aos seus braços torturadores: batalhão Azov ou C14.

 

Essas violências deveriam ser lembradas no dia que comemora a vitória soviética de 1945 e aquela que Moscou chama de "grande guerra patriótica". Os comentaristas ocidentais também a chamam assim, para dissimular o fato de que foi uma vitória que libertou toda a Europa do nazismo, com os aliados ocidentais, e que custou à Rússia pelo menos 30 milhões de mortos.

 

Há tempo se relativiza, a ponto de fazê-la desaparecer, a contribuição decisiva do exército russo na libertação europeia. A contribuição é obliterada, como se nunca tivesse existido, até mesmo pelo Parlamento Europeu (é memorável uma resolução de setembro de 2019 que atribui apenas ao pacto Ribbentrop-Stalin as culpas pela guerra e não faz menção à resistência russa).

 

O rearmamento e o alargamento da OTAN para o leste, combinados com a impudência dos esquecimentos históricos e das frases de Stoltenberg, criaram entre a Rússia e a Europa um fosso quase intransponível, político e também cultural. Este é o propósito do "ladrar ocidental às portas da Rússia" denunciado pelo Papa, o esquecimento do "espírito de Helsinque", a crescente russofobia. São malfeitos que não justificam a brutal agressão russa de 24 de fevereiro, mas que certamente a facilitaram. E que levarão a Rússia, por muito tempo, a se afastar de uma Europa que cada vez mais acredita estar progredindo ao confundir seus próprios interesses com aqueles dos Estados Unidos.

 

Leia mais

 

  • Lutamos para que não haja lugar no mundo para carrascos, punidores e nazistas. Discurso de Vladimir Putin na Praça Vermelha. Texto integral
  • A última entrevista do Papa Francisco: “Quero ir a Moscou”, sobre a OTAN que ladra e sobre o joelho dolorido
  • Para acabar com a guerra, uma nova conferência de Helsinque pela paz
  • Cardeal Parolin se mostra pessimista sobre as negociações Rússia-Ucrânia: “Precisamos novamente do espírito de Helsinque”
  • Papa Francisco. “Putin não para. Quero encontrá-lo em Moscou. Agora não irei a Kiev”
  • Francisco pretende se encontrar com Putin, mas “temo que ele não queira esse encontro agora”
  • Não à guerra entre Ucrânia, OTAN e Rússia
  • “A Otan não tem mais razão de existir.” Entrevista com Giovanni Ricchiuti, presidente de Pax Christi
  • O que é e por que é perigosa a expansão para o leste da OTAN
  • Ucrânia: as variações na arte da guerra
  • Não é breve, este é o século mais longo da história. Artigo de Alberto Negri
  • 'Putin apoiou extrema-direita para enfraquecer EUA e Europa', diz historiador
  • “As origens do confronto estão nas relações entre o Ocidente e a Rússia”, afirma o Patriarca Kirill
  • O teorema do Ocidente “decadente” que levou Putin à guerra
  • A natureza desta guerra mudou. E agora só a Europa pode pará-la
  • EUA e Rússia: a encruzilhada europeia. Artigo de Francesco Sisci
  • A guerra deve acabar. EUA relutam na busca de uma paz negociada. Entrevista com Jeffrey Sachs

Notícias relacionadas

  • 17 de maio de 1915 – Primeira Guerra Mundial faz superior-geral dos jesuítas se mudar para a Suíça

    Quando a Itália entrou na guerra contra a Áustria, ficou insustentável para Ledochowski (foto) permanecer em Roma. Então, e[...]

    LER MAIS
  • E Kissinger disse a Videla: "Façam tudo depressa"

    O secretário de Estado estadunidense Henry Kissinger e o ministro argentino das Relações Exteriores César Augusto Guzzetti enc[...]

    LER MAIS
  • O rapaz da ambulância de Alepo. Uma criança de cinco anos é o novo símbolo da guerra na Síria

    Há cinco anos, quando a guerra na Síria começou, Omran Daqneesh nasceu. Na quarta-feira, ao fim do dia, a guerra ia-o matando [...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados