18 Fevereiro 2022
Morreu, no Rio de Janeiro, Candido Mendes de Almeida.
Intelectual, membro da Academia Brasileira de Letras, esposo da professora e pesquisadora Margareth Dalcomo.
A informação do falecimento é do colunista Ancelmo Gois, de O Globo, 17-02-2022.
Ele foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC) e reitor da universidade que leva o sobrenome de sua família, uma das mais tradicionais do Rio, tendo seu bisavô sido senador no Império.
Candido Mendes de Almeida, irmão de D. Luciano Mendes de Almeida, ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.
Segundo a Wikipédia, citando a obra de Elio Gaspari sobre a Ditadura Militar instaurada em 1964, Candido Mendes de Almeida "durante o Regime Militar relacionava-se com desembaraço com a esquerda e direita, abrigou perseguidos durante o governo de Castelo Branco, ao mesmo tempo que se tornava amigo de Golbery do Couto e Silva, com quem negociava a fundação de um centro de estudos políticos. Foi um dos responsáveis pela CNBB denunciar com mais severidade os casos de tortura no Brasil. Em 19 de fevereiro de 1974, promoveu uma reunião de 3 horas entre Golbery e D. Paulo Evaristo Arns em que se discutiu as torturas realizadas pelos militares".
Ainda segundo a Wikipédia, "sucedeu ao pai no título de conde de Mendes de Almeida, criado pelo Vaticano para seu avô, Cândido Mendes de Almeida (filho)".
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Candido Mendes de Almeida morre aos 93 anos - Instituto Humanitas Unisinos - IHU