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2 de novembro de 2021: dia dos falecidos para ficar na memória

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04 Novembro 2021

 

"Que horizontes e que alternativas se desenham diante da crise, do caos e da barbárie?!... Evidentemente a pergunta não tem resposta imediata, mas deixa no ar um desafio que nos envolve a todos e todas! Precisamos voltar a respirar", escreve Alfredo J. Gonçalves, cs, padre, vice-presidente do SPM – São Paulo.

 

Eis o artigo.

 

Exatamente hoje, 2 de novembro/21, dia em que celebramos a memória de todos os defuntos, o mundo passa de 5 milhões de mortos pela pandemia Covid-19. Essa cifra ultrapassa os 600 mil no Brasil, país que ganha uma lamentável “medalha de prata” nessa corrida às avessas.

Para além desses números e estatísticos, como bem sabem os familiares, parentes e amigos de cada um, ocultam-se nomes e sobrenomes, rostos, histórias, vidas, esperanças e sonhos precocemente interrompidos. Para não falar das centenas de milhares de família enlutadas: órfãs do avô ou da avó, do pai ou da mãe, de irmãos e irmãs, de marido ou esposa, de filhos e filhas, de primos e primas e quantos outros graus de parentesco! Enlutados que, em muitos casos, sequer tiveram o conforto de velar, despedir-se e sepultar dignamente seus entes queridos. Eles partiram, vítimas de uma política de estado que, se não mata ostensivamente, deixar morrer.

Talvez o que mais causa sofrimento e revolta é que tudo poderia ser diferente. Muitas perguntas e dúvidas emergem da tragédia. Interrogações prenhes de mágoas, dores e não poucas suspeitas. Por que o titular do Ministério da Saúde foi substituído nada menos do que quatro vezes no decorrer da pandemia? Por que entre 2020 e 2021, no período mais agudo do flagelo, o general Eduardo Pazuello, sem qualificação na área da saúde, assumiu a gestão da pasta, assessorado por outros militares do exército? Por que faltou oxigênio em algumas regiões do país, de modo particular na cidade de Manaus?

Por que foram tão protelados os contratos para a compra das vacinas, ao mesmo tempo que as autoridades sanitárias, e sobretudo o presidente da república, recitavam drogas sem eficácia comprovada contra o coronavírus? Por que o descaso, o desmonte, o escárnio e a negligência, tanto no aberto menosprezo às medidas preventivas no combate ao coronavírus quanto na indiferença diante de milhões de pessoas atingidas de uma forma ou de outra? Enfim, por que expressões tão bizarras e descabidas por parte do chefe da nação, tais como o debochado “e daí, todos devem morrer mesmo”; ou a famigerada “gripezinha”, e ainda o depreciativo “maricas” e o autossuficiente “sou um atleta”– para não se estender demais sobre declarações igualmente vexatórias e afrontosas.

O desfile doloroso de tantos nomes, rostos, histórias e famílias ocorrerá na memória de muitos brasileiros e brasileiras neste 2 de novembro de 2021. Igrejas e cemitérios serão testemunhas de numerosos traumas regados de lágrimas, de feridas fundas e mal cicatrizadas, de sofrimento sem remédio – mas sobretudo de dores e dramas pisoteadas e vilipendiados justamente pelo abuso, prepotência e arrogância de quem devia evita-las. Aqui a ideologia perniciosa do negacionismo exerceu um papel extremamente corrosivo.

Se os efeitos nocivos da própria pandemia, por si só, já se revelam suficientes para esgarçar o tecido social, as coisas se tornam clamorosamente mais graves quando a autoridade máxima do país se empenha em sabotar, corroer e destruir pela raiz os meios e medidas sanitárias de combate a esse inimigo invisível e letal.

A essa altura, não seria exagero perguntar qual o vírus mais letal – se o Covid-19 ou a atitude de negacionismo. O primeiro atinge o corpo, asfixia os pulmões e impede respirar; o segundo corta o fio da confiança com o qual se costuram as relações humanas em todos os níveis: interpessoal, familiar, comunitária, social, político, cultural, científico, emocional, psíquico, espiritual!...

A desconfiança passa então a permear todo e qualquer laço de amizade, todo e qualquer encontro, toda e qualquer conversa de rua ou de casa, todo e qualquer debate livre, todo e qualquer tratado de arte ou ciência, todo e qualquer acordo nacional, regional ou internacional.

Rompido o fio tênue, às vezes tácito, da confiança; quebrado o contrato social, que tão profundamente marcou o mundo moderno em seus avanços históricos e artísticos, tecnológicos e científicos, o que nos resta esperar em relação ao futuro?!... Que horizontes e que alternativas se desenham diante da crise, do caos e da barbárie?!... Evidentemente, a pergunta não tem resposta imediata, mas deixa no ar um desafio que nos envolve a todos e todas! Precisamos voltar a respirar!

 

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