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Igreja, um obstáculo para a fé? Artigo de Severino Dianich

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03 Janeiro 2022

 

Somente cristãos humildes e uma Igreja humilde, também na voz dos mais altos representantes das suas instituições, serão capazes de retomar com vigor a grande missão da proposta da fé em Jesus aos homens e às mulheres do nosso tempo.

A opinião é do teólogo e padre italiano Severino Dianich, cofundador e ex-presidente da Associação Teológica Italiana e professor da Faculdade Teológica de Florença. O artigo foi publicado na revista Vita Pastorale, de janeiro de 2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Deus sim, Igreja não! É um ditado que levanta, embora grosseiramente, uma questão complexa e que deve levar a pensar quem se preocupa com a difusão do Evangelho. O fato é que existem fiéis que vivem experiências religiosas sem terem a necessidade de pertencer a uma Igreja. Grandes religiões animam a fé de massas de fiéis, sem chamá-los a se inserirem em alguma agregação social bem determinada, como as Igrejas cristãs, independentes de qualquer outra instituição, em primeiro lugar do Estado.

Em uma Igreja, compartilha-se uma profissão de fé comum, aceitam-se algumas regras de comportamento e pratica-se um culto comunitário, como momento privilegiado da comunhão com Deus e lugar fontal da sua graça. Tanto é verdade que o termo Igreja é usado apenas quando se trata de uma comunidade cristã.

O Islã, no qual o fiel se sente pertencente à grande comunidade da umma, na realidade, também não tem uma Igreja, isto é, uma instituição transversal às diversas nações, que seja independente de outras instituições e dos Estados.

A Igreja pode ser um obstáculo à fé? A resposta que surge espontaneamente do fundo da alma do cristão é: “Não!”. Mas o reconhecimento de muitas experiências vividas obriga a responder: “Não só pode ser, mas, em muitos casos, de fato é”.

No caso da Europa, é um obstáculo muitas vezes devido à duradoura memória histórica de uma hierarquia eclesial que, antes do fim do Ancien Régime e até ao limiar do nosso tempo, era rica e poderosa, gozava de autoridade e privilégios na sociedade. A manifesta contradição em relação às escolhas de vida de Jesus é para muitos uma barreira à adesão à fé católica.

Para além da história, ainda que sob formas diversas, a incoerência dos comportamentos dos cristãos, observável em muitos casos, tanto na vida dos pastores quanto dos fiéis, continua provocando: Cristo sim, Igreja não.

Nos últimos séculos, houve um profundo compromisso com uma obra apologética, com o objetivo de justificar o passado. Uma obra desesperada e contraproducente, por estar em contradição com os relatos dos Evangelhos, nos quais nunca se tenta justificar a negação de Pedro, ou a fuga dos apóstolos no momento da captura de Jesus, ou os conflitos desagregadores na comunidade primitiva.

João Paulo II estava ciente disso, ele que, reconhecendo que “os pecados do passado fazem sentir ainda, infelizmente, o seu peso e permanecem como tentações igualmente no presente”, declarava à Igreja: “É necessário emendar-se, invocando intensamente o perdão de Cristo. [...] Numerosos cardeais e bispos desejaram que se fizesse um sério exame de consciência, principalmente sobre a Igreja de hoje. No limiar do novo milênio, os cristãos devem pôr-se humildemente diante do Senhor, interrogando-se sobre as responsabilidades que lhes cabem também nos males do nosso tempo. [...] Como não sentir pesar pela falta de discernimento, quando não se torna mesmo condescendência, de não poucos cristãos perante a violação de direitos humanos fundamentais por regimes totalitários? E não será porventura de lamentar, entre as sombras do presente, a corresponsabilidade de tantos cristãos em formas graves de injustiça e marginalização social?” (Tertio millennio adveniente, nn. 34 e 36).

Somente cristãos humildes e uma Igreja humilde, também na voz dos mais altos representantes das suas instituições, serão capazes de retomar com vigor a grande missão da proposta da fé em Jesus aos homens e às mulheres do nosso tempo. Se, apesar das nossas deficiências, temos a ousadia de propor a todos o altíssimo ideal da vida evangélica, é somente porque a mensagem de salvação de Jesus é revelação de um amor tão grande do Pai que nos permite contar com a sua ação para a renovação do mundo, muito mais do que com a nossa, e confiar sempre no seu perdão. São Paulo, com uma crueza que nenhum de nós ousaria reproduzir, fala da “verdade de Deus” que abunda “na minha mentira” (Rm 3, 7).

Francisco, na Evangelii gaudium, n. 26, cita Paulo VI no seu “desejo de comparar a imagem ideal da Igreja, tal como Cristo a viu, quis e amou, ou seja, como sua Esposa santa e imaculada (Ef 5, 27), com o rosto real que a Igreja apresenta hoje” e a consequente “necessidade generosa e quase impaciente de renovação, isto é, de emenda dos defeitos, que aquela consciência denuncia e rejeita, como se fosse um exame interior ao espelho do modelo que Cristo nos deixou de Si mesmo” (Ecclesiam suam, n. 12).

Para que se possa retomar a evangelização nestas nossas terras de antiga tradição cristã, a renovação em sentido mais evangélico dos modos de ver e julgar as coisas, assim como dos modos de viver, se impõe não só a cada fiel, mas também ao estilo pastoral das paróquias, às comunidades de vida consagrada, aos grupos, às associações e aos movimentos cristãos.

Nesse empenho, estão envolvidas as próprias grandes instituições eclesiais, desde aquelas responsáveis pela organização da Igreja universal até às cúrias diocesanas e às ordens religiosas. Existem, de fato, “estruturas eclesiais que podem chegar a condicionar um dinamismo evangelizador” (EG 26) e que precisam de um contínuo controle das suas dinâmicas no confronto com o estilo evangélico de agir, para que “se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual do que à autopreservação” (EG 27).

 

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