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Síria: Assad demite o Grande Mufti

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27 Novembro 2021

 

Na semana passada, o presidente sírio Bashar al-Assad emitiu um decreto pelo qual extinguiu o cargo de Grande Mufti da República e destituiu Ahmed Hassoun, que ocupava o cargo desde 2007. Todas as prerrogativas deste último foram transferidas para o Conselho Supremo de Jurisprudência, uma instituição nascida em 2018 no Ministério dos Assuntos Religiosos e na qual estão representados os expoentes de todas as confissões religiosas presentes na Síria. Uma decisão histórica porque, como analisou o site de notícias sírio al-Sūriyā, é a primeira vez na história do país que este cargo é oficialmente abolido do estado.

 

A reportagem é de Chiara Pellegrino, publicada por Fundação Oasis, 25-11-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

No al-Jazeera, o professor de filosofia ética Mu'taz al-Khatib definiu a decisão de Assad como "um ato político" com que o presidente pretende 1) nacionalizar a religião, colocando-a sob seu controle direto; 2) marginalizar ainda mais o componente sunita em favor da minoria xiita, na verdade fazendo um favor ao Irã ao qual Assad deve a sobrevivência de seu regime. Essa decisão, explicou al-Khatib, deve ser lida à luz do processo de xiitização que está em curso há praticamente uma década e que está mudando o mapa confessional do país. A Síria estaria se preparando para seguir o exemplo do Líbano, onde uma confissão é privilegiada em detrimento das outras, causando uma fragmentação maior ainda da sociedade.

 

Mas quem é o Sheik Ahmed Hassoun? Esta pergunta foi respondida pelo escritor sírio Ammar Dayoub no al-'Arabī al-Jadīd, um jornal com sede em Londres conhecido por hospedar vozes dissidentes. De fato, Dayoub o retrata como um homem não particularmente estimado nem em Aleppo, sua cidade natal, nem em Damasco, que o adotou na década de 1990 quando ele se tornou membro do Parlamento e novamente em 2005, quando foi nomeado Grande Mufti da República. Homem de confiança da família Assad, próximo dos serviços secretos, que o escolheram por motivos políticos mais que por sua profundidade religiosa (ele teria se formado na Universidade de al-Azhar, mas em literatura árabe, não em Sharia), Hassoun sempre foi muito impopular, mesmo entre os sheiks sírios, e desde sempre inimigo ferrenho do ministro de assuntos religiosos Muhammad 'Abd al-Sattar al-Sayyid, que hoje de fato herdou as prerrogativas do mufti deposto.

 

A decisão de Assad enfureceu o Conselho Islâmico Sírio, uma instituição com sede em Istambul que reúne os ulemás sírios da oposição. O Conselho acredita, de fato, que "ao abolir a posição de Grande Mufti da República, Assad fez um favor ao walī al-faqīh [o líder supremo iraniano, o aiatolá Khamenei]" e que seu gesto seja uma tentativa de desnaturar a identidade síria e reduzir o papel da maioria sunita em benefício dos xiitas ligados ao Irã. Desafiando o decreto presidencial, no sábado o Conselho nomeou Grande Mufti da República Síria o Sheik Osama Abdul Karim al-Rifa'i.

 

Tal iniciativa recebeu os aplausos da oposição síria, em particular do Governo provisório sírio (formado pela oposição de algumas áreas do norte da Síria), que elogiou o Conselho e felicitou o recém-eleito Grande Mufti, como relatou o jornal londrino al- Quds al-'Arabī. Para o Al-Jazeera, a reinstauração do cargo é uma "restauração política simbólica" mais que um ato de valor religioso efetivo, enquanto para o 'Arabī21 foi um ato de força destinado a preencher o vazio criado pela decisão de Assad e bloquear a tentativa do regime de "subverter o cenário religioso sírio".

 

O caso também proporcionou uma oportunidade para refletir sobre as relações de força entre os estados árabes e suas lideranças religiosas. Especificamente, no Asas Media, o intelectual libanês Ridwan al-Sayyid identificou, de forma um tanto arbitrária, três configurações diferentes das relações entre governantes e líderes religiosos. Alguns países exercem um controle direto e quase total das instituições religiosas (Arábia Saudita, Egito e Marrocos); outros, especialmente aqueles governados por regimes militares, escolheram o caminho do ostracismo e da marginalização (Síria, Iraque, Líbia e Argélia); outros ainda optaram pela neutralidade (Líbano, Jordânia, Mauritânia, Tunísia e Sudão). Três modelos diferentes com consequências diferentes: de acordo com al-Sayyid, de fato, em países que colocam os líderes religiosos no ostracismo, os episódios de violência cometidos em nome da religião seriam muito mais frequentes.

 

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