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Raízes e flores luso-bretãs na Europa cristã batizada

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06 Janeiro 2022

 

"A fé e práticas cristãs populares portuguesas combinam bem com a fé dos bretões e por isso não surpreende que nas comunidades da diocese de Rennes se contem centenas de casamentos mistos. Nem surpreende que em tempos de descristianização e paganização a fé das comunidades luso-francesas (e luso-gaulesas bretãs) mantenham grande resiliência na suas práticas cristãs, mesmo, ou precisamente, por serem de tendência popular e resistentes à erudição da cultura em que predomina a indiferença da fé cristã", escreve o Pe. Aires Gameiro, capelão Casa de saúde S. João de Deus, no Funchal (Portugal). 

 

Eis o artigo. 

 

A Igreja Católica está a crescer 16 milhões por ano e à beira de atingir 1 bilhão e 400 milhões de fiéis. Na Europa os imigrantes fazem alguma diferença. Neste tempo de Natal lembro e saúdo os amigos de Bretanha e as festas de Nossa Senhora de Fátima de 2004 e 2011 que celebramos juntos em comunidades luso-francesas que se inseriram em 60 anos de festas de Nossa Senhora de Fátima em comunidades mistas. Os portugueses vinham mais do centro-norte de Portugal. Perante as investidas laicistas atuais contra a cultura cristã na Europa, como a última a recomendar que não se use a palavra Natal por não ser inclusivo; e uma outra da enfermeira nigeriana a trabalhar no hospital universitário de Croydon, Inglaterra, que foi proibida de usar o seu pequeno crucifixo ao pescoço que usa há 40 anos, considero uma graça ter colaborado em dezenas de celebrações cristãs católicas na França. As mais significativas foram na Bretanha, dioceses de Rennes e Saint-Brieuc, e ainda em Agen, em festas de Nossa Senhora de Fátima com emigrantes portugueses e com franceses. Estas notas são um devido muito obrigado pelos convites do Pe. André Daugan e Pe. Rui Pedro; e um bem-haja a todos os que celebramos a nossa fé cristã em terras da Bretanha.

Feliz Natal em tempo de caminho sinodal. Estendo a minha gratidão a tantos outros em dezenas e dezenas de celebrações nas minhas estadias de celebração, estudos, cultura e visitas a sobrinhos na França; talvez visitas a somar um ano, de 1957 a 2011. Não é pouco, hoje, continuar unido a Jesus Cristo em tempos de miríades de anticristos, desde os negacionistas da cultura cristã, os indiferentistas e os de linguagem de ódio à cultura cristã da Europa. Infelizmente, apoiadas por censuras ideológicas ao Evangelho, dos Big Média e Big Webs. Uns não querem que se fale do Natal; outros, que não se façam presépios públicos, não se mostrem cruzes, não se construam igrejas nos seus países, mas querem construir mesquitas nos países de cristãos. Para muitos parece que fazia bem uma visita aos que à entrada do inferno da Divina Comédia de Dante, se sentem contrariados por não serem aceitos no inferno nem no céu; são os indecisos perpétuos, nem fiéis nem rebeldes a Deus, vivem só para si como deuses de si mesmo.

O retrocesso da democracia, diz o Papa Francisco, leva a laicização líquida e a apagar a civilização cristã da Europa, deixando-a vazia e às escuras a caminho do aumento dos homicídios e suicídios. Estas práticas cristãs da Bretanha deixaram boas lembranças de fé popular simples e genuína dos emigrantes das nossas celebrações. A fé e práticas cristãs populares portuguesas combinam bem com a fé dos bretões e por isso não surpreende que nas comunidades da diocese de Rennes se contem centenas de casamentos mistos. Nem surpreende que em tempos de descristianização e paganização a fé das comunidades luso-francesas (e luso-gaulesas bretãs) mantenham grande resiliência na suas práticas cristãs, mesmo, ou precisamente, por serem de tendência popular e resistentes à erudição da cultura em que predomina a indiferença da fé cristã. Bastantes sacerdotes franceses optaram mesmo por se familiarizarem com as práticas cristãs em Portugal, e até aprender a língua portuguesa, indo alguns ao ponto de se tornarem professores dela em França, com o Pe. André que combinou a docência na Universidade de Rennes com um apostolado evangelizador de proximidade com as comunidades mistas. Em Saint Malo também me surpreendeu um amigo da língua portuguesa doutorado em Gil Vivente e as mulheres. Nem admira, o mar de Lisboa manteve muitos contatos com os da Bretanha onde visitei vestígios com o meu anfitrião.

Como não lembrar e agradecer aquela experiência na festa de Nossa Senhora de Fátima em La Péinière com pequena multidão a confessar-se, recitar o rosário, celebrar e cantar em procissão de louvor e alegria continuada nos convívios do arraial em tão belo parque. Como esquecer a festa semelhante com procissão em Saint-Brieuc. E os dias de contemplação pelas orlas marítimas, rio Rance, as cidades de Léhon e Dinan com os Irmãos de S. João de Deus, com a Casa onde a fundadora Joan Jugan começou a Congregação das Irmãzinhas dos Pobres, a costa de Cancale. Muito significativa, pela riqueza espiritual, foi a peregrinação, celebração e visita à Casa dessas Irmãzinhas dos Pobres, em Saint-Pern, logo ao lado de Landujan, onde um amigo me alojou em chalé bretão de família, rodeado por horta biológica. A capital alfarrabista de livros usados, Bécherel, permitiu compra gozosa com os olhos. Deu em enriquecimento espiritual a visita a Monfort-sur-Meu com celebração e ágape na Casa de S.Luis Grignon de Monfort e outra visita a Iffendic com o Maire português Martins, e a contemplação do grandioso e belo vitral da igreja. Há ainda as lembranças dos grandes megálitos de Lampouy e a sua via romana.

A Bretanha oferece dezenas de santuários e sítios a visitar. Peregrinar pelo local onde faleceu S. Bento Menni restaurador e fundador em Dinan; pelo Santuário de Nossa Senhora de Pontmain onde concelebrei com uma grande peregrinação presidida por um bispo, permite mergulhar na cultura e patrimônio cristão. A Bretanha bem merece ser apreciada pela sua história de fé cristã que hoje tantos políticos de ideologista marxista teimam apagar para deixar espaço ao anticristão. Como Portugal, também a Bretanha como parte da Filha primogênita da Igreja anunciou o Evangelho pelo mundo. Já tive a alegria de mergulhar na marca da devoção de Santa Ana que a Bretanha levou para o Canadá, a monumental Basílica de Santa Ana de Beaupré, na margem do rio São Lourenço em Quebeque. Estamos no tempo de Natal que celebra a síntese divina-humana da História Universal e da cultura cristã, a mais significativa do mundo. Por Maria e pelo Espírito Santo nos veio Jesus Cristo, que celebramos como o Menino Jesus e nos salvou dando a vida por nós na cruz. Bom Natal de Cristo e nosso. 

 

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